Na minha vida, nunca vi um desrespeito ao eleitor como este que está ocorrendo em Jundiaí. Não conheço na história das democracias, tentativa de anular uma eleição legítima como a que ocorreu em Jundiaí no último dia 5 de outubro. A simples menção de se cassar alguém por causa de um jantar, reunião ou coquetel é a volta “dos anos de chumbo". A tentativa de anular esta eleição, parece-me coisa de fanáticos do taleban, do Iraque de Sadam ou dos piores governos déspotas africanos, como o de Idi Amin Dada, sangüinário ditador de Uganda. Aqui não é o Haiti. É Jundiaí.
Chega deste clima de terror, de um juiz dizer, todos os dias, para 350 mil pessoas, que vai cassar este ou aquele candidato. Respeito a Justiça. Votei em candidatos legais. Eu já votei e não quero votar de novo. Irei à Justiça com meus familiares e amigos para mover uma Ação Popular contra este ou aquele(s) que estão querendo gastar com eleições ou esbanjando o dinheiro público, contra quem quer fazer novas eleições para gastar milhões do suado dinheiro de nós contribuintes. Isto sim é crime de lesa-pátria, de assalto ao erário etc.
Recuso-me a votar novamente. Não é possível, em 2008, numa democracia, cassar, anular um candidato que almoçou ou jantou com alguém. Até o bispo deveria, então, ser cassado porque tomou chá com bolachas com este candidato. Estive no dia 5 de outubro, pacificamente, na minha seção eleitoral; não vi boca-de-urna, votei conscientemente e já escolhi meus candidatos, um prefeito e outro vereador. Respeito a Justiça, mas irei até às últimas instâncias para combater a gastança, esta sim, promovida por aquele(s) que querem anular o certo e gastar (muito) para fazer o errado.
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