No Quênia, mais de 30 milhões de pessoas não possuem conta bancária. Para essas pessoas, fazer transferências financeiras ou pagamentos é um processo difícil, demorado e inseguro. Muitas delas costumam enviar dinheiro para suas famílias regularmente, e outras tantas são microempreendedoras que fazem e recebem pagamentos diariamente.
Foi para resolver esse processo demorado e inseguro que a M-Pesa foi criada em 2007, a empresa oferece um serviço que permite aos seus usuários realizar transferências e pagamentos por meio de SMS, de forma rápida e segura. O cadastro exige somente a cédula de identidade, e não é necessário ter uma conta bancária, além do cadastramento ser gratuito. Cada trasferência, pagamento, depósito e retirada de dinheiro tem um custo, dependendo do valor utilizado na transação. Exemplo, uma transferência para outro usuário de 1000 Hks (US$ 11,50) tem uma taxa de 30 Khs (US$ 0,35).
Com três anos no mercado, o serviço atraiu dez milhões de pessoas, representando 11% do PIB do país e 45% da população adulta.
No Brasil, o acesso a esses processos já acontece, em sua maioria, de forma segura. Entretanto, alguns setores da população costumam exigir a desburocratização de alguns serviços. É preciso estar de olhos abertos, pois nunca se sabe de onde virá o próximo grande salto.
Mas afinal, o que são negócios de impacto social? São negócios que buscam associar lucro financeiro com o impacto social positivo, ou seja, possuem em sua genética a preocupação com a população de baixa renda. Além disso, os negócios de impacto devem possuir potencial de escala.
A Artemisia é, no Brasil, a principal articuladora de negócios de impacto social, a ONG oferece aceleração para projetos que busquem atender de forma eficiente os negócios de impacto social. A disseminação do conceito de negócios de impacto social é realizada por meio do Movimento CHOICE, criado pela Artemisia para engajar universitários dispostos a mudar o mundo. O CHOICE já impactou mais de 50 mil universitários e formou 527 embaixadores.
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