Vida sem vida, oh! Vida fria, vida vazia, que se perde nas enfermidades de cada dia, através de condutas impensadas e conseqüências ignóbeis, está cada vez mais perdida esta vida sem vida!
Deixando-se levar por ínfimos pensamentos, destituindo lares, dissolvendo sentimentos, perdendo-se em juízos sem valor, segregando os que se amam, fomentando tanta dor.
Oh! Vida sem vida, onde os miseráveis são seres transparentes, percorrendo por sendas inalcançáveis pelo elitismo, e ainda sendo gratos pelo pouco que lhes são oferecidos.
Porque vida sem vida? Porque impõe tantos óbices aos desafortunados? Desprovidos de atenção, e por falácias alienados, vivendo em total disparidade, cegos, ignorantes que não percebem a mediocridade. Sendo nefastas suas vidas sem vida, tornando fugaz a felicidade!
Vida sem vida, oh! Vida fria, vida vazia. Perdendo-se nos encômios de tanta notoriedade, fulcrada na contingência, denegando a própria verdade!
Vida Perdida!
Oh!
Vida sem Vida!
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