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SensAÇÃO, percepção e autoCONHECIMENTO
arletesalante@gmail.com

Resumo:
Mais informações: https://www.youtube.com/watch?v=fL040eKYXNA&t=4s

De maneira geral, nós, humanos, perdemos o nosso contato com as sensações e as percepções que nos causam os ambientes, as pessoas e as situações que vivemos. Estas funções são, em grande parte, desconsiderados na educação. Nos condicionamos, desde criança, a seguir modelos e normas sociais e familiares. As emoções tendem a ser desconsideradas ou negadas e toda análise se faz em razão ao mundo externo, por uma consciência moldada e dominada por modelos preestabelecidos.
O certo e o errado não são compreendidos pela experimentação própria, mas sim por discursos e olhares dos adultos que inferem suas verdades e, na maioria das vezes, imprimem os seus estereótipos nas crianças. Logo, a consciência não se forma exata, uma vez que segue a ordem de um outro, e estes condicionamentos tornam-se as leis para viver. Com isso, vem o desconhecimento de si e a falta de inteligência emocional.
Vive-se à distância da sensação e da percepção, que são nossas informações mais exatas. Temos indicadores receptivos que passam as informações pelos sentidos e pelas variações internas emotivas e psíquicas.
É preciso saber se ouvir, ouvir o corpo em suas variações fisiológicas e emocionais. É preciso compreender a origem e o sentido de cada emoção, se é um condicionamento do passado ou se é atual e coerente ao expressar uma reação ao momento presente. Nossas emoções têm poderosos efeitos nos processos do pensamento, em como pensamos e também no conteúdo do pensamento: no que pensamos.
A percepção direta e imediata colhe o real mediante à vida no contato com as pessoas ou situações. No entanto, nem sempre temos a compreensão desta linguagem com a mesma precisão em que vivemos. Nossa forma de pensar, nossos complexos e nosso modelos fixos de ver a vida ou nos relacionarmos tendem a moldar a leitura da percepção e, assim, ocorrem as distorções de realidade. Por exemplo, uma pessoa se sentir atraída, não necessariamente denota um interesse afetivo ou sexual. Pode ser um feeling de inteligências que se atraem, se identificam. Mas se a consciência estiver condicionada ao padrão comportamental baseada na cultura de gênero, pode haver muita confusão emocional, perda de uma amizade ou de uma parceria de inteligência com provável ganho mútuo.
Sempre podemos amadurecer e compreender com maior exatidão nossas percepções. Podemos nos compreender e nos libertar de padrões comportamentais que limitam nossa vida e geram confusão.
Quanto maior o desenvolvimento psicológico, melhor se torna a vida. Quanto maior o autoconhecimento que a psicoterapia proporciona, mais fácil é entender o que é real porque paramos de criar fantasias e negatividades que distorcem a realidade.
O verdadeiro autoconhecimento traz lucidez, liberdade, autonomia existencial, coerência e compreensão clara da vida. Só assim podemos escolher o que é válido para cada momento.
Mais informações: https://www.youtube.com/watch?v=fL040eKYXNA&t=4s

Psicóloga Arlete Salante
CRP07/22612
www.arletesalantepsicologia.com.br


Biografia:
Vivo o poder transformador da Psicologia na vida das pessoas promovendo o desenvolvimento humano. Fui viver em Brasília (DF), em 2001, e lá fiquei por 14 anos, deixando de ser apenas gaúcha para me tornar brasileira. No contato diário com pessoas de todos os estados, além de muitos estrangeiros, alarguei minha cultura, ampliei e enriqueci minha visão de Brasil, de mundo, de sociedade, de Psicologia, de economia, da política, e do funcionamento dos meios de comunicação de massa. Fui consultora da FGV (RJ) atuando com profissionais de diversos órgãos do Governo Federal e, com o olhar da Psicologia, enxerguei o Brasil por dentro, além das aparências e cargos. Aprendi muito, me capacitei como profissional na experiência prática de longas jornadas de trabalho, sempre embasada por estudo contínuo, especializações e cursos. Abri meu Consultório de Psicologia que se tornou a Espaço Clínico, uma clínica de Psicologia com equipe de psicólogas especializadas em atendimento clínico. Assim, tive minha experiência de gestora, dividindo meu tempo entre psicoterapia, eventos da clínica, liderar a equipe e administrar o meu negócio que, por sucesso, foi vendido. Era hora de mudar e, em 2010, fui trabalhar na Câmara dos Deputados para o desenvolvimento humano por meio de projetos nacionais relevantes aos brasileiros, como o Marco Legal da Primeira Infância e a política sobre drogas. Trabalhei com líderes políticos e aprendi na prática a psicologia da liderança em ação. Em 2014, retornei ao RS, transferi parte das minhas atribuições, intensifiquei novamente minha atuação como Psicoterapeuta e Consultora. Tornei-me docente de graduação e de pós-graduação. Assino uma coluna semanal no jornal local, chamada de Psicologia na Prática, que mantive por dois anos. Hoje, sou coautora em três livros de publicação nacional. Ministro palestras e cursos, atuo em consultoria empresarial, grupos de mulheres e sou doutoranda em Psicologia. Pesquiso a subjetividade feminina a partir da Psicanálise de Gênero, recentemente desenvolvida na Argentina, o que permite novos e libertadores olhares para a condição psicológica das mulheres. Você encontra mais sobre meu trabalho e publicações no site: www.arletesalantepsicologia.com.br
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