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ÍNDIO
DE PAULO FOG
ricardo fogzy

Resumo:
BOM

ÍNDIO



          Aquele índio
        não o do comercial
     sim, aquele que a ninguém
          te contou o sorriso
      o sorriso da verdade
        ainda o vejo ali
          nú sem preconceito



          Índio de corpo
          escultural
        me fez gritar me silêncio
          dos 7 poderes internacionais
        índio da chama
          quente
           quentissima
        coloque a tanga
       eu a miçanga
        vamos simbora
       pular este doce
          carnaval



          Ali no recreio ou Bráz
      te vejo ainda
            das caravelas
           quebrou o espelho
       se fez o nú
          por que torturas
        a gente miúda
        com palavras lindas
       canções permissivas
           cheia de alegrias
        tom de prazer.



          Índio que planta
     come, cospe
       ali no chão da
        hipocrisia
        quem sabe ali mesmo
    lhe darei meu coração
       você me entrega o seu
          cocar
        seremos um só.


        A sua tribo
       para que cachimbo
        durmo naquele cipó
       índio maltratado
       que fez tanto
      e ainda ouve
        não fez nada.


        Caçar, pescar, colher
          os frutos
        construir sua oca
      acha que é fácil
        vem me ensinar
          a viver de bem
          em paz
          com quem o criou.



        Ouço os lamentos
        talvez mais gritos
        usam gravatas
        mais comem sem
        cinto
        para poder a pança
       estarrancar.


            Ìndio possesso
          com falsas promessas
       um dia ainda
        te digo olá
        me convida para entrar
       na sua oca
        ali morar
        e ai o dia vai se tornar
      uma espécie de alegria
       que cada Kurumi
       vai dizer com sobras
        de sorrisos
        esse ai aprendeu
        o sentido de amar
      sem deixar de sonhar.

                     05022020.....


Biografia:
ler e escrever é minha vida assim
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