INSTINTO MATERNO
De onde vem esse instinto que faz um ser atuar com ímpeto de um lobo faminto, em defesa da sua descendência? Ultrapassando todos os ciclos de uma existência, tornando-se inalcançável pela doutrina e pela ciência, um instinto inefável e eterno, designado na língua dos homens como “Instinto Materno”.
Um instinto que muitas vezes exige abdicação, onde quem o possui renuncia ao próprio coração em favor ao amor e a dedicação. Sentimento puro e verdadeiro capaz de banzar o mundo inteiro, sendo imensurável a força deste amor, onde poucos são capazes de compreendê-lo, atribuindo o seu valor.
O instinto maternal é único, e abarca os sentimentos mais sublimes existentes no coração de uma mãe, é uma sensação natural de imediatismo, pois a ligação entre dois seres vai além do imaginável, precedendo até o nascimento, pois se realiza no exato momento em que um encontra-se no interior do outro.
Não há limites impostos para esse instinto, e se houver, será violado incessantemente, pois o único princípio que predomina neste laço eterno é o amor. O amor que transpõe qualquer barreira, que supera o limite da dor, enfrentando desafios e não hesita em se sobrepor.
Definitivamente não há necessidade comprobatória para esse instinto, pois a sua veracidade é demonstrada a cada dia, ao passo que podemos ver mãe arrostando-se com o perigo explícito, para preservar a sua prole, mesmo que seja em detrimento da sua própria vida. Esse instinto que torna uma mãe irracional, pois não há raciocínio lógico quando se trata do instinto maternal.
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