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Hurricane, de boxeador a escritor, um drama racista
Galdino Mesquita

Aos 29 anos, Hurricane (Furacão) passeava de carro (após perder uma luta onde os jurados corruptos votaram contra ele) e foi preso por um crime que não cometeu. Hurricane era o boxeador favorito de Peso Médio do ano de 1966 nos EUA. Com seu amigo negro John Artis, foi condenado pelo homicídio de três pessoas em um bar. Duas testemunhas brancas (um ladrão) confirmaram os dois negros como os autores do crime. Artis passou 15 anos na cadeia; Rubin "Hurricane" Carter ficou preso até 1985, mesmo com campanhas de artistas e populares clamando sua inocência.

Quase trinta anos depois, em 1993, Rubin recebeu o cinturão de campeão de Peso Médio do Boxe. Sua história está na música Hurricane, de Bob Dylan e no filme sobre sua vida chamado The Hurricane, com Denzel Washington. Em 1976, Bob Dylan lançou sua mais polêmica e longa música: "Hurricane" contando a história de boxeador negro Rubin Carter que foi preso injustamente. A canção abria o disco Desire e lhe rendeu processos por parte de algumas pessoas citadas na letra. No dia 5 de dezembro de 1975, Bob Dylan visitou Hurricane na prisão Clinton State, e cantou para os presos ao lado do boxeador.

No cinema, o lutador foi interpretado por Denzel Washington no filme Hurricane e indicado ao Oscar de melhor ator, em 2000, além de vencer o Globo de Ouro. O filme do diretor Norman Jewison fez um grande sucesso e contou o drama do boxeador negro, que ficou preso 19 anos por uma sentença absurda (com provas forjadas por promotores de justiça corruptos e racistas) e o impediu de disputar o título mundial dos meio-pesados. Na cadeia, Hurricane lia de tudo e escreveu sua biografia.


Biografia:
Jornalista, editor, professor de jornalismo na Universidade Paulista - Unip. Com especialização em Educação Ambiental, pela FSL de Jaboticabal, tem artigos publicados em várias capitais.
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