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Na sua empresa a Psicologia não passa do hall de entrada?
arletesalante@gmail.com

Resumo:
Não existem ambientes perfeitos, mas podem existir (e existem) gestores comprometidos com fomentar culturas empresariais que visam ao contínuo aprimoramento de práticas e relações saudáveis com boa comunicação.

O meu primeiro artigo para o Linkedin “A Psicologia e o engano empresarial” teve uma curiosa repercussão: pessoas próximas, profissionais de diversas empresas, de modo privado, manifestaram sua concordância, inclusive relatando situações de desvalorização e brincando que enviariam para seus superiores. É claro que isto não vai acontecer, ainda são muitos os ambientes de coação psicológica e pouco maturidade para feedback. E a Psicologia, o que tem com isso?
É fácil constatar que a Psicologia não passa do hall de entrada das empresas, quando lá consegue chegar. Os processos de seleção de candidatos a vagas ou as avalições psicológicas são este hall de entrada. Em algumas ocasiões é convidada a entrar na sala, numa visita rápida: a fatídica palestra motivacional. Existem algumas crenças limitantes por parte de muitos gestores antigos (não necessariamente de idade), que pessoas precisam ser motivadas ao invés de compreendidas. Há uma grande dificuldade de um humano ouvir outro humano, questão que está bem além da mera comunicação. A palestra motivacional é a mágica que transforma, uma “injeção de ânimo” em uma hora, e pasmem: então tudo resolvido, todos felizes! Uma expectativa que beira a infantilidade para, logo depois, vir a frustração e a acusação, também infantil: a Psicologia não resolve.
Quando a Psicologia ganha espaço e pode entrar sem tanta cerimônia, especialmente se for na condição de consultoria (porque assim age com autonomia), muitos fantasmas são descobertos nos quartinhos escuros e empoeirados do inconsciente coletivo empresarial, que formam a cultura local.
Quando a Psicologia ganha espaço, ela pode espantar os fantasmas que reinam tranquilos e são alimentados através de conflitos velados, dos assédios morais e sexuais que fragilizam e escravizam colaboradores, do sexismo tirânico, dos medos, e tantas outras questões encobertas. Muitas são as dinâmicas relacionais nocivas que reinam nos ambientes profissionais tóxicos que, muitas vezes, não são tratadas para não comprometer pessoas, cargos, reputações, vantagens etc. No entanto, dão ibope no “rádio corredor” com as devidas distorções motivadas pela insatisfação e pela negatividade em ação.
Os feedbacks que identificam, que reconhecem aspectos adoecidos nos seus ambientes profissionais, contribuem para a reflexão e ao aprimoramento do negócio, alertando para a retomada do core business perdido.
Não existem ambientes perfeitos, mas podem existir (e existem) gestores comprometidos com fomentar culturas empresariais que visam ao contínuo aprimoramento de práticas e relações saudáveis com boa comunicação. Tudo isso produzindo vida e alegria dos colaboradores em poder contribuir para o negócio. Não existem pessoas, gestores ou líderes perfeitos, mas podem (e existem) humanos se relacionando com humanos, gerando comprometimento, desenvolvimento integral, crescimento e lucro.
A desconexão interna de empresa que evita resolver seus conflitos relacionais se reflete na relação com seus clientes. Num momento global de grandes mudanças no mercado, a escolha dos clientes é por empresas que se conectem com suas necessidades, oportunizando melhores experiências relacionais. A vida é muito curta para persistirem as experiências ruins. Fica a dica!

Psicóloga Arlete Salante
CRP 07/22612
www.arletesalantepsicologia.com.br
arletesalante@gmail.com


Biografia:
Vivo o poder transformador da Psicologia na vida das pessoas promovendo o desenvolvimento humano. Fui viver em Brasília (DF), em 2001, e lá fiquei por 14 anos, deixando de ser apenas gaúcha para me tornar brasileira. No contato diário com pessoas de todos os estados, além de muitos estrangeiros, alarguei minha cultura, ampliei e enriqueci minha visão de Brasil, de mundo, de sociedade, de Psicologia, de economia, da política, e do funcionamento dos meios de comunicação de massa. Fui consultora da FGV (RJ) atuando com profissionais de diversos órgãos do Governo Federal e, com o olhar da Psicologia, enxerguei o Brasil por dentro, além das aparências e cargos. Aprendi muito, me capacitei como profissional na experiência prática de longas jornadas de trabalho, sempre embasada por estudo contínuo, especializações e cursos. Abri meu Consultório de Psicologia que se tornou a Espaço Clínico, uma clínica de Psicologia com equipe de psicólogas especializadas em atendimento clínico. Assim, tive minha experiência de gestora, dividindo meu tempo entre psicoterapia, eventos da clínica, liderar a equipe e administrar o meu negócio que, por sucesso, foi vendido. Era hora de mudar e, em 2010, fui trabalhar na Câmara dos Deputados para o desenvolvimento humano por meio de projetos nacionais relevantes aos brasileiros, como o Marco Legal da Primeira Infância e a política sobre drogas. Trabalhei com líderes políticos e aprendi na prática a psicologia da liderança em ação. Em 2014, retornei ao RS, transferi parte das minhas atribuições, intensifiquei novamente minha atuação como Psicoterapeuta e Consultora. Tornei-me docente de graduação e de pós-graduação. Assino uma coluna semanal no jornal local, chamada de Psicologia na Prática, que mantive por dois anos. Hoje, sou coautora em três livros de publicação nacional. Ministro palestras e cursos, atuo em consultoria empresarial, grupos de mulheres e sou doutoranda em Psicologia. Pesquiso a subjetividade feminina a partir da Psicanálise de Gênero, recentemente desenvolvida na Argentina, o que permite novos e libertadores olhares para a condição psicológica das mulheres. Você encontra mais sobre meu trabalho e publicações no site: www.arletesalantepsicologia.com.br
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