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  Texto selecionado
RAFAEL 7 NOVEL 18 ANOS LGBT
DE PAULO FOG
ricardo fogzy

Resumo:
BOM








                                                  5



              As diferenças são as nuances para lá de verdadeiras que nos fazem diferir e sermos felizes, ninguém tem por obrigação ser o que o outro queira.






               A rotina de Bruno e Murilo mudam um pouco, o rapaz passa por médicos e faz outros exames, constatando, Bruno esta com o vírus HIV.
     - E agora?
     - Agora vamos, levante a cabeça á vida não parou por aqui.
     - Sério Murilo.
     - Você ouviu o que o dr disse, o quanto antes você inicie o tratamento, melhor será para ti.
     - Será que vou conseguir?
     - Já te disse, seja homem, mudando de assunto, falou com seu contratante, o que resolveram?
     - Ele me disse que infelizmente não poderei participar do projeto.
     - Imaginei.
     - Mais me disse também que há outras produtoras que fazem vídeos com atores em minha condição.
     - Portadores de vírus?
     - Sim.
     - Olhe Bruno, sei que foi pego de surpresa, mais também sei que fizera um bom pé de meia com seus trabalhos.
     - Nem tanto, gastei bastante.
     - Em quê?
     - Jogos on line, comprei artigos caros na net.
     - Pois amigo, a realidade mudou, venha, vamos ao seu quarto, faremos um bazar.
     - Para quê?
     - De inicio para que se desapegue do seu passado, depois vou contigo a facul.
     - Fazer o quê?
     - Você vai voltar aos estudos.
     - Murilo, eu vou morrer.
     - Nem hoje, nem amanhã, tampouco este ano.
     - Cara, você sabe ser insistente mesmo hein?
     - Sou assim e pronto.
     - Tudo bem, dessa vez farei o que diz.
     - Ouvi isso mesmo?
     - Vai. Risos.
     - Senhor obrigado meu Deus.
     Os dois saem do apartamento, semanas depois, Bruno ja tem iniciado o seu tratamento com os medicamentos, Murilo colocara vários objetos do amigo á venda em um site e conseguira uma boa grana, Bruno deposita tudo em uma conta, também começa a frequentar o curso de administração com foco em comércio exterior.
     - Viu amigo, a vida esta te brindando.
     - É, mais antes me jogou abaixo do chão.
     - Não, você se colocou neste lugar.
     - Verdade.
     - Sabe Bruno, eu estou solidário contigo, mais cara pare de se vitimizar.
     - E o sexo?
     - Tem muita gente, linda, saudável com vírus e tem vida sexual.
     - O dr também me disse isso, falou que tenho só de tomar algumas cautelas.
     - Tá vendo, se não acredita, olhe na internet.
     - Vou fazer isso.
     - Cara, você só pensa em sacanagem.
     - Já que vou morrer quero que seja na cama de preferência e numa boa foda.
     - Você não tem jeito mesmo.
     Anoitece, Murilo segue com Bruno para a facul, depois de deixa-lo, segue de volta ao estacionamento para sair em um barzinho por ali e beber algo.
     Ali no estacionamento ele ouve uma discurssão acalorada próximo dele, dois rapazes quase a entrar no soco, ele sente que tem de fazer algo e segue até eles.
     - O que esta havendo aqui?
     - Fica na sua tio, aqui é assunto particular, tá entendendo?
     - Então pode ser sem gritos e violência.
     - O que foi tio, vai me dizer que também tá ai em cima do viadinho?
     No chão caído, um rapaz branco, magro, cabelos castanhos.
     - Ele te fez algo senhor?
     - Pode ir, não, por favor.
     Murilo se vira e ouve.
     - Tá vendo cadela de rua, nem o velhote ai te quer, nem ele quer esse teu rabo no..............
     O homem não consegue terminar, Murilo dá um soco no cara e de mãos dadas com o rapaz agredido correm para o seu carro.
     - Onde o senhor vai me levar?
     - Para longe daquele monstro.
     Os dois entram no carro e sai, de longe ouve os xingamentos do homem agressor.
                                                            19102019....................





                     Três quadras depois Murilo para o carro, o rapaz ainda em pânico lhe pede para sair.
     - Tudo bem com você?
     - Só quero sair daqui, por favor, preciso sair.
     - Tá certo. Murilo destrava as portas e o jovem sai.
     - Como é seu nome?
     - Muito obrigado pelo que o senhor fez.
     - Ainda não sei o seu nome.
     - Tchau.   O rapaz sai quase correndo com livros e fichário nas mãos, Murilo o observa e vê ele entrar em um carro de aplicativo.
     - Com certeza ele vai ficar bem.
     Murilo liga o veiculo e sai dali.
     Guilherme termina de lavar a louça, Vanessa sai do banheiro, cabelos molhados, liga a tv e assiste um filme.
     - Eu preciso falar com você.
     - O que foi Gui?
     - Preciso de grana, fazer a feira e o açougue.
     - Olha ai, tô vendo que decidiu assumir o papel.
     - Que papel, olha aqui Va, se estou neste jogo, quebrado boa parte foi culpa sua.
     - Vá a merda, culpa minha o cacete, você só faz caca, usa suas drogas e ainda deixa dívida por ai, nas bocas, quem é você para me culpar.
     - Tá certo, me desculpe, vai deixar a grana ou não?
     Vanessa pega acarteira e lhe dá 200 reais.
     - Só isso?
     - O que foi Gui, olha, estou começando a duvidar se é mesmo para a feira e açougue.
     - Ficou louca, claro que é.
     - Bem, vou te confiar dessa vez.
     - Obrigado.
     - Agora vai, me faz massagens nos pés.
     - Faço.
     - Isso, mesmo, do jeito que eu gosto, bom menino.
     Guilherme faz massagem nos pés de Vanessa que chega a chilar com aquilo.
     Bruno abre a porta do apartamento, Murilo ainda em pensamentos sobre ocorrido mais cedo.
     - Cara, se não te conhecesse, diria que ficou amarrado ao lek.
     - Tá louco, eu hein, o menino é um menino.
     - E daí, novinho faz bem, é o que dizem, por que eu prefiro novinhas.
     - Sempre assim, sacana. Risos.
     - Agora vai me diz como foi a aula?
     - Foi ótima, mais sabe estou com fome, vou tomar leite e comer bolacha, depois cama.
     - Faz bem, leite ajuda no cerebro.
     - Isso eu não sei, mais o meu leitinho aqui ajudou muita vagabunda por ai.
     - Vai logo para seu quarto.
     - Tô indo tio. Risos.
     Murilo segue para o banho, depois só de toalha se joga na cama, ali a lembrança do rapaz, ele sente algo se manifestar em si, uma ereção e ele paorveita para tirar o atraso numa bronha daquelas com direito a grito e pernas trêmulas.
     Cláudia já esta deitada quando toca seu celular, ela atende.
     - Sim, oi irmã, tudo bem, o que houve, nossa, ele esta bem, claro, sim, pode manda-lo para mim, tá, beijos, tchau mana.
     Ela desliga o celular e fica ali a olhar para o teto.
     - Mais essa, e agora senhor, mais vai, eu sei que vai dar tudo bem.
     Vanessa sai do quarto, Guilherme dorme pesadamente, ela pega seu celular e vai para o banheiro, ali ela vê várias mensagens e ligações perdidas, ela manda texto para o destino, na sala pega as chaves do carro e sai, ao bater a porta, Guilherme acorda procura por ela e nada.
     Em uma rua sem muita iluminação, bairro carente, Vanessa e Anderson se abraçam e ele a beija enlouquecidamente.
     - Como é que é, vamos fazer aqui mesmo?
     - Não, me leve para um lugar mais tranquilo.
     - Demorou querida.
     - Não me chame assim, sabe que eu não gosto, Anderson.
     - O que foi gata, sabe que comigo você tem tudo que precisa.
     - O que eu preciso agora é esquecer aquela casa louca.
     - Problemas com o seu maridinho fake?
     - Cale-se, ele é problema meu, só meu e de mais ninguém, o que eu quero aqui é isso.   Ela leva a mão na calça de Anderson abrindo zíper deste, logo se abaixa, fazendo o homem revirar os olhos, o carro sai dali.
     Amanhece, Guilherme prepara o café, pão, margarina e as frutas restantes, Vanessa abre a porta da casa.
     - Bom dia.
     - Bom.
     - Saiu cedo.
     - Na verdade sai ontem.
     - Foi aonde?
     - Qual é Gui, não te devo explicações.
     - É, acho que sim.
                             21102019.........................








               Murilo chega na agência, deixara Bruno na academia, o rapaz decidiu que vai dedicar algum tempo ao corpo.
     - Bom dia Murilo.
     - Bom dia Vanessa.
     - Aconteceu algo, você tem faltado ou chego tarde?
     - Não, nada tão grave assim, obrigado por se preocupar.
     - Nada querido, só fiquei aqui, cuidando de tudo, sozinha.
     - Sabia, olhe Vanessa eu sei que a Cláudia lhe deu contas, fico feliz sim por isso, mais não vou aceitar que fique a me espinhar.
     - Espinhar, eu, jamais querido.
     Cláudia abre a porta de sua sala e chama por Murilo.
     - Bem, deixe eu ir, já que por aqui não tenho mais nada a dizer.
     - Pode ir querido.
     Vanessa olha o colega entrar na sala da chefe.
     - Puxa saco, filho da puta. Diz para si.
     Cláudia aponta o lugar para que ele sente.
     - Aconteceu algo Cláudia?
     - Não, como sempre seu trabalho é impecável, se quiser desço a Vanessa, afinal ela ainda fica a te alfinetar.
     - Não precisa Cláudia, mais e ai, o que houve?
     - Problemas, acredite, problemas.
     - De que tipo?
     - Meu sobrinho.
     - Sobrinho?
     - Por favor Murilo, ensine a ele algum tipo de serviço aqui na agência.
     - Mais Cláudia, ele tem superior em quê?
     - Nada, ele esta agora iniciando um curso em jornalismo.
     - Jornalismo, mais aqui trabalhamos com propaganda.
     - Vai Murilo, por favor.
     - Só se ele cuidar das correspondências e cópias.
     - Isso, obrigado Murilo.
     - Mais onde ele esta?
     - Bem já era para ele ter chegado, só faltava essa, onde esta este moleque.
     Nisso abre a porta.
     - Olha ele, ai, este é o meu sobrinho.
     - Você?
     - Você?
     - A, o tchau.
     - Quem é o tchau?
     - Você, afinal você não tem nome.
     Cláudia entra no assunto.
     - Rafael, meu sobrinho se chama Rafael.
     - Me desculpa tia, eu acordei tarde.
     - Lógico, fica jogando na internet.
     - Ele gosta de jogos?
     - Pelo jeito, ama.
     - Amo sim, eu ganho dinheiro com isso.
     - Sério garoto, Rafael de agora em diante aqui na agência, Murilo vai cuidar de ti.
     - Murilo?
     - Sim, ao contrário de você, Rafael, eu tenho nome e por algumas vezes quis te falar.
     - Me desculpe.
     Cláudia ali olha para eles.
     - Espere ai, de onde mesmo vocês se conhecem?
     - Da facul.
     - Mais o Murilo não faz curso.
     - O Bruno resolveu, graças, retornar os estudos.
     - Tudo bem, só auxilie ele.
     - Esta bem.
     Na copa, eles se olham.
     - Então você é o sobrinho da minha chefe?
     - Me desculpe, mais uma vez, me desculpe, eu não queria ter fugido daquele jeito e .............
     - Tudo bem cara, você já explicou.
     - Mesmo?
     - Lógico, sim.
     - Ufa, achei que você fosse..........
     - Te ferrar aqui no trabalho?
     - Mais ou menos isso. Risos.
     - Nossa você tem um sorriso lindo.
     - Você acha?
     - Acho.
     - Bem, quando eu começo a trabalhar?
     - Agora mesmo.
     - O que vou fazer?
     - Vamos para a minha sala e você verá.
     - Já achei legal, sério que é assim?
     - Safadinho.
                    23102019.........................


Biografia:
ler e escrever é minha vida assim
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