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RAFAEL 13 NOVEL LGBT 18 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogzy

Resumo:
PARA MAIORES DE 18 ANOS

8



        A PIOR VERGONHA É SABER QUE PODERÍAMOS TER FEITO E ESCOLHEMOS POR TERMOS FUGIDO, POIS O CAMINHO FÁCIL, MUITAS VEZES NOS TORNA FRACOS DEPENDENTES.




    Diolinda anda de um lado a outro, até que alguns de seus vem a ela.
   - E ai?
   - Já conseguimos mais de 15.
   - Quinze bocas, sério mesmo?
   - Sim.
   - Como foi?
   - Por incrível que pareça, mais fácil do que se pensava.
   - Sério?
   - A maioria já queria se ver livre do Anderson, dizem que ele lhes passava muito pouco pelas vendas.
   - Sempre soube disso, mais daí de eles quererem ver o seu chefe pelas costas, adorei, só isso, adorei.
   - Somente duas bocas se tornaram um tanto dificeis.
   - Sei, os apoiadores sempre são assim, durões até o fim.
   - Sim senhora.
   - Suponho que fizeram...
   - Demos um fim em tudo.
   - E as drogas?
   - Foram coletadas e o lucro com eles também.
   - Isso, muito bom, muito bom.

   Vanessa acorda com fortes dores, olha para o ventre, ali no colchão uma poça de sangue.
   - Não, não, não pode ser.
   Em desespero ela liga para Murilo, ali ela rola em choro e dor.
   Minutos depois, Murilo e Rafa e Cláudia dão entrada com ela no hospital.
   Cerca de 40 minutos depois a noticia, Vanessa perdera o filho e esta sedada num quarto.
   - Meu Deus, o que vai ser quando ela acordar?
   - Cláudia, Vanessa não tinha qualquer estrutura ou respaldo para criar essa criança.
   - Por que diz isso?
   - Ela não te disse, estava envolvida com um cara barra pesada.
   - O quê?
   - Sim, ela o conheceu por intermédio de Guilherme, já que seu marido tem o hábito de fazer uso de drogas.
   - Isso eu já sabia.
   - Pois então, numa dessas em que ela foi negociar ou pagar as dívidas do marido, ficou mais próxima de Anderson.
   - Anderson?
   - Sim, o cara que é o chefe das bocas.
   - Bocas?
   - Locais onde se vendem as drogas.
   - Meu Deus, como ela pode ter chegado a tanto?
   - Pois é, mais é isso o que aconteceu, agora me diz, acha que ela poderia dar um futuro digno a criança estando envolvida com um homem deste tipo.
   - Mais e o Gui?
   - O Gui é só um capricho, Vanessa não aceita dividir ou perder, acha que tudo que põe o olho tem de ser dela eternamente.
   - Murilo.
   - Me desculpe, mais não vou passar a mão em uma mulher como ela.
   Os olhos de Murilo enchem de lágrimas ali.
   Cláudia vem a ele e o abraça, Rafael abraça eles.
   - Ah, meu grande amigo, não sabia que estava tão ferido assim.
   - Ferido?
   - Sim Murilo, o sentimento que Vanessa lhe dedica te fez também sentir um algo podre referente a ela.
   - Acho que sim, o que faço?
   - O tempo vai acalmar, acredite.
   - Será Cláudia, será?


    Guilherme termina de se vestir, vai sair com Bruno quando ouve o tocar da campainha, ele vai a porta.
   - Gislene.
   - Oi.
   Sem ter qualquer reação, ele recebe uma baforada de um borrifador que ela tem em mãos, Gui perde os sentidos, rapidamente ele é levado com auxilio de outros homens.
   - Bem querido, acho melhor dizer adeus a seu cômodo refúgio.
   Minutos depois, Bruno surge na sala, procura por Gui e vai ao quarto retornando a sala sem encontra-lo, no tapete um pé de tênis do rapaz.
   Gui acorda dentro de uma Van, Gislene a seu lado.
   - Gislene por que disso, onde estou?
   - Vamos ser felizes.
   - Eu já estou sendo.
   - Com aquele cara, me poupe, prefiro te ver junto daquela louca.
   - Vanessa não é louca.
   - Ela perdeu seu filho.
   - Não era meu filho.
   - Como pode saber, dizer isso com tanta certeza?
   - Por que ela foi abusada pelo seu ex.
   - Anderson, ele nunca foi meu.
   - O que esta havendo Gislene?
   - Por favor Gui, fique quietinho, não queremos problemas.
   - Mais por que me quer aqui?
   - Você não entendeu, te quero para ser o meu homem, só meu.
   - Mais eu não te amo.
   - Não precisamos dessa melação, sentimentos toscos e irreais, te quero e pronto.
   - Por que, você crê que o amor seja falso?
   Gislene vai responder quando toca seu celular, do outro lado Diolinda quer saber por onde ela anda.
   - Já estou chegando.
   Em um zoológico desativado, Guilherme desce e fica ali frente a Gislene.
   - Por favor, não fuja.
   - Não faria isso, jamais.
   - Sei que não, olhe, vou resolver alguns assuntos e logo venho te buscar.
   - Vou te esperar, precisamos terminar nossa conversa.
   - Tá.
   Gislene retorna para o carro e sai, Gui fica ali sentado debaixo de uma mangueira.
   - Um lugar interessante.
   Bruno liga para Murilo que conta para Cláudia e Rafa o que ocorrera, o sumiço de Gui.
   Cláudia tem uma idéia e retorna ao quarto de Vanessa.
   - Vanessa.
   - O que foi?
   - Quem mais além de você, esta tendo algo ou nutre pelo seu namorado?
   - Por que pergunta isso?
   - Só me diz, vai logo?
   - Bem, tirando eu e o pervertido do Bruno, só a Gislene.
   - Gislene?
   - Mais ela não gosta tanto assim dele, só um namorinho besta, o negócio dela é as vendas e o lucro.
   - Você tem o número dela?
   - Não, só tenho o do Anderson, mais ele tem o dela, afinal são cúmplices, sócios, coisa parecida.
   - Anderson, o cara que te fez...........
   - Sim, pegue.
   - Obrigado.
   - Mais Cláudia, o que esta acontecendo?
   - Acho que até então, nada.
   Cláudia pede licença saindo do quarto, entrega paras Murilo o número do rapaz e lhe passa suas deduções.
   - Realmente, tem razão Cláudia, pode ser isso, vou averiguar.
   - Vá.
   Murilo liga para Anderson que estranha a ligação porém após alguns segundos passa o número de Gislene.
   - Obrigado.
   Anderson segue para uma praça em uma área de risco, ali já vê ao longe o movimento de Diolinda e os seus.
   - Puta velha. Ele acelera a moto e para rente ao meio fio da praça.
   - Finalmente Anderson.
   - O que quer velha abusada?
   - Gosto disso mais acho que primeiro vou querer teu respeito, afinal já sou praticamente a dona de tudo por aqui.
   - Respeito, para quem, para uma velha desgraçada que tentou me derrubar?
   - Calma ai filhote, tentou não, já consegui, aceita que dói menos.
   - Vá para o inferno.
   - Só se for com você, em sua companhia, lindão.
   - Que se foda. Inicia-se ali o tiroteio, Diolinda com seus homens consegue derrubar um bom número do outro lado, os caras de Anderson são pegos meio que de surpresa devido aos pontos estratégicos onde foram designados os de Diolinda.
   Anderson saca de um fuzil e inicia o pipoco ali, igualando e até passando em números os mortos do lado adversário, Diolinda perde seu controle, faz sinal para os seus que saiam em debandada mais Anderson não dá tempo para que isso aconteça, mais balas e corpos ao chão.
   Gislene vem neste momento com seus homens e engrossa o lado contra Anderson, que vê vários dos seus cairem que nem papel.
   - Filha da puta. Vocífera ele louco ali.
                                      27112019..................



Biografia:
ler e escrever é minha vida assim
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