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RAFAEL 9 NOVEL LGBT 18 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogzy

Resumo:
BOM RECOMENDÁVEL A PARTIR DOS 18 ANOS








                                                 7





                 Murilo tira peça por peça de Rafael, ali nú, o rapaz tapa os olhos com a cueca.
     - Você é lindo demais, sabe, estou te amando cada vez mais.
     - Para Murilo, não quero que me faça cultivar esperanças, sobre a gente.
     - Olha para mim, em nenhum momento estou a brincar contigo, eu te amo cara e te quero junto de mim.
     - Eu sei mais é que............
     - Para Rafa, a gente é adulto, sabe o que sente, o que eu sinto por ti é amor.
     - Eu também te amo, amo muito.
     - Viu, você quer ser o durão, mais eu sei que você sente algo também.
     - Claro que sinto, seria o pior de todos se mentisse sobre isso.
     - Te amo.
     - Te amo.
     Beijos ali e Murilo tira a única peça de seu corpo, a boxer e parte para cima de Rafael que grita de alegria.
     Na cama, só há espaços para beijos, mordidas, línguas, dentes e muito sexo.
     - Por que você demorou em vir para mim?
     - Por que eu estava tendo um curso.
     - Curso?
     - Sim de como encantar e nunca mais soltar o grande amor.
     - Seu lindo. Mais beijos.
     Quase uma hora depois, Murilo assiste tv no quarto, Rafael sai do lado dele e pega a jarra para encher de água para eles.
     - Não demora hein.
     - Bobo.
     No corredor, Rafa ouve um choro ao longe, baixo, ele se aproxima da porta do quarto de Bruno e identifica ser dali o som.
     Rapidamente ele pega sua água e retorna para o quarto.
     - Amor.
     - O que foi?
     - Vai no quarto do Bruno.
     - O que houve?
     - Ele esta chorando.
     - Chorando?
     - Eu ouvi.
     - O que será que ouve?
     Murilo sai da cama e veste a calça do pijama e segue junto de Rafa que esta de short.
     - Bruno, Bruno, Bruno.
     Murilo chama pelo amigo várias vezes e nada, diante aquilo e ao gestual de Rafa, ele decide por arrombar a porta do quarto.
     Bruno ali caído aos pés da cama, nú, esta tendo um ataque, seu corpo se movimenta em um debater sem controle.
     - Rafa, liga para a emergência.
     - Ja estou ligando.
     Murilo segura a cabeça do amigo ali.
     Guilherme sai da cama, Vanessa dorme profundamente, ele segue para a cozinha e pega um maço já iniciado de cigarros em cima do refrigerador, ele acende este na área externa, sentado na mureta ele solta baforadas do fumo, minutos depois, Vanessa vem a ele.
     - O que foi amor, por que não estava na cama?
     - Vanessa, quero que seja sincera comigo.
     - O que foi Gui, fala o que houve?
     - Você me trai?
     - De onde surgiu isso?
     - Só me responde, tem outro homem na parada?
     - Tem.
     - Por que não me disse antes?
     - Olhe Gui, eu te amo, mais é melhor ser sincera contigo.
     - Pode dizer.
     - Eu tenho saído com o Anderson.
     - Por que, por que amor com ele?
     - Não sei, depois dos seus problemas com drogas, a dívida que tive de pagar, eu quis me vingar, isso, me vingar.
     - Você o ama?
     - Não é isso, só que eu me sinto livre quando estou com ele.
     - Mais isso não é papel de uma mulher honrada.
     - Para com isso Gui, hoje o tempo é outro, se você pode sair com outras eu posso sair com outros sim.
     Guilherme a esbofeteia e logo se arrepende abraçando-a.
     - Me perdoe.
     - Tudo bem querido, eu te entendo.
     - Não, eu não consigo.
     - Não consegue o quê?
     - Precisamos dar um tempo.
     - Como assim Gui, para onde você vai, você não tem emprego, não tem família?
     - Eu me viro.
     - Não, não, eu não vou deixar você sair assim do nada.
     - Para mina, qual é a sua, eu não vou participar dessa putaria que esta montando em nossas vidas.
     - Mais você pode comer as putas que a Gislene traz aqui para ti, achou que eu não sabia?
     - É outra coisa.
     - Outra coisa o caralho, chega Gui, dessa casa você não sai.
     - O que quer dizer?
     - Se você sair, terá de pagar tudo que já empreguei em ti.
     - Esta falando sério?
     - Sim, eu falo sim.

     No hospital, Bruno recebe o atendimento, agora esta na sala de repouso a receber soro.
     - O que foi cara, ficou louco?
     Murilo entra no quarto, Rafael fica no corredor.
     - Por que me trouxe?
     - Por que somos amigos e eu não vou deixar você se matar.
     - Eu já estou morto.
     - Chega Bruno, pare de fazer o coitado, já foi, bola para frente, se foque nos estudos e em seu futuro.
     - Eu não tenho mais futuro.
     - Agora descanse, depois a gente termina isso, em casa.


      Bruno recebe alta, Murilo e Rafael o levam de volta ao apartamento.
    No apartamento o rapaz entra para o banho e sai de roupão, Rafael esta a preparar uma sopa leve para ele.
    - Obrigado Murilo.
    - O que foi agora, Bruno?
    - Obrigado Rafa.
    Rafael lhe sorri e Bruno abraça Murilo que traz lágrimas a face.
    - Nunca mais faça isso, por favor, nunca mais.
    - Tudo bem.
    Rafael traz sopa para o rapaz que ali no sofá sorve aos poucos o alimento, sendo em certo, mimado pelos dois ali.

    Vanessa entra no quarto, ali ela vê 2 bolsas.
    - O que é isso?
    - São minhas.
    - Gui.
    - Eu vou dar um tempo daqui, da gente.
    - Você vai para onde, cara, você não tem para onde ir?
    - Problema meu.
    - Fazer o quê, se é assim, que seja.
    Guilherme tenta abraça-la mais Vanessa foge dele.
    - Guilherme, se você sair por aquela porta, saiba, por mais que eu te ame não vou voltar com você, nunca mais esta ouvindo?
    - Acho que já não há mais amor entre a gente, talvez nunca houve.
    Guilherme sai com as bolsas, bate a porta, Vanessa ali a olhar para aquela porta de repente, se joga ao chão e aos gritos e choro pragueja ao amante que acabara de sair de sua casa e vida.
    - Filho da puta.
    Em frente a casa, um carro espera por Gui, que coloca suas bolsas nobanco de trás e entra no veiculo.
    - Oi gato.
    - Oi Gislene.
    - O que foi, esta arrependido, ainda pode voltar, se quiser?
    - Vamos embora, por favor.
    - Agora mesmo.
    O carro sai, da janela Vanessa vê o veiculo sumir na rua.
    - Aquele canalha, foi mesmo, puto, puto do caralho.
    Num ataque de raiva, ela começa a quebrar alguns objetos da casa.


      Bruno termina a sopa, assiste um trecho de um filme junto de Murilo e Rafael, logo se despede com desculpa de estar com sono e vai para seu quarto.
    - Bruno, você esta bem?
    - Sim, obrigado mais uma vez, agora preciso dormir mais um pouco, boa noite.
    - Boa noite.
    Ele segue para seu quarto, Rafael alisa o cabelo de Murilo.
    - Nossa, foi um porre para ele.
    - Sim meu amor, foi e esta sendo.
    - Ele vai ficar bem?
    - Sim, Bruno é forte, já passou por tantas, ele é daqueles filhos ricos só que com muita garra.
    - Sabe, fico mais apaixonado quando vejo toda essa dedicação que tem por ele.
    - A, é, sério, você fica, então prove, prova para mim, agora.
    - Como?
    - Assim que tal.
    Murilo traz o rapaz para si e lhe beija de forma forte, o rapaz não se assusta e responde a altura, logo iniciam ali mesmo mais um turno de sexo quente.



        O carro pára frente a um grande portão velho de madeira.
     - É aqui?
     - Sim, vamos descer.
     Gui desce junto de Gislene que paga o motorista e lhe diz algo que Gui não consegue ouvir.
     - Vamos entrar?
     - Sim.
     Gislene bate no portão e logo este é aberto, ali umas 2 dúzias de homens com armas em mãos.
     - Gislene, que lugar é esse?
     - O único que aceitou te receber.
     - Bem.........
     - É isso ou rua.
     - Tudo bem.
     Gui acompanha a mulher ali entra em uma casa tipo quase que abandonada, porém ainda com ares de que há tempos atrás fora de gente afortunada.
     Nas salas por onde passam, diversos colchões espalhados e em alguns, mulheres sem roupas e com quase nada, a maioria, usuárias de cracks.
     - Gislene, eu não quero ficar aqui.
     - É só até eu arrumar outro lugar para ti.
     - Obrigado.
     Guilherme fica em um quarto perto de um banheiro de onde exala um terrível fedor.
     - Nossa, parece que há um morto ai.
     - Fique calmo, já te disse, logo venho te buscar.
     - Tá, obrigado.
     - Tchau.
     - Tchau.
     A mulher sai deixando ele ali um tanto ressabiado com aquilo, na saída Gislene dá certa quantia a uma mulher dali.
     - Obrigado querida.
     - Estou confiando em você, Diolinda, não faça e nem deixe que façam mau a este homem.
     - Sei, sei, você já disse isso.
     - Tchau.
     - Tchau.
     A mulher coloca o dinheiro no decote e olha para os caras ali.
     - Coitada, mau sabe ela que ganhei e muito mais do que ela acbou de me dar, com certeza o Anderson quer que este rapaz sofra um pouco.
     Diolinda faz sinal aos 3 ali perto dela, logo os rapazes seguem para dentro do casarão.
     Gui ja colocara as bolsas ao canto, forrara o chão com um pano que trouxera e se prepara para deitar quando os rapazes entram ali.
     - Ei, o que foi, quem mandou vocês, querem algo?
     Sem qualquer explicação, Gui sofre uma série de chutes e socos e num golpe de mata leão o rapaz cai ao chão desacordado, suas bolsas são reviradas e qualquer coisa que tenha algum valor é retirado por eles, inclusive seus tênis.
     Logo cedo, Rafael sai da cama enrolado em toalha segue para um banho, no caminho encontra Bruno de cuecas que segue para a cozinha.
     - Bom dia.
     - Bom dia.
     - Ja esta melhor?
     - Sim obrigado Rafa.
     - Você sabe, eu amo o Murilo e você também.
     - Valeu cara, você é formidável.
     Murilo sai do quarto e vem a eles abraçando Rafa por trás.
     - Murilo.
     - Oi amor.
     - Você esta vestido?
     - Eu, não.
     - Murilo. Risos.
     Bruno não para de rir da cena ali, Murilo nú agarrado em Rafa.
     Guilherme acorda um tanto tonto e ali pelo chão suas roupas espalhadas, ele corre até sua bolsa e nada, o pouco de grana que tinha guardado ja era.
     - Bom dia.
     - Oi.
     Ali na frente dele, Diolinda lhe olha.
     - O que houve?
     - Olhe garoto, eu sinto muito, mais você tem de ir.
     - Mais, eu, ir para onde, senhora eu não tenho para onde, acho que a Gislene ja lhe explicou....
     - Vai logo, minha paciência ja esta ficando ao mingos.
     - Tudo bem.
     Ele recolhe suas roupas as pressas e sai, pelo corredor ao passar frente as portas, ele vê rapazes a contar dinheiro, sabendo que alguns eram seus, em outros, caras fazendo sexo com mulheres drogadas.
     - Vai logo moço, e por favor, nem um piu hein, mais isso na verdade eu nem precisava lhe dizer, né moço?
     - Sim e muito obrigado por deixar eu passar a noite aqui em sua residência.
     - Tchau.
     Diolinda lhe bate o portão e ele ali descalço só de meias nos pés segue pela rua.
                                        02112019.....................



















                                                 8

                  NUNCA TERÁS MEDO, POR QUE UM VENCEDOR NÃO TEME A UMA BATALHA







            Gislene chega bem cedo ao casarão, nenhum rapaz ali a olha ou a trata bem.
     - Bom dia.
     - Bom, Diolinda e o rapaz que o trouxe?
     - Mandei embora.
     - O quê, tá de brincadeira?
     - Você ja me viu brincar muleka?
     Gislene empurra a mulher de lado e segue para dentro, no corredor vários homens vão tirando suas armas do cinto.
     - Cadê ele, cadê, Gui, Guilherme. Grita a mulher ali, até entrar no quarto onde o deixara, o que v|ê são algumas peças de roupas ao chão.
     - Vagabunda, essa velha vai ter que me explicar.
     - O que foi garota, por acaso sou eu a tal vagabunda que esta ai a gritar?
     Ali parada junto de mais de uma dúzia de homens, todos armados.
     - Onde você o colocou?
     - Na rua, ja disse antes ou não, fedelha dos infernos.
     - Ficou louca.
     - Olhe garota, eu posso ser tudo nessa vida e já fui, menos louca, isso sim eu nunca e jamais serei.
     - Por que Diolinda, por que, tínhamos um trato?
     - Falou bem, tínhamos, só que o teu amigo, o Anderson me soltou mais, entende, mais grana.
     - Filho da puta.
     - Bem isso eu não sei, não fui e nem sou amiga tão íntima assim dele para saber da família e as raízes que esta impõe, entende.
     - Mais eu sim, sepre o soube, desgraçado, filho da puta.
     - Nossa você é tão criança, como assim sabe da história dele?
     - Vai esquece, agora me diz, Diolinda para onde você mandou o Gui?
     - Já disse, pra rua, e olhe ele foi bem bonzinho, um carisma aquele menino, mais infelizmente, nesse mundo, no meu e nosso mundo o que manda de verdade é a grana.
     - E agora, onde será que ele está?
     - Não devia, mais vou fazer um favor a ti, vou deixar 3 dos meus junto de ti na procura pelo garoto, tudo bem?
     - Não precisa.
     - Sendo assim, porta da rua...........
     - Nem precisa terminar, sua cadela dos infernos você vai me pagar.
     - O que é isso, aqui na minha casa, logo cedo vem me dasaforar, ai não, não posso aceitar tal coisa, é uma afronta isso.
     - Vai me matar também como já fez com tantos inclusive com seu ...........
     - Pode parar, pirralha dos infernos, agora vai, hoje eu estou um tanto caridosa, mais ja estou a voltar em si, fora.
     - Morra. Gislene sai dali e faz algumas ligações, logo ela tem 6 homens em seu comando para seguir as buscas de Guilherme.


        Vanessa termina o café, olha seu visual no espelho e nisso sente seu estômago revirar, corre para o banheiro chegando a tempo de abrir o vaso sanitário e vomitar quase tudo que comera antes, quando vai saindo tem de retornar pois os enjôos retornam e ela vomita mais.
     - Meu Deus, não pode ser.
     Bruno termina o trabalho para a faculdade junto de 2 colegas de turma, logo sai com eles para uma lanchonete onde bebe suco e come bolo de caneca enquanto o outros tomam chopp.
     Gislene anda por diversas bocas de fumo e pontos duvidosos, enquanto seus homens por hospitais e IML, delegacias sempre tomando cuidado para não serem identificados e detidos.
     Já esta por anoitecer quando ela recebe uma ligação com uma pista de Gui.
     - Já estou chegando ai.   Ela entra em um jipe vermelho que alugara de um senhor, velho conhecido.
     Murilo e Rafa seguem no carro, só amor, ouvindo músicas no rádio, um pagode romântico que os fazem cantar, até que algo chama a atenção de Murilo.
     - O que foi amor?
     - Rafa, aquele homem eu estou conhecendo aquele cara ali.
     - Nossa amor, você parar?
     - Vamos?
     - Sim.
     Murilo pára o carro e desce junto de Rafa.
     - Guilherme, é você?
     - Olá Murilo, sou eu.
     - Cara o que te fizeram, você esta todo......
     - Lama, me jogaram lama.
                               04112019...............


Biografia:
ler e escrever é minha vida assim
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