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O almoço na casa dos pais
Regina


       O almoço na casa dos pais

Despertador tocando, sirene de ambulância passando, era estranho nada disto estava acontecendo nesta manhã, foi que Julinho percebeu que era sábado, ficou mais um pouco na cama, ele não era muito de religião mais sempre tentava rezar pra ter um dia bom, com isso adormecia novamente.
O telefone tocou ele demorou pra atender antes deu uma boa olhada com os olhos meio fechados e sonolentos, Mariana ligando pra lembra ló que toda família estava esperando para o almoço.
Julinho agradeceu a irmã mais nova, correu se vestir, tinha umas roupas na cadeira, foi logo pegando uma. mas quando se olhou no espelho levou um susto, sua camisa estava com uma mancha de molho horrível, sem contar que estava amassada, não seria bom chegar com essa aparência na casa dos pais, vestido de mendigo.
Olhou no relógio não era tão tarde assim, Mariana é que tinha ligado mais cedo que de costume, era uma peste de adolescente, que gostava de pregar peças no irmão,.
tomou uma ducha e se vestiu melhor, foi para o sagrado almoço em família, sabia que não era o convidado de honra mais tinha que estar La.
ouvir seus pais elogiar Bette sua irmã, que era   um ano mais nova,   tinha terminado a faculdade de medicina e já estava empregada em um hospital particular, era assistente de um medico conhecido.
sem falar que estava com vários projetos incríveis de fazer cursos pra fora do país, enquanto Julinho trabalhava como repórter em uma emissora de radio.
Quando chegou sua mãe apareceu toda animada contando que Bette estava trazendo alguém, todos estavam com a maior expectativa, eles nunca trazia ninguém, seu pai dizia que era melhor assim, tinha que firmar na carreira antes de arranjar um namorado sério.
Julinho já tinha levado suas namoradas pra eles conhecerem, mas apenas uma foi aprovada pelos pais, que achavam que as garotas de hoje são alienadas de mais, para não falar outra coisa.
Luiza a única que foi aceita lhe dispensou depois de quatro meses de namoro, achava que ele era acomodado de mais ela tinha outras prioridades.
Julinho sabia que tinha de tomar um rumo na vida, mas por mais que tentasse jamais seria bom o bastante na visão dos pais, somente Marina o achava o máximo, um irmão famoso falando no radio, sempre estavam juntos e eram amigos.
Bette era uma pessoa perfeita, estudava muito, tinha facilidade em aprender línguas, falava até alemão.
Marina tinha dado sorte em ser a caçula, ficava de fora das comparações, por ter uma boa distancia de idade deles dois.

Julinho sentia não estava conversando com os pais, mais sim   estar sento interrogado, respondia   adorava seu trabalho,   afirmava que teria seu próprio programa de radio em pouco tempo, seu pai ficou desconfiado que o filho estivesse de conversa fiada, mas tentava não ser mais critico que já era.
Marina queria saber de Luiza, Julinho fez sinal de silêncio para ela, que sorria maldosamente fazendo gesto que iria tocar no assunto perto da mãe, ela certamente o culparia por isso, diria que ele não conseguia manter um namoro com uma garota boa de família, não importava sempre era sua culpa.                                                                   
          Bette estava demorando a chegar, Marina reclamava estava com fome, Julinho jogava um joguinho e fingia estar olhando seus emails no celular, seu pai verificava se o vinho favorito de Bette estava na temperatura certa, sua mãe dava ordem pra cozinheira, o molho da carne deveria ficar como a Bette gostava.
era irritante ver tudo isso, mas Julinho não dava mais tanta importância já tinha superado, depois de tantos anos sendo comparado com a irmã.
       Finalmente o carro de Bette parou na porta da garagem, Marina correu pra ser a primeira a abraçar a irmã.
ela desceu do carro e correu abraçar a irmãzinha que esperava dando pulinhos de alegria, depois foi abraçar os pais, por ultimo se jogou em Julinho assim como fazia quando garota.
falou em seu ouvido que queria lhe apresentar uma pessoa especial, foi quando a porta do carro do lado do carona se abriu, saiu uma mulher alta de cabelos castanhos de olhos verdes, todos ficaram parados sem fala olhando para ela.
Marina foi a primeira a cumprimentar a moça, Julinho ficou olhando os pais que estavam decepcionados com a surpresa, eram extremamente preconceituosos e não sabiam o que fazer.
estavam parados sem fala, mais aos pouco se aproximaram da tal pessoa especial, afinal era alguém que Bette queria que eles conhecessem.
A moça era bonita muito educada, tinha vários projetos sociais, a família tinha um laboratório de nome conhecido, com esse currículo acabou por conquistando todos, até mesmo o pai de Bethe que era conservador, Julinho adorava ver seus pais ficarem constrangidos.
Mas concordava com eles, Bette era melhor mesmo,   até a namorada dela era mais elegante, preparada intelectualmente que as suas, certamente quando o susto de souber que sua filha gostava de garotas passasse, Julinho iria ouvir isso dos pais.


Biografia:

Este texto é administrado por: Hilza Regina Durei
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