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RAFAEL 12 NOVEL LGBT 18 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogzy

Resumo:
PARA MAIORES DE 18 ANOS

Bruno chega no prédio, ele e Guilherme sobem para o quinto andar.
     Ele abre a porta do apartamento, tudo ali arrumado como que se estivera a espera deles.
     - Tem certeza que podemos ficar aqui?
     - Fique tranquilo o dono é meu grande amigo, ele foi para uma longa férias pela Europa.
     - Que bom, já eu devo agora arrumar um jeito para a minha vida.
     - Tipo?
     - Para começo um emprego.
     - O que sabe fazer?
     - Bem, quando tinha dignidade, quase tudo.
     - Por que, não a tem mais?
     - Ás vezes, acho que não.
     - Mais vamos lá, diga suas qualificações.
     - Já fui balconista, vendedor, auxiliar de encanador e auxiliar de eletrecista.
     - Sério?
     - Sim, mais há uns dez anos mais ou menos.
     - E agora, esta disposto a ser o quê?
     - Qualquer coisa, eu preciso mesmo é de um trabalho, logo meu filho nasce e terei de cumprir minha parte.
     - Sabe, acho que você esta começando a aceitar sua nova condição.
     - Pois é, até ontem eu estava só para viver a lua doida.
     - E agora?
     - Quero me tornar um ser responsável, equilibrado.
     - Estou gostando de ver.
     - Bem eu te darei, melhor te dou todo apoio.
     - Obrigado.
     Bruno abraça Guilherme que lhe retribui entrelaçando seus braços ao corpo do homem, ali um beijo surge entre eles, as línguas se chocam e mutuamente um despe ao outro, a porta só é emprurrada tempos depois que eles ali no chão, bolsas jogadas, roupas ao canto e 2 homens ali nús a se amarem.
     Guilherme devora a boca de Bruno que procura fazer o mesmo a do outro, mãos são seguras e logo soltas em um bailar pelo corpo do outro, logo Gui sente forte mãos a segurar seu cacete que lateja se manifestando vivido ali.
     - Gosto disso.
     - Eu gosto de você.
     - Puto.
     - Só seu.
     Ali Bruno introduz dois dedos no rabo de Gui que grita e logo procura com um manejo corporal aceitar e confortar aquele presente ali recebido com extremo prazer.
     - Te quero.
     - Isso mesmo, é isso que quero ouvir.
     Bruno o vira de costas e abre o caminho onde Gui recebe com todo cuidado o menbro latente de Bruno, ali com movimentos fortes mais com extremo carinho, faz os corpos suarem a ponto de brilharem com o reflexo do sol a se enfraquecer lá fora, porém ainda presente pelo atravessar da cortina.
     - Gosta disso?
     - Amo.
     - Quer mais?
     - Quero tudo que me ofereça.
     - Olha, sabe bem e muito bem fazer o seu papel.......
     - Papel, que papel?
     - Por que não me disse que entre tantos oficios também exercera o mais antigo?
     - Qual?
     - Michê.
     Guilherme empurra Bruno e sai de baixo num movimento brusco, ali ele começa a procura por suas peças de vestir.
     - O que esta fazendo?
     - O programa acabou, seu michê de quinta esta saindo agora, tem de ir para outro compromisso.
     - Pare com isso, eu não menti, largue de se sentir ofendido, não lhe cai bem, não falei mau de ti em nenhum momento somente expus algo que você não me contaria de forma natural, só isso.
     - Não.
     - Sei que você mesmo quer aceitar, é dificil mais fez e faz parte de sua vida, somente aceite e pronto.
     De cuecas em mãos, Guilherme senta em uma poltrona a olhar para Bruno ali deitado no chão com uma perna dobrada.
     - Faz muito tempo, quando minha mãe separou de meu pai.
     - Vocês moravam juntos?
     - Sim, bem, mais ou menos, na verdade ele viajava muito, depois minha mãe descobriu que ele tinha uma outra família em outra cidade.
     - Velho sacana.
     - Ei é meu pai, gosto dele, ainda, sei que não foi dos melhores, mais ainda é meu pai.
     - Perdão.
     - As coisas ficarão dificeis, ele acusou minha mãe de ter outro.
     - Ela tinha?
     - Ela nunca ficou sem namoros, se é que me entende?
     - Sim.
     - Depois ele quis que eu fosse morar com ele, não aceitei e ai sim as coisas pioraram e muito.
     - Se quiser pode parar por ai.
     - Não, tudo bem, ficamos cada dia mais sem grana, perdemos a casa e fomos morar com minha tia, lá já eram 8 pessoas numa casa de 3 peças, imagine como foi maravilhoso o tempo que fiquei com eles.
     - Imagino.
     - MInha mãe arrumou um homem mais novo e foi morar com ele, eu fiquei com minha tia ouvindo que minha mãe não prestava.
     - Céus.
     - Sai um dia da casa com desculpa de comprar uns doces com dinheiro que havia ganho no sinal, fazendo malabares, nunca mais voltei.
     - O quê?
     - Fui para a casa de um sr que me fez convite na praça central, lá eu fiquei por 2 anos, servindo a ele e aos seus convidados.
     - Que velho sujo.
     - Não, ele me deu um teto uma oportunidade, me fez aprender a ter o meu ganho e lutar pela minha vida.
     - Se você vê por este lado quem sou eu pra ir contra.
     - Só não conte isso a mais ninguém, por favor?
     - Mais e a tua mulher?
     - Ex mulher, ela nunca soube, você é o primeiro a quem conto isto.
     - Por que      quis me contar, podia ter mentido, saído pela tangente?
     - Por que sinto confiança em ti.
     - Não sinta, não sou um salvador.
     - Pra mim o é, sabe depois que ficamos eu me sinto mais forte.
     - Não vou ser a tábua de salvação sua.
     - Eu sei, senti isso.
     - Então por que continua aqui, comigo?
     - Por que me faz bem.
                        20112019..............




               Vanessa é colocada em frente a sua casa, os homens conferem olhando por todos os lados se alguém esta observando, logo o carro sai em velocidade.
    - Ai, ai, meu Deus, por que, por que?
    Passado alguns minutos um casal passa por ali, a mulher vem a ela e a ajuda, Vanessa se alevanta com dificuldade, enquanto o homem abre o portão e a porta da casa.
    - Vou chamar a policia.
    - Por favor não, moça, por favor.
    A mulher vê ali a sua frente um farrapo de mulher aos choros, Vanessa agradece e logo fica ali sozinha na sala.
    Com certa dificuldade troca de lugar para uma poltrona, bebe água que sua salvadora pegou para ela antes de ir embora.
    Aos choros ela pega o telefone e liga para Anderson.
    Gislene recolhe o ganho das vendas de drogas em nome de Anderson, pelos locais onde passa fica a saber que Diolinda pretende tomar as bocas de Anderson.
    - Não poderia ser em melhor momento.
    Ela agrupa cerca de 60 homens, bem armados e segue para o casarão.
    Anderson desliga o telefone e sai do seu trono, ao que ele se refere a sua mesa e sua cadeira em seu escritório refúgio e base de suas operações.
    - Vagabunda.
    Em menos de 20 minutos ele tem ali a suas ordens 80 homens com pistolas e fuzis.
    - Vamos dar um passeio por ai.
    - Por onde?
    - O que foi moleque, passeio é passeio.
    - Sim senhor.
    O grupo sai em motos, carros e até um caminhão que fora roubado.
    Diolinda recebe Gislene com certa suspeita.
    - Por que veio a mim?
    - Por que Anderson quer algo que nos ofende.
    - E o quê seria?
    - Nossas cabeças.
    - Olhe querida, quanto a mim, eu e ele já sabíamos que menos dias a mais dias isso iria ocorrer, é inevitável, já você, sei lá, ainda tenho meus receios.
    - Que bom que decidira por logo ataca-lo, assim eu a ajudarei.
    - Por que, o que quer de verdade, diga logo ou não sairá viva daqui, bem, mais você ja sabe disso?
    - Eu fiz algo que não deveria.
    - Colocou a mão em algo que não lhe pertencia?
    - Tipo, isso.
    - Bem, agora já sabe, vai ter problemas, grande problemas, mais e ai, o que isso tem a ver comigo?
    - Eu te ajudo, trouxe homens, vai precisar.
    - Vejo garotos ali, não homens, mais isso é discutível, o que sei é que hoje Anderson cai, eu fico com todas as bocas dele.
    - Tudo bem, eu não as quero.
    - Nunca lhe disse que te daria ou algo assim, ouça bem, fico com sua ajuda, mais já te disse, o negócio é meu.
    - Posso ser sua representante?
    - Falaremos disso depois.
    - Tá certo.
    - Quantos moleques trouxe para a festa?
    - Sessenta.
    - Número razoável.
    - E você?
    - Querida, quem esta de bico aqui é tú.
    Diolinda sai, Gislene faz algumas ligações.
    Bruno ouve o toque do celular, ele atende.
    - Vanessa.
    - Por favor Bruno não conte ao Guilherme, mais olhe faça algo por mim?
    Bruno ouve atentamente e ao fim desliga, ele olha para o lado, um tanto distante Guilherme ali nú ao se banhar.
    - O que foi?
    - Nada.
    Bruno sai do quarto e da sala faz ligação para Murilo.
    - O quê, ela ficou louca, por que ela não ligou direto para a Cláudia?
    - Não sei Murilo, você pode falar com ela?
    - Tá, tá, farei isso.
    Murilo senta no sofá, Rafael vem a ele o abraçando.
    - O que houve amor?
    - Não sei lindo, mais acho que a Vanessa esta entrANdo ou já entrou em alguma confusão.
    - Nossa, o que essa mulher quer para a vida dela, só faz coisas pertubadoras.
    - E o que vai fazer?
    - Vou ligar para Cláudia, Vanessa não vai trabalhar.
    - Vai, faz o que tem de fazer, vou preparar algo para a gente.
    - Obrigado amor.
    - Te amo.
                      23112019................................


Biografia:
ler e escrever é minha vida assim
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