Água brotou dos meus olhos sedentos,
sangue grudou na face o pejo.
E afogou minh'alma cativa.
Turbilhão! Sei lá! Manancial de desejo.
Quando desafoguei a amargura que trouxe
essa utopia de em tua marcha trilhar,
implorei ao cupido uma só noite
e penetrei esse teu debochado olhar.
Arrebentam-se as fibras do sonho
soltando os véus que encobrem a fúria
dos braços, pernas, bocas... possessão!
Coquetel brindado na luxúria.
|