Somos vítimas das hipocrisias internacionais, que enxergam a nossa nação como o país do futebol, do carnaval e das mulheres lindas. Alguns saem daqui nos criticando, como fez o ator e diretor Silvestre Stalone “Eles queriam até me dar um macaco de presente” Outra piada de péssimo gosto do ator norte-americano Robin Williams sobre os Jogos no Rio de Janeiro, em 2016, causou a revolta de parte dos dirigentes do Comitê Organizador da Olimpíada no Brasil. O ator declarou no programa de televisão Late Show, apresentado por David Letterman, que o Rio de Janeiro havia conquistado o direito de sediar os Jogos pelo motivo de ter enviado “50 strippers e meio quilo de pó” na eleição do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Copenhague, na Dinamarca, no começo de outubro. Os responsáveis em mudar estes estigmas criados na visão dos estrangeiros, são justamente àqueles que deveriam dar exemplo, mas, infelizmente as autoridades do Brasil, estão muito mais preocupadas com o seu ego e riquezas ilícitas do que extinguir este rótulo negativo conquistado. Enquanto isso no “Palácio da Injustiça” cometem atrocidades contra a população, afanando nosso dinheiro e nos deixando à míngua nos hospitais e postos de saúde.
Nosso povo acordou e tardio, mais ainda é tempo de pegar um rodo, vassoura e sabão e varrer os mau políticos que em vez de trabalhar, ficam no exterior ganhando às nossas custas. No dia de votação de uma lei importante, deixam suas cadeiras vazias, são um bando de irresponsáveis, rasgam a constituição e queimam a nossa procuração. Passou da hora de dar um basta nestes abutres. Alguns se escondem atrás do governo, outros falam que é oposição, mas, tudo não passa de uma encenação, ficam observando o termômetro político na mídia e manifestação popular, para definir de que lado estarão. Serpentes, trocam a pele mais continua sendo cobra.
Aproximando a copa do mundo e investimentos de bilhões estão sendo aplicados nas obras de construções e recuperações de estádios, a preocupação em deixar os gramados impecáveis, afastam prioridades, ou seja, tiram de um santo e investe em outro. A imagem do país no exterior já não é muito boa, as estatísticas confirmam, as prioridades não existem, gastos excessivos, corrupção ativa, altos salários dos que se dizem representantes e coronelismo na política, são razões de protestos nas ruas. Não existem partidos nestes protestos e se existirem são um bando de oportunistas e farinha do mesmo saco. Todos tiveram oportunidades e não mostraram serviços.
A população brasileira está abandonada não é de hoje, tem décadas que ocorrem mortes nos postos de saúde e hospitais, devida a falta de estrutura e investimentos. A educação não são das melhores, tanto no âmbito nacional, estadual e municipal. Todos estão deixando a desejar. Não há investimentos no ser humano, somos tratados como animais, somente nos enxergam nas eleições e diante das câmeras e microfones são heróis, não passam de lobo em pele de cordeiro. Dão mau exemplo nas ruas, dirigindo bêbados e sem carteira, entram nos estádios sem arcar com ingressos, aproveitando da função que lhe é confiada “provisoriamente”, andam de carros de luxo, enquanto praticamos ginasticas dentro de ônibus lotados e pagamos um preço absurdo pelas passagens.
No final da década de 1970, até meados dos anos 80, éramos nós jovens da época a percorrer pelas ruas e fazermos manifestação pelas Diretas Já, exigíamos democracia e o fim da ditadura. A segunda vez que fomos para as ruas, em 1992, foi para manifestar contra um presidente playboy , ditador, que levou milhões de investidores à falência e graça a este movimento “cara pintada”veio o impeachment. Depois de mais de três décadas de abandono a população retorna de novo às ruas, para manifestar pelos direitos inerentes à pessoa humana, pois, a exigência pelos deveres são incansáveis. O ato de ir e vir, de ter seus direitos respeitados, de ter saúde e educação de qualidade, são negados a todo instante. Se investissem os valores dos impostos arrecadados neste país na saúde e na educação seria o suficiente. Desconhecemos o destino deste e pergunto para onde vai a arrecadação dos impostos? Se alguém tiver certeza responda-me.
J. CHAVES
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