CAPITULO 10
Bruno acorda cedo, Adélia ja esta a fazer o café, ele toma, come pão com manteiga e sai no circular desce próximo ao prédio de Marcos.
- Bom dia.
- Bom dia sr Bruno.
- Vou no apartamento de Marcos.
- Tudo bem.
Bruno segue para o apartamento ao chegar no corredor, olha para a porta do apartamento que esta entreaberta, ele entra, ali na sala nada de Lurdes e tampouco de Marcos, seu corasção começa a bater mais forte, ele vai até o quarto de Marcos e ali na cama do homem, Lurdes nua a dormir somente com
com um lençol a cobrir devida parte de seu corpo.
- Não pode ser.
Ele começa a passar mau, sai dali e olha na cozinha, 2 xicaras, copos e na pia 1 garrafa de vinho.
- Filho da puta.
Ele sai dali e ao passar pela portas já no corredor ele ouve.
- Oi.
- Você não presta.
- Belo bom dia.
- Marcos eu achava que você seria um outro tipo de pessoa.
- Por que diz isso?
- Transou com ela?
- Sim.
- Bom, sejam felizes.
- Só isso?
- Tchau.
Bruno desce as escadas em acelero, coração apertado ele sente como que se a qualquer momento tudo dentro dele fosse ruir.
- Como pude ser tão trouxa.
Já próximo ao térreo sente uma mão segura-lo.
- O que foi?
- Por que não me apresentou ao seu filho?
- Ah então é isso, pelo jeito você é vingativo.
- Sou e daí?
- Por que não me disse que também curtia mulheres.
- Oras isso é problema meu.
- Tem razão.
- Quando estiver mais calmo, conversaremos.
- Só quero algo seu, distância.
- Tudo bem. Marcos o solta e ele segue saindo do prédio.
No apartamento Lurdes, já esta vestida com as malas prontas, bebe o café e come biscoitos de polvilho.
- Bom dia.
- Bom dia.
- Como foi?
- Fique tranquila, tudo fora ajeitado.
- Sabe eu não entendo como pessoas assim gostam tanto de sofrer.
- O que diz?
- Marcos vai, seja franco, eu não te conheço o suficiente mais já dormimos juntos e cara, você não estava comigo.
- Terapia de cama agora?
- Chame do que quiser, bem o que sei é que esta deixando quem realmente te ama e que você ama sair de sua vida.
- Melhor assim.
- Ja vou indo.
- Quer que eu vá?
- Não, agora tenho de encarar d. Adélia.
- Obrigado.
- Olhe tudo que não mereço, o obrigado sai de sua boca com um leve pesar, pense melhor, siga seu coração.
- Conselho de tolos.
- Pode ser. Lurdes sai dali com suas coisas, na frente do prédio entra no táxi.
Bruno entra no escritório não são nem 8 da manhã, a porta fora aberta por um vigilante dali, ele segue para a sala de Olavo, ali na mesa do tio, Victor esta olhando alguns papéis.
- Bom dia.
- Bom dia Bruno.
- Me desculpe tirar você de seu trabalho, não quero te atrapalhar.
- Nada, só estou terminando estes aqui, afinal, graças a ti, amanhã começa minhas tão esperadas férias.
- Cara você merece.
- Mais estou sentindo que algo forte o magoou.
- Dá para ver.
- Sim.
Bruno senta no sofá e ali desaba em choro e logo Victor vem até ele.
- O que houve?
- Nada Victor, só preciso sofrer um pouco.
- Sofrer, desde quando precisamos disso?
- Verdade.
Aos poucos Victor se intera da situação e ali ao ouvir tudo que Bruno lhe diz.
- Me desculpe Bruno, mais você ama esta pessoa?
- Sim, mais agora tenho que tirar de minha vida.
- Tem certeza?
- Sim. Ali os olhares se cruzam e em um lance, Victor beija Bruno e eles caem no sofá.
Olavo chega para trabalhar e entra no escritório, nem sinal de Victor ali na recepção, segue para sua sala e nada e vai até a porta da sala de Victor não ouve nada, abre a porta, ali na mesa Victor e Bruno a falarem amenidades, Olavo os cumprimenta e olha pela sala até achar no canto 1 par de meias.
- Bem acho melhor tomar um café.
- Tudo bem. Olavo sai, Victor e Bruno sorriem e logo seguem para a copa.
O dia de trabalho segue normal, durante o almoço Vera e Bruno seguem para a lanchonete e comem salgados, Victor busca o almoço dele e de Olavo num restaurante e ali na sala dele fazem a refeição.
- Victor esta me enganando?
- Diz isso pelo fato de ter entrado aqui e nós estávamos conversando?
- Bem Victor, sabe de meus sentimentos e também sabe de minha situação...
- Sei de tudo e aceitei.
- Então?
- Fique tranquilo por enquanto estou só com você.
- Pare de brincadeiras.
17092017 --------------------------------.
CAPITULO 11
Termina o expediente no escritório e Olavo decide por uma reunião num boteco chique próximo a prefeitura onde alguns influênciáveis o frequenta, Bruno sai por ultimo do escritório deixando neste o vigia dali, segue pela calçada, toca seu celular ele atende, o pessoal no outro lado querendo sua presença, Vera pela voz já esta um tanto alegre, ele sorri dizendo que vai estar no local em 5 minutos.
Desligado a ligação, agora ele já em outra fala com Gustavo dizendo para que este pegue um táxi e vá para o local da reunião.
- Eu posso pai?
- Claro meu filho.
- Eu te amo muito meu filho.
- Eu te amo meu pai.
Ali em conversa suave de pai e filho, logo a ligação é finalizada.
- Oi.
- Oi. Ali bem na sua frente Marcos em trajes sociais com um ramalhete de rosas amarelas.
- Uma nova conquista?
- Sim, você.
Marcos abraça Bruno que ali derrama lágrimas no ombro de seu amado.
- Por que Marcos?
- Eu te amo, não consigo ficar sem ti, o que eu faço?
- Olhe eu sei que esta sendo real, verdadeiro, mais eu ouço uma voz mais ao fundo que diz, na primeira oportunidade vai me trocar ou ficar violento?
- Violento?
- Marcos eu vi o que você fez em seu apartamento depois que eu sai.
- Me perdoe.
- Marcos eu sinto, que a gente até pode ter um momento feliz mais ainda não está na nossa hora.
- Não quero te perder.
- Ninguém perde Marcos, a gente se conhece, gosto de ti e sei que poderemos nos amar mais ainda não.
- Me perdoe.
- Não há necessidade de perdão por que não há mágoas eu sempre te quero do meu lado.
- Por favor Bruno.
- Eu tenho que ir.
Bruno sai dos braços de Marcos e ali segue pela calçada, no chão cai lágrimas dos olhos, um pouco mais adiante Gustavo ali o aguarda, Bruno o abraça e seguem para o bar.
Marcos toma um táxi e segue para fora da cidade entrando em uma casa de mulheres.
- Olá gato, quanto tempo.
- Marcela, hoje eu quero esquecer de tudo.
- Pois eu vou lhe receitar algo muito bom.
- Não vejo a hora de provar deste remédio.
Marcela faz sinal e logo 2 mulheres vem a Marcos, loiras de vestidos curtos, meia acima do joelho e sapatos de saltos, com detalhes de rendas nos bustos fazendo Marcos a olha-las com desejo e lúxuria.
Doses e mais doses, cervejasm chopp's e algumas taças de vinho logo os 3 vão para um quarto de decoração no tom vermelho.
Todos ali no bar ficam alegres, Olavo é o primeiro que sai pagando a conta e deixando mais algumas rodadas para todos ali.
- E ai Bruno, o que fez com seu amor?
- Acabou Vera, foi o melhor a fazer.
- Ai que pena, você estava tão feliz.
- Mais fique tranquila, eu continuo mais que feliz afinal meu garoto, meu filhão esta aqui comigo.
Gustavo ali com eles ouve a tudo em seu silêncio.
Já se aproxima das 22 horas quando todos saem, Vera, Bruno e Gustavo são os ultimos.
- É ainda bem que o dr Olavo nos liberou pela manhã, só iremos após ás 13 horas.
- O tio Olavo esta mais contente que o Victor.
- Verdade Bruno, sabe só me liguei nisso agora.
- Pois eu notei desde o momento que entrei, porém foi o Gustavo que me deu o toque.
- Garoto super esperto.
Vera pega o seu circular para o bairro onde reside e Bruno com o filho entram num táxi.
- Pai.
- Sim filho.
- Ja esta na hora de comprar um carro.
- Sabe, eu ando pensando muito sério nisso.
- Então já pode parar e comprar.
- E se formos amanhã cedo escolher um pra gente?
- Melhor ainda.
Marcos ali no quarto daquele Club Masculino, se diverte com as garotas que fazem loucuras entre 69 e fortes estocadas, ele dá prazer e recebe prazer daquelas profissionais.
- Meninas vocês são demais.
- Isso nos faz querermos ser bem melhores as top's.
- Se é assim, nosso teste tem de continuar.
Mais uma rodada de sexo e ali eles adormecem, aos primeiros raios de sol, Marcos se despede delas com beijos e sai dali, ao passar pelo pequeno portão lateral, dá 20 reais para um sr que abre este.
- Adeus.
- Volte sempre caro cliente.
- Obrigado.
Na concessionária, Bruno olha alguns modelos mais é Gustavo que dá a palavra final, Adélia firma o contrato devido ao fato de ainda não ter saido o divórcio de Bruno.
Num Uno eles saem dali, ja indo ao despanchante para dar entrada nos documentos em nome de Bruno.
- Esta vendo pai, agora vai economizar em táxi.
- É e com esta grana dá para encher o tanque e ainda ajuda a cobrir as prestações em parte.
- Também vou trabalhar.
- Olhe Gustavo, não precisa, quero que você foque em seus estudos.
19092017 -----------------------------------------------------------------------------.
CAPITULO 12
Marcos prepara seu almoço ali em seu apart, logo toca a campainha, ele vai a porta.
- Oi Regina.
- Oi primo.
- E o Alberto?
- Teve de ir para a empresa, reunião quinzenal.
- É um daqueles dias em que ele chega tarde em casa?
- Sim.
- Almoça comigo?
- Demorou Marcos.
Regina ajuda Marcos no preparo da salada de pepinos com rúcula.
- E o Bruno?
- O que tem?
- Vocês estão bem?
- Ele esta bem.
- Não me diga que terminaram?
- Sim.
- Como sempre, você afasta os que são bons.
- Por que diz isso?
- Esta certo que ficamos um bom tempo afastados mais eu sei algumas coisas de sua vida.
- Tipo?
- Que você sempre escolhe o ruim pelo bom.
- Não te entendo.
- Não, Marcos, eu é que ás vezes fico sem entender muitas coisas.
- Bem a comida esta pronta.
- Então vamos.
Bruno sai da casa da tia e segue para o escritório parando em uma academia onde Adélia fizera a matricula do garoto Gustavo em aulas de Kung fu.
No trabalho, Bruno arquiva alguns documentos, faz diversas ligações e prepara as pastas de processos para que Olavo assine.
Vera entra na sala assim que Olavo sai para o fórum.
- Oi Vera.
- Vi que o chefe saiu...
- Ele tem algumas audiências de agora pra frente.
- Melhor.
- O que aconteceu Vera?
- Comigo nada mais com você sim.
- Como assim?
- Por que terminou com sua namorada?
- Vera, tem momentos que a gente sabe, tem de desistir e deixar o momento para uma próxima.
- Como assim, virou mago e adivinha, sabe tudo de seu futuro, me diz ai vou ficar rica?
- Eu gosto demais dessa pessoa mais não era o momento.
- E quando você vai saber se é, por acaso vai virar um maníaco e sair seguindo ela, acorda Bruno a gente faz o momento.
- Existe outras coisas.
- Olha Bruno eu sei, é que eu não faria o que você esta fazendo.
- É um erro, foi um erro.
- E quem não erra?
- Você não entende, errar faz até parte, mais nós ja decidimos é melhor assim.
- Bem se realmente se decidiram, não esta mais aqui quem falou, boa sorte a vocês.
- Obrigado Vera.
- Por mais que eu ache que isto tudo é balela, na realidade seus gestos dizem outra coisa, eles me dizem que você quer ir lá e a pegar no colo e fazer seu reino junto dela.
- Nossa contos de fadas, não orna bem contigo.
- Só sei e digo o que sinto de verdade, você se decepcionou e resolveu terminar, mais depois e na real ja esta arrependido.
- Bem melhor nos voltarmos aos nosso trabalhos.
- Tudo bem, teve noticias de Victor?
- Não, também o coitado começou suas férias hoje.
- Pois é estranho isso, ele nunca ter tirado férias.
- Também penso assim.
- Seu tio é bem rigido quanto a isso, nunca deixa a da gente se acumular, jamais, porém o Victor nunca podia.
- É em compensação agora ele vai ficar 60 dias sem aparecer aqui.
- Cara de sorte.
- E ponha sorte.
- Mas sei não, algo me diz que ele volta bem antes.
- Por que diz?
- Sei lá, intuição feminina.
- Tenho medo dessas intuições.
- Por que?
- Sempre são positivas a acontecerem. Risos.
Ja se passara 3 semanas, Bruno sempre dando o seu melhor no escritório, Olavo decide por tirar 2 semanas de folga viajando para Maceió junto de sua esposa Leonor, que fica contente com a viajem.
- Então Bruno te deixo responsável pelo escritório junto de Pietro, espero que fique tudo em ordem.
- Estará dr.
- Outra coisa, não dê muitas liberdades para os funcionários, quero que o rotineiro continue como deixo.
- Ficará dr.
- Olhe desta vez, não mais, no final de ano quero o Gustavo junto da gente em Fortaleza.
- Se ele for bons nas notas com certeza estará dr.
- Assim será.
Adélia acompanha Olavo e Leonor ao aeroporto, lá se despedem e ela aproveita para comprar passagens para Belo Horizonte.
Gustavo se dá bem na escola, tirando ótimas notas e até conseguindo uma namorada, Laís, os dois ficam sempre juntos e o garoto ja fala em compromisso com o pai.
- Muita calma filho, vocês são muito novos e ainda tem muito que aprender.
- Mas pai eu sinto algo tão bom junto dela.
- É paixão, coisa de adolecente e logo ele assenta e se ficar um sentimento gostoso ai sim é o amor.
- E você pai esta amando alguém?
- Oras Gustavo, eu estou amando meu filho aqui perto de mim.
- E o Marcos?
- O que tem ele?
- Por que não sai com ele?
- Como assim filho? Bruno estático diante a fala de Gustavo.
- Oras pai ele deve ser uma ótima companhia, um bom amigo.
- Sim ele é. O homem lembra dos momentos ali vividos com Marcos e surge um breve sorriso nos lábios.
- Já sei pai, por que não vamos visitar ele?
- Não filho, o Marcos tem a vida dele, os problemas dele.
- Mais ele é teu amigo?
- Sei não filho, sei não.
Nisso toca o celular de Bruno.
- Oi.
- Oi Bruno, é a Regina.
- Oi Regina, aconteceu algo?
- Aconteceu, quero você e teu filho aqui em casa hoje á noite, para um jantar.
- Mais Regina...
- Sem mais é uma ordem, ás 20 da noite tudo bem? Bruno olha para Gustavo.
- Sim, tudo bem.
A ligação é finalizada e Bruno ali, senta no sofá, seu filho ali do seu lado.
- O que houve pai?
- A prima de Marcos nos convidou para jantar na casa deles hoje.
- Ótimo, vou ligar para Laís e desmarcar o sorvete.
- Nada disso, chame ela para ir com a gente.
- Posso?
- Claro, vou ligar para a Regina e dizer que ela vai com a gente.
- Tá certo.
Marcos termina seu banho, confere as ligações no celular, coloca um bermudão e seca os cabelos no secador, nisso toca a campainha.
- Oi.
- Oi sou Fabiana.
- Sim mais...
- Não se lembra, imaginei isso, pensei muito antes de vir aqui.
- De onde nos conhecemos?
- Da boate.
- Olhe eu achei que ja tivesse tudo pago, mais se por acaso falhei nisso, espere e vou ligar para a Marcela.
- Não o sr deixou tudo certo, é que...
- O que foi?
- Estou grávida.
- Como assim?
- Nós transamos e ai...
- Isso eu sei, qual é a tua, querendo me dar um golpe?
- Jamais eu não sou disso.
- Então o quê?
- Só preciso que me ajude a tirar o feto.
- Entra ai.
- Obrigado. Depois de quase 1 hora de conversa e alguns copos de água gelada, Marcos se intera que em determinado momento de sua farra noturna não se precavera e fizera sem preservativo com a mulher ali na sua frente, loira, corpo miúdo e 22 anos de idade.
- Olhe eu não te ajudar nisso.
- Porra cara, eu não quero te ferrar, só quero a grana, ja tenho lugar para tirar isso, só preciso da grana.
- Onde você mora?
- Numa pensão perto da boate.
- Traz suas coisas para cá.
- Como?
- Você fica aqui por enquanto.
- Não estou entendendo.
- Além de burra é surda você vem para cá e pensamos em algo.
- Cara e o meu trabalho?
- Você deve naquele lugar?
- Não.
- Então ligue para a Marcela e diga que hoje você não vai trabalhar.
- Sério?
- Sim.
Fabiana liga para a gerente e conta um resumo do que sucedera, Marcos pega o celular dizendo a mulher que no outro dia eles vão até o local para resolver qualquer pendência.
- Tudo bem. Marcos passa o celular para Fabiana que fala mais alguns minutos e desliga olhando de forma amendrontada para Marcos.
- O que foi?
- Você não vai me agredir, vai?
- Jamais, sou um homem calmo até certo ponto.
- Bem e agora?
- Agora vamos comprar umas roupas você vai me acompanhar num jantar hoje.
- Eu?
- Sim, quem mais.
Eles saem do apartamento.
O jantar segue tipo um marasmo, Laís que vez ou outra traz a mesa uma piada.
Mais o que impera ali é os olhares, Bruno olha para Marcos e Fabiana com certo revolto.
- E então Marcos nos conte sua estória com a moça?
- Fabiana, eu me chamo Fabiana.
- Me desculpe Fabiana.
- Não há muito que dizer, só que estava um tanto raivoso e decidi encontrar alguém, ela apareceu, nos conhecemos, transamos e agora ela esta grávida.
- Grávida. Todos dizem, Fabiana meio que desconcertada com a revelação, sorri.
- Como foi que isso aconteceu? Diz Regina.
- Ah prima não quer que eu conte aqui os pormenores detalhadamente hein?
Alberto tossi e sai da mesa, retornando com mais algumas cervejas, Fabiana pega uma garrafinha e sorve o liquido em 3 goles.
- Onde trabalha Fabiana?
- Bem eu sou...
- Frentista, ela é frentista. Diz Marcos.
Gustavo olha para Laís que faz sinal.
- Bem gente acho que vou dar umas voltas lá embaixo com minha garota.
- Tudo bem, logo te ligo para irmos.
- Tá bom pai.
- Pai, você ja é pai Bruno?
- Sim Fabiana, ele é meu filho.
- Muito lindo, com todo respeito.
- Obrigado. Diz Gustavo, Laís o puxa para fora dali.
- Onde você mora Fabiana?
- Bem eu morava próximo a raposo tavares numa pensão mais agora eu estou no apartamento de Marcos.
- No apartamento dele?
- Sim.
- Bom saber. Bruno cerra os dentes, Alberto levanta para buscar mais cervejas, Regina não deixa.
- Olhe acho que o Lucas esta chorando, melhor irmos ve-lo Alberto.
- Não ouço nada.
- Vamos. O casal sai dali, Bruno pega o celular e liga para Gustavo pedindo para que fique perto do prédio pois já irão, nisso Fabiana e Marcos decidem por ir, Bruno pede para falar com Marcos.
- Tudo bem. Fabiana sai dali e os 2 seguem para a área de serviço.
- O que foi isso?
- Oras o que você viu e ouviu.
- Você não presta Marcos.
- Ja ouvi isso, muitas vezes.
- Por que esta fazendo isso?
- Quer mesmo saber?
- É tudo que quero.
- Pois bem, não vou dizer.
- Seu canalha.
- Ainda gosto de ti.
- Obrigado, guarde teus gostos.
- Poderemos nos divertir nós 3, o que acha?
- Marcos nunca imaginei que lhe diria isso, vá para o inferno.
- Só se for contigo.
- Olhe tudo que quero é distância de ti.
- Te amo.
- Tchau.
- Até logo. Bruno sai deixando Marcos ali a olhar pela janela, no caminho passa por Fabiana que sorri.
- Já vai Bruno?
- Sim Fabiana, foi um prazer te-la conhecido.
- Sim, também o digo a ti.
- Tchau.
- Tchau.
Gustavo e Laís entram no carro, Bruno dirige de forma calam, porém com o pensamento longe, deixam Laís frente sua casa e seguem para a casa deles.
- Pai.
- Sim filho.
- Você não ficou balançado com tudo que ouvimos lá?
- Não filho.
- Poxa eu fiquei, aquele caso da moça que ficou grávida de Marcos.
- Pois é filho, a vida tem dessas.
- Ainda bem que a moça não parece gostar dele.
- Como assim?
- Sabe teve alguns momentos que eu senti um certo golpe no ar.
- Golpe filho?
- Sim, depois que eu vi e conheci aqueles tais amigos de Breno aprendi a desconfiar de tudo.
- Fale mais disso filho.
- Claro pai, não esqueça são suposições.
- Lógico meu filho. Assim seguem para casa.
25092017 ---------------------------------------------.
CAPITULO 13
Olavo retorna da viagem, fazendo uma reunião com todos ali no escritório, dentre a pauta ele conseguiu 2 grandes causas para eles.
- Que bom dr, como conseguira?
- Contatos meus caros, contatos. Na verdade ele estava na recepção do hotel para averiguar os gastos quando ouvira 2 executivos discutirem a perda de uma causa para outra empresa grande, ele foi até os mesmos se paresentando e dando o seu cartão.
- Dr Olavo, com esta causa para nós ficaremos no topo.
- Vamos ficar, já estamos. Todos ali contentes e já empenhados em levantar dados, Bruno olha para o tio e vê que mesmo tendo obtido um extra vantajoso para o escritório ele ainda esta um tanto abatido.
- Dr, aconteceu algo?
- Não Bruno.
- A viagem foi boa?
- Excelente.
- Tem noticias de Victor?
- Ele não ligou.
- Não dr, eu até pensei em ligar para ele.
- O que houve?
- Estes documentos não estão de acordo, olhe dr, me parece faltar algo.
Olavo olha estes e de fato esta faltando algumas folhas.
- Bem posso ir até ao fórum, mais vai levar horas ou até dias para encontrar estes.
- Faremos o seguinte, vou ligar para ele, com certeza ele deixou guardado em sua sala.
- Sim dr.
Bruno sai da sala e Olavo pega o celular, logo que Victor entrou de férias a sua sala fora trancada portanto Bruno não tivera acesso a esta, as chaves tornaram-se um mistério para todos pois ninguém sabia do paradeiro destas e Olavo não permitira a vinda de um chaveiro para poder abrir esta.
Minutos depois Olavo surge na sala de Pietro dizendo a Bruno que os papéis estão na sua mesa.
- Obrigado dr.
- Sim.
Bruno dá um breve espaço em minutos e segue para a sala de Olavo, lá encontra o homem descontraído a falar no celular.
- Tudo bem, nos veremos, não se atrase, beijos. Bruno bate a porta.
- Sim.
- Os documentos.
- Pode pega-los.
Ele pega os papéis sob o olhar de Olavo que interrompe a fala ali no celular, Bruno sai fechando a porta e logo ouve o tio retornar a falar.
Vera passa pela sala e para frente a Bruno.
- Parece que o chefe veio mais contente?
- Engano seu, ele ficou assim agora há pouco.
- Faz alguma idéia?
- Melhor não. Risos.
Gustavo sai da escola junto com Laís ficam a namorar um pouco em uma praça perto do prédio que ela mora.
- Gustavo.
- Sim.
- E seu pai, ja esta melhor?
- Do quê?
- Bem, ele ficou bem chateado com a situação naquele jantar.
- Você percebeu?
- Me desculpe.
- Não, eu também, conversamos um pouco sobre isso, não acredito que aquela mulher realmente esteja grávida.
- Grávida ela pode até estar, mais acho que não é do Marcos.
- Você também pensa assim?
- Sim.
Bruno para o carro ali perto deles, Gustavo se despede e segue com o pai para casa.
Ao chegarem na casa, para surpresa deles Lurdes esta na sala a tomar café com Adélia.
- Lurdes.
- Oi gente, tudo bom Gustavo?
- Tudo.
- Me desculpem vir assim mais preciso resolver algumas coisas.
- Bem, o que seriam?
- Olhe Bruno, a gente pode conversar em particular.
- Sim.
No quarto de Bruno e Gustavo ele ouve.
- Estou grávida.
- Grávida?
- Sim é do Marcos.
- Não, isso não pode estar acontecendo.
- Me desculpe.
- Não, você não me deve desculpas, só não sei.
- Não sabe o quê?
- Vamos agora falar com ele.
- Agora?
- Sim.
Eles passam pelos 2 ali na sala, ja em despedida breve, saem dali, Bruno segue para o apartamento de Marcos, liga para ele, este atende em seu apartamento.
- Como vou falar?
- Na bucha, é a melhor maneira.
- É né?
- Sim.
27092017 ------------------------------------------------.
capitulo 14
- O quê, outra grávida. Marcos se joga no sofá, Bruno olha para aquilo tudo de certa satisfeito por ter visto a reação.
- Não pode ser.
- Pois é Marcos, parece que teu vigor é bem potente.
- Não me faça piadas, nem me sentir pior do que ja estou.
- Bem acho que vocês 2 tem muito para falar.
- Obrigado Bruno.
- Oras Lurdes, meu dever, minha obrigação.
Bruno sai deixando Marcos ainda ali caído no sofá sem olhar para eles.
No carro ele segue para o escritório e para em um sinal onde desaba em lágrimas.
- Por que, por que meu Deus, todo mundo tem direito a ser feliz menos eu.
Gustavo termina de guardar as roupas que Adélia passara no armário, nisso ouve a campainha, vai atender já que a tia saira para a igreja.
- Laís.
- Oi meu bem.
- Aconteceu algo?
- Sim, a prova de quimica, vamos estudar?
- Meu, tinha esquecido.
- Mais eu não, vamos.
- Vamos.
Sentados no sofá, ela despeja livros e cadernos, Gustavo traz os dele e ali iniciam o estudo, 30 minutos depois Adélia liga para Gustavo para saber se esta tudo bem, ele diz que sim e que Laís esta com ele em casa.
- Não façam nada, já estou chegando.
- O quê tia.
- Estou indo. Adélia desliga, saindo da igreja.
Bruno termina de digitar alguns documentos e leva outros para um rapaz arquivar.
Olavo esta mais disposto desde que falara com Victor, também ja fora divulgado que o homem fora ficar uns dias em Peruíbe na casa de uma tia o que gerou um falatório no escritório pois durante todo o tempo que Victor trabalha ali ele nunca falara de parente algum.
Vera entra na sala de Olavo.
- Dr tem dois senhores ali na recepção para ve-lo.
- De que se trata?
- Bem um deles diz ser o sr Torres.
- Mande entrar.
Vera sai e logo entram os 2, um sr de seus 60 anos e o outro um jovem de seus 23 anos.
- Marcelo.
- Oi Olavo, trouxe o rapaz, André.
- Então é o dr André?
- Sim. A conversa entre eles gastam quase 30 minutos quando Olavo pede a Bruno que venha a sua sala.
- Sim dr.
- Bruno este é o dr André, nosso novo colega de trabalho advogado, quero que o leve até a sala depois de Pietro.
- Sim dr.
- Pode ir André, acompanhe ao Bruno estará em excelente mãos.
- Sim dr. O homem sai junto de Bruno enquanto Olavo reata o assunto com Marcelo.
- E então Olavo, nossa amiga ja parou com aqueles esquemas? Olavo olha para os lados leva a mão em parede a boca.
- Ja viu aquilo se regenar?
- Como sempre fica para ti limpar a sujeira?
- Até que ultimamente ela tem feito bem poucas, me dá até medo.
- Sabe o que penso disso tudo.
- Marcelo, uma vez dentro dificilmente saimos.
- E Leonor?
- Como sempre faz de conta que tudo é normal.
- Grande mulher.
- Sempre irei te agradecer por aquela festa em Praia Grande, ali conheci a razão de minha vida.
- Negócios amigos, negócios e hoje tenho meu amigo me ajudando com meu filho.
- Tenha certeza, ele será bem assessorado aqui.
- Sei disso Olavo, eu sei disso.
Bruno leva André até a sala, ainda com várias caixas ali que serão levadas para o almoxarife deles.
- Gostou?
- Nossa esta ótimo você não acha?
- Para mim sim. André olha para Bruno.
- Sou André.
- Bruno.
- Agora sim ja posso te perguntar algo?
- Sim.
- Por que dessa tristeza?
- Tristeza?
- Olhe me desculpe ir invadindo assim você, mais cara, você tá um trapo de sofrer.
- Como assim?
- Sabe você esta aqui, mais ao mesmo tempo não.
- O que diz?
- Não quer falar mesmo?
- Amanhã eu te digo.
- Promessa hein.
- Tudo bem.
29092017 ------------------------------------------.
CAPITULO 15
André chega cedo para trabalhar e espera por alguém que possa abrir a porta.
- Bom dia.
- Bom dia Bruno.
- Nossa cara com vontade de trabalhar.
- Primeiro dia, você entende não. Risos.
- Nossa que dor de cabeça.
- O que houve Bruno?
- Olhe a situação, meu filho a namorada, livros, estudos e uma tia que chega ás pressas deixando um padre e um grupo de reza sem entender nada.
- Bem, por um lado a preocupação é bem necessária.
- Eu sei, mais que tive de ouvir por horas. Risos.
Bruno abre a porta e logo vem o vigia que se despede indo para casa.
- Ele dorme aqui?
- Sim, só tem 1 folga na semana.
- Cara que louco.
- O pior é que ele ja me disse, que prefere ficar aqui e falar com a mulher por telefone do que pessoalmente. Risos.
- E ai, mais calmo de ontem.
- Sei lá André, sabe tem acontecido uns fatos bem estranhos.
- Quer falar sobre isso?
Bruno olha no relógio e segue para a sala de André ali ele relata tudo que lhe ocorrera sem ocultar nada.
- Cara muito louco.
- Pois é tenho até medo, agora de me aproximar de alguém.
- Bruno, sei como é isso, tive alguém e ja tinha como uma situação normal quando do nada terminou comigo.
- Sem justificativas?
- Disse que havia conhecido alguém mais interessante.
- Nossa tu também passaste por umas hein.
- Pois é. Os olhares se encontram André leva mão ao peito de Bruno, nisso ouve vozes, o pessoal começa a chegar.
- Bom dia.
- Bom dia.
Lurdes arruma as roupas na bolsa.
- Oi Lurdes, tenho uma novidade para ti.
- Sim d. Adélia, o que houve?
- Vou contigo para Belo Horizonte.
- Vamos?
- Sim, de avião.
- Avião?
- Amanhã logo pelo inicio da manhã.
- Esta bem.
- Me faça um favor.
- Pode pedir d Adélia.
- Não avise a Bianca.
- Não tenho contato com ela faz um tempão.
- Ela vai te ligar.
- Por que diz isso?
- Não se esqueça, não diga nada a ela.
- Tudo bem.
Gustavo vai muito bem na prova de quimica junto de Laís que também tirara nota 10.
- O que mereço de prêmio?
- Pago teu lanche e sorvete depois das aulas.
- Amei.
Bruno ali a digitar alguns documentos quando Vera entra.
- Oi Vera.
- Oi Bruno, viu só que gato este novo dr.
- O dr André?
- Nossa, lindo demais.
- Me desculpe, mais você nem gosta do material.
- Bem sou lésbica mais admito a beleza masculina quando ela existe assim.
- É, ele é bem interessante.
- Oh, teu numero?
- Como assim?
- Para Bruno acha que eu ja não saquei, deveras achas mesmo?
- Tudo bem Vera.
- Então teu amor, era aquele cara daquela vez aqui no escritório?
- Sim o Marcos.
- Eu sabia.
- Vera, você não existe.
- Bem agora que fomos descortinados pelo destino espero que me conte mais detalhes.
- Ah VEra, você é bem xereta.
- Adoro. Risos.
André entra na sala procurando por documentos que foram arquivados e Bruno segue com ele para a sala de Olavo.
- Dr, precisamos de alguns documentos que estão na sala de Victor.
- Pode entrar Bruno, pegue o que quiserem.
- Bruno e André entram na sala de Victor e logo Bruno encontra os papéis, nisto André encosta no pc ali na mesa, a tela acende e uma foto surpreende aos dois ali.
Olavo e Victor em pose um tanto desconfortável na areia da praia, eles saem da sala agradecem a Olavo e segue para a sala de André.
- Meus Deus será?
- Vai me dizer que você não sabia.
- Sério.
- Olhe eu sei desde os meus 16 anos.
- Isso explica muita coisa.
- Dizem que ele tem um ciúme daqueles deste tal Victor.
- Sabe que ele é meu tio?
- Não.
- Pois é, acho que é coisa de família. Risos.
Lurdes fica a espera de Marcos em frente a uma barraca de pastel, logo ele chega junto de Fabiana.
- Oi.
- Oi esta é Fabiana, ela esta grávida de mim também.
- Nossa Marcos, rápido você hein.
Eles seguem para um bar onde tomam café.
- Então Fabiana quer dizer que também és vitima de Marcos?
- Eu não vejo por este lado.
- Por qual lado você vê colega?
- Bem para inicio, me chamo Fabiana e não sou tua colega, depois aconteceu, estou grávida e o Marcos fora um verdadeiro gentleman e esta assim sendo.
- Nossa fofo.
- Bem Marcos, vou resolver algumas coisas e comprar umas roupinhas para o bebê.
- Tudo bem, precisa de grana?
- Não, eu tenho.
- Depois a gente se fala.
- De boa.
Fabiana sai, Lurdes olha para ela de forma pejorativa.
- E ai o que achou?
- Bem Marcos, você pode até ser um idiota, mais não é um cretino burro.
- Desconfia dela?
- Cara ela pode até estar grávida mais não é teu.
- Como pode ter certeza disso que diz?
- Vou ser mais clara, uma mulher é capaz de tudo para resolver seus problemas e mudar na vida.
- Gostei do entedimento.
- Até uma puta como esta ai quer se dar bem.
- Como sabe?
- Oras, 2 minutos com ela, sabe-se que é uma mulher da vida.
- Oras vocês mulheres são tão...
- Racionais.
- Quase isso.
- Se quer ela para fazer ciúmes a Bruno, vai em frente, mais já lhe digo, terá problemas.
- Como assim?
- Com certeza você já trouxe ela para sua casa, seu convívio, ela sabe mais de ti do que você dela.
- Ainda não compreendi.
- Você é bem saído, gosta da noitada, bebidas, acorda tarde, um perfeito boêmio.
- Pois é.
- Você a deixa por algum tempo sozinha, acha que ela não vasculha suas coisas?
- Não havia pensado nisso.
- Câmeras.
- O quê?
- Coloque câmeras urgente pela casa.
- Farei isso.
- Outra coisa, faça um contrato com ela.
- Pensei nisso também.
- Não só pense execute isso.
- Sim o farei.
Lurdes se despede de Marcos.
- E daí ja pensou em vir morar comigo?
- Desculpa ai, mais não ligo em Harém. Risos.
Final de expediente, Bruno já deixara Gustavo na casa de Laís, toca o celular e André o chama para um chopp.
- Opa, ja chego.
Em uma chopperia bem conceituada ele pegam uma mesa no mesanino e bebem ao som de sertanejos e pagodes.
Horas depois entra no recinto Marcos na companhia de Lurdes e Fabiana.
- Que bom te ver Bruno.
- O mesmo para ti, vejo que Lurdes vai aproveitar a ultima noite desta vinda.
- Sim, adoro curtir um pouco.
- Só não sei por que com a gente. Fabiana diz rispida.
- Olhe querida, quem me chamou sabe o por quê de eu estar aqui.
- Mulheres muita calma, sou todinho de vocês.
Os olhos de Bruno enchem de água mais ele fica forte e segura o momento, André nota e pede a conta.
- Oras ja vão?
- Sim, temos que trabalhar amanhã.
- Tudo bem. Bruno pede licença e segue para o banheiro, André diz que o aguarda lá fora, no banheiro Bruno lava o rosto quando olha pelo espelho, Marcos ali atrás dele, pega o home e entra no reservado.
- O que esta fazendo?
- Cuidando do quê é meu.
Marcos escora Bruno contra a parede e logo sua língua adentra a boca de Bruno que recebe com sede.
- Mas.
- Ja chega, não gosto do que é meu na mão de outros.
Marcos abre a camisa de Bruno e suga seu peito e logo desce o zíper da calça, tomando o pênis de Bruno em suas mãos em movimentos suaves mais firmes faz Bruno ficar pálido logo avermelharse diante a quilo, surge mais beijos quentes e logo Marcos possui Bruno ali em estocadas rápidas, fazendo o parceiro gemer bem baixinho, minutos após eles saem dali, ninguém no banheiro, Marcos passa pelo homem da limpeza dali e lhe dá 100 reais.
- Cretino pagou ao homem da limpeza?
- Claro, não queríamos testemunhas.
Bruno sorri para Marcos que segue com ele.
Marcos deixa um cartão para Lurdes com a senha e diz para que depois peguem um táxi, Fabiana tenta discutir o assunto mais Lurdes se despede deles dizendo que elas ficarão bem.
- Obrigado garotas.
Na frente do local, Bruno pede desculpas a André.
- Tenho alguns assuntos para resolver com Marcos.
- Faço idéia, adeus.
Marcos entra no carro de Bruno e seguem para um motel onde Marcos ao entrar no quarto já vai tirando a roupa de Bruno e a sua, nús seguem para a banheira onde em meio a beijos, carícias e diversos dízeres eróticos tomam um banho relaxante, depois ali na cama, esquecem do mundo exterior criando um lindo paraíso só para eles.
- Te amo.
- Não faz isso Marcos.
- Fazer o quê, te amar.
- A gente só se machuca.
- Por que você quer, eu te quero, para a vida junto comigo.
- Não posso.
- Pode sim, até quando vai fugir da felicidade.
- Eu te amo.
- Sei disso e então larga essa crise de querer tudo no lugar e vive comigo de uma vez.
- Me beija. Ali os dois se entregam a mais beijos e caricias, logo uma rodada de sexo sem pudor, sem cobranças, sem qualquer limite.
Lurdes curte a noite ali na chopperia, por volta das 3 da manhã sai, Fabiana já bem alegre de bebidas lhe conta várias coisas de sua vida, tudo que Lurdes já tinha em suspeita.
- Você é feliz?
- Como assim?
- Porra, estou te perguntando se você é feliz?
- Eu quero te beijar.
Ali na rua, Fabiana agarra Lurdes e a beija, Lurdes aceita e participa do momento com certa empolgação.
- Por que fez isso?
- Isso o quê, além do mais Fabiana foi você que me beijou.
- Não posso.
- Bem se não pode, por que me beijou?
- Droga tava tudo indo muito bem.
- Olhe, vamos ser francas, sei que é garota de programa.
- O Marcos que te contou?
- Para , eu sei, também já fui uma.
- Sério?
- Fabiana, desde o inicio eu sinto que você se meteu em uma grande enrascada, se quiser desabafar.
- Melhor né?
- Se é não sei, saberemos depois.
Fabiana senta em uma mureta de uma clinica pet e Lurdes ao lado.
- Por favor só não me julgue.
- Jamais cara eu ja tive que fazer tantas loucuras.
- Bem é que o filho não é do Marcos.
- Vamos começar pela verdade, você não está grávida?
- Eu estou.
- Tudo bem.
- É que minha situação é bem mais complexa, entende.
- Se me contar.
- Tá. Lurdes ouve a tudo que Fabiana lhe conta e quase 1 hora depois ela olha com outro sentimento para a outra ali.
- Meu, se eu fui louca, tu és a rainha das loucas.
- Eu sei, isso esta me matando.
- Quando você pretende contar?
- Eu só preciso da grana.
Lurdes levanta anda um pouco e retorna a colega.
- E se eu te ajudar?
- Faria isso depois de tudo?
- Vamos, tenho uma idéia.
Bruno levanta da cama e olha para Marcos ali nú adormecido, toma um banho, coloca as roupas e beija a Marcos que acorda.
- Para onde você está indo?
- Tenho trabalho esqueceu?
- Tá tudo bem, você me leva?
- Claro.
Eles saem do motel e Bruno deixa Marcos em casa e segue para a sua, Adélia na cozinha prepara o café, ele deixa o carro frente a casa e fica pálido ao ver André ali em sua frente ao portão de braços cruzados.
- Bom dia.
- Bom dia.
- Vamos conversar?
- Claro, para isso estou aqui.
- Tudo bem entra.
- Obrigado.
Eles cumprimentam Adélia e seguem para a varanda dos fundos onde se olham, nisso Bruno vê Gustavo passar para a cozinha.
- Vamos para o quarto?
- Beleza.
Mais cumprimentos a Gustavo e eles entram no quarto, Bruno fecha a porta e André o agarra, beijando-o com extrema ganancia.
- Céus, cara, o que foi isso?
- O único jeito de você entender que eu te quero.
- Como assim André?
- Cara eu te quero.
- Mais você me viu sair com o Marcos.
- E odiei, quase avancei nele, Bruno eu estou realmente afim de ficar com você.
- Calma, esta tudo muito novo.
- Por que calma?
- De novo, você me viu, eu e o Marcos.
- E daí?
- Cara, eu acho que a gente tem um futuro.
- Não acredito.
- Tudo bem André, o Marcos aprontou e muito feio, mais não posso negar, eu o amo.
- Não é amor.
- Como você sabe?
- Por que eu sei.
- Muito vago.
- Prove.
- Provar o quê?
- Me deixe te abraçar.
- Isso só vai nos fazer mal.
- Não interessa deixa eu te abraçar.
Bruno olha para ele com tanta incerteza mais acaba por ceder, André o agarra e ele sente correntes elétricas passar pelo seu corpo quase igual ao que sente com Marcos.
- Para.
- Não eu tenho que provar.
- Por favor.
André joga Bruno na cama e o beijo mais que ardente se torna o principio para os amassos mais intensos, Bruno se perde da realidade e se entrega por completo aquela experiência um tanto nova para ele.
- Pai, tudo bem ai?
- Sim meu filho ja vou sair.
Rapidamente eles arrumam as roupas, Bruno alisa o lençol e abre a porta.
- Oi.
- Ah filho, estavamos resolvendo uma questão do trabalho.
- Certo só que eu preciso me trocar, tenho escola, esqueceu?
- Verdade filho, vamos André tomar um café e eu vou levar o Gustavo para a aula.
- Tudo bem, então fica acertado como você disse?
- Tá.
- Tchau.
- Tchau.
André sai e Gustavo olha para o pai
- Pai vai logo tomar seu café com seu colega de trabalho.
- Sim eu vou.
André recusa o café e Bruno o leva até a frente onde o homem o abraça se despede e entra no carro.
De volta na casa, Adélia diz que vai acompanhar Lurdes de volta a BH e ficará por lá por uns 10 dias.
- Tudo bem tia, mais aconteceu algo?
- Nada, só problema ainda do falecido Jurandir.
- Pois é tia, a senhora quase não fala dele.
- Não há muito o que falar.
- Mais tia eu me esqueci, ele morreu de quê mesmo?
- Sei lá, acho que foi causa natural.
Adélia responde de forma rispida, Gustavo nota aquilo e termina o café.
- Vamos pai?
- Sim meu filho.
- Vai querer carona tia?
- Não Bruno pode trabalhar tranquilo, eu e Lurdes vamos de táxi.
- Tudo bem.
André segue para sua casa, onde toma banho e já de roupas limpas, toma o café junto de seu pai que lê o jornal sem proferir qualquer palavra.
Terminado o café ele sai se despedindo.
- Bom trabalho, ah, já ia esquecendo a Sofia ligou.
- O que ela quer?
- O que mais além de dinheiro.
- Vou mandar alguma coisa no final de semana.
- Certo bom samaritano.
- Tchau.
André sai e Marcelo olha para a porta, termina o ultimo gole e sai da mesa.
Na sala pega o telefone e faz uma ligação.
- Sim, vai mesmo, tudo certo, só espero que não dê usado, conte com o meu apoio lá qualquer coisa faça a limpeza completa, sim, adeus.
Ele desliga e segue para o jardim onde tem um minúsculo lago artificial com várias piranhas, logo a empregada lhe traz uma vasilha e ele joga pedaços de carne crua ali.
- A vida é igual este aquário, muito mortal porém tem seus encantos.
09102017 -------------------------------------.
CAPITULO 16
Lurdes sai do prédio de Marcos, na portaria ela se despede dele e do porteiro, entra no táxi indo para a casa de Adélia que há espera já com as malas prontas.
- Bom dia.
- Ja arrumei suas coisas.
- Ainda bem que já havia deixado tudo organizado.
- Sim, até por que caso contrário eu teria ateado fogo.
- Cruzes Adélia.
- Vamos logo Lurdes, o táxi esta ai na frente?
- Sim, falei para o motorista nos aguardar.
- Melhor, não temos tempo para nada.
- Sim.
Elas entram no táxi.
- Ainda não entendi o por que da senhora ir para BH.
- Problemas.
- Posso ajuda-la?
- Ja tera me ajudado e muito não dizendo aquela sua amiga.
- A Bianca não sabe de nada, lhe dei minha palavra.
- Como se fosse muito.
- Nossa, acordou aos calcanhares hein.
- Tome.
Lurdes pega um envelope pequeno da mão de Adélia abre e neste um cheque nominal no valor de 5 mil.
- Meu Deus, pra quê tanto?
- Pelo teu silêncio.
- Olha faz um bom tempo que não recebo um agrado em tal valor pela minha adorável boquinha.
- Continue calada e receberá mais, muito mais.
- Tudo certo. O carro segue para o aeroporto, lá Lurdes deposita o cheque em uma agência de atendimento especial.
- Mais uma vez obrigado Adélia.
- Só não esqueça, seu silêncio vale muito.
- Sim.
- E ai?
- O quê?
- Conseguiu terminar seu golpe com Marcos?
- Como sabe?
- Oras Lurdes, sou velha mais não sou boba.
- Ele é bem interessante.
- Tirando que dorme com homens também?
- Também sabe disso?
- Sim eu sei.
- Qual é o jogo aqui Adélia?
- Posso te dizer que é um tanto perigoso. Fazem um check no balcão e entram na aeronave, Lurdes ao lado de Adélia olha para a mulher que não demonstra qualquer reação.
- Não vejo a hora de chegar em casa.
- Pra você qualquer lugar pode ser casa.
- Nossa, sempre na defensiva.
- Afinal, do que vive Lurdes, já que é orfã desde os 12, não?
- Sim, tenho uns aluguéis.
- Ainda a explorar a prostituição?
- Não, agora prefiro as cartas.
- Cassinos?
- Sim.
- Cuidado.
- Sempre os tenho.
- Fico ás vezes a pensar, será que ainda pode matar alguém?
- Por que diz isto?
- Só para que saiba, Lurdes sei de muitas coisas, tipo onde mora e seus aluguéis não vieram de forma tão limpa.
- Uma mulher tem de ser precavida.
- Apoio, pois entendo muito bem disso.
- Eu sei.
Olhos se cruzam, a esperteza, agilidade e sobrevivência afloram das duas.
- Tenho comigo que esta viagem será bem proveitosa.
- Será, ainda tenho algumas dúvidas.
Breno e Bianca estão em um Ecosport em terras mineiras seguindo para BH, ela adormecida e ele no volante seguem pela estrada, após mais de 4 horas ela acorda.
- Olá gracinha.
- Onde estamos?
- Indo para BH.
- Por que Breno?
- Nos querem lá.
- Quem, eu não tenho compromisso com ninguém.
- Agora temos, amor.
- Pare o carro eu vou descer.
- Olhe Bianca, só mais dessa vez.
- Pare a droga do carro.
- Não dá.
- Por que Breno?
- Eles vão me matar.
- O que você fez desta vez?
- Estou devendo.
- Quanto?
- Trinta mil.
- Tudo isso, tá louco Breno.
- Foi mal.
- Você sempre diz isso, quando você vai aprender e ter juizo?
- Eu juro, saimos dessa e nunca mais.
- O que eles querem?
- Beleza vamos invadir uma mansão de um magnata.
- Isso é loucura.
- Cara, amor vai dar muita grana.
- Quanto?
- Sei lá, mais de 500 mil.
- Coisa pesada Breno.
- Fique tranquila, o pessoal ja esta na cola do tal granfino.
- E se algo der errado?
- Não vai dar.
- Tá mais e se der?
- Fique tranquila.
- Como ficar tranquila porra, caralho, nós vamos invadir sabe o que é isto, sequestro.
- Louco né.
- Sério Breno, vai ser a ultima.
- Tô dizendo a ultima.
- Vou confiar em ti.
- Beleza, te amo amor.
- Depois eu quero que me deixe junto de meu filho.
- Claro, nós vamos para lá, a gente vai para onde você quiser mozão.
- Sério.
- Na fé.
Eles seguem rumo a BH, ela encosta a cabeça no banco, vira de lado e incia um choro contido, velado.
15102017 --------------------------------.
CAPITULO 17
Adélia sai do aeroporto junto de Lurdes que segue até um táxi, logo entram, Adélia pede para que a deixe em um hotel bem localizado paga o motorista e dá mais algum a Lurdes para que siga no carro até seu apartamento.
- Obrigada.
- Não se esqueça, tudo pode melhorar, depende de ti e de tua língua.
- Sim eu entendi.
Marcos sai do mercado com algumas sacolas entra no táxi e segue para sua casa, tenta por várias ligar para Fabiana mais sem sucesso.
- Onde essa maluca se enfiou.
Bruno termina mais um expediente e Vera o convida para um chopp.
- Tás ai eu aceito.
- Que bom, achei que ia ficar no vácuo.
- Jamais Vera.
- Então vamos.
- Para onde eu também quero ir. André chega ali ja se convidando, Vera reforça o convite e os 3 saem, bruno fica um tanto sem jeito com a presença de André mais seguem em papos e risos.
No bar, Vera ja pede 3 chopp's e 1 porção grande de asinha de frango, logo vem os chopp's e após uns 20 minutos as asinhas, eles ali ja estão na segunda rodada, logo Bruno recebe uma mensagem, Gustavo que esta na casa da namorada diz que vai chegar por volta as 23 horas.
- Olha só que garoto abusado.
- O que foi Bruno?
- O Gustavo me dizendo que vai chegar tarde.
- Nossa crescem tão rápído.
- Verdade, mais este carinha esta assim por causa que sua tia não está.
- Ah pare Bruno, você também já foi assim. André diz olhando direto nos olhos de Bruno, Vera aproveita e sai para o toillet.
- O que foi Bruno, parece que ficou meio encabulado com minha presença?
- Não é bem assim, só que você sabe, o Marcos e eu.
- Cara, relaxa, ele não esta aqui e afinal só estamos bebendo.
- Sério.
- Lógico.
- Sabe André você faz parecer que tudo é fácil mais não é.
- Cara, cada um faz o drama que quer.
- Esta me chamando de dramatico?
- De certa forma sim.
- Obrigado.
- Tá vendo ja vai ficar enburrado.
- Não é bem assim.
- Por favor cara. Vera retorna do banheiro e olha a cena.
- Poxa eu os deixo por alguns minutos e ja estão em guerra.
- O problema aqui Vera é que este cara não entende.
- Não entende o quê André? Diz Bruno.
- Que eu te quero mais que tudo.
O clima ferve, Vera olha para quilo e se deixa cair na cadeira, chama o garçom, mais uma rodada.
- Caras eu amo vocês.
- Sério Vera, o André acabou de ....
- Flertar contigo.
- Meu Deus.
- O que há de mau nisso Bruno, o André esta afim de ti, olha só se for louco para deixar passar.
- Só que ele sabe que eu estou afim do Marcos.
- Marcos, sempre o tal do Marcos. Diz André.
- Sim André, pode chama-lo de tudo mais eu o amo.
- Cara se você disser isto mais uma vez eu desisto de ti.
- Eu o .... Toca seu celular.
- Oi, Marcos, o que houve, estou no bar aqui perto do atacado, sabe aquele... esta vindo, tudo bem, te agurado, tchau, beijo. Ele desliga.
- Não acredito.
- Em quê André?
- Que chamou ele.
- Chamei e sabe por quê?
- Eu vou embora.
André levanta e Vera o impede rispída.
- Ninguém sai, eu os chamei, vamos deixar de criancices eu gosto dos dois, agora chega dessa bobagem.
Bruno e André olham espantados para Vera que puxa o fôlego devido o altear de sua voz para eles.
- Esta bem eu fico.
- Eu também.
Marcos termina de se arrumar, vai a cozinha e serve de 1 copo de água, mais uma olhadela em seu visual no espelho da sala e pega as chaves, abre a porta e se depara com Fabiana ali na sua frente.
- Oi Fabiana.
- Me ajuda Marcos.
Ela desmaia e ele a segura.
- Meu Deus você esta pálida. Logo ela volta mais nada bem, revira os olhos e começa a babar, mais que depressa ele chama o SAMU que a leva ao hospital ele vai junto.
Duas horas depois da ligação e nada de Marcos, Vera já um tanto alegre tenta dançar country com André, puro fiasco mais se torna legal ali.
- Gente alguma coisa aconteceu.
- Como assim?
- O Marcos não pareceu.
- Tentou ligar para ele?
- Já mais não atende.
- Tente de novo.
- Ok.
Bruno liga e Marcos atende o interando da situação.
- Estou indo para ai. Desliga.
- O que houve?
- A Fabiana foi hospitalizada.
- Quem é ela?
- Uma louca que arrumou barriga do Marcos.
- O quê?
- Bem gente eu estou indo.
- Nós vamos também.
- Não é preciso.
- Cale a boca, a gente vai.
Vera paga a conta e André liga pára o táxi e logo chega e eles entram rumo ao hospital, no caminho Bruno fala com Marcos para saber em que ala estão.
Gustavo ali na frente do prédio da namorada em amassos e beijos, logo ouve o som do celular.
- Meu pai.
- Atende.
- Sim. Ele atende.
- Oi pai, o quê, estamos indo, como, claro que eu vou, tudo bem.
Ele desliga.
- O que foi Gustavo?
- Aquela mulher do Marcos foi para o hospital.
- Ela perdeu o bebê?
- Não sei, não explicou direito.
- Vamos para lá?
- Meu pai acha melhor ficarmos aqui.
- De certo modo ele tem razão, afinal não íamos ajudar muito.
- Mais e se algo ruim acontecer?
- Fique calmo, não vai, ele vai ficar te ligando.
Ali abraçados, Gustavo fica preocupado com o pai, no hospital todos aguardam em uma sala, após uns 40 minutos a enfermeira chama Marcos que depois de uns 10 minutos retorna meio cabisbaixo.
- E ai?
- Foi overdose.
- O quê?
- Ela se drogou.
- Como pode é louca mesmo, ainda grávida.
- Pois é.
- E agora?
- Fizeram uma lavagem e ela vai passar por outro procedimento ficará aqui por enquanto.
- Esta garota não tem juizo. André diz.
André vai buscar para eles na máquina do refeitório, café, sob orientação de uma enfermeira que o libera.
- Volto logo.
- Tudo bem.
Marcos retorna para o quarto onde Fabiana repousa devido os procedimentos e medicação.
- Você é bem louquinha Fabiana. Ali ele faz cafuné no cabelo dela, Bruno anda pelo corredor em direção ao quarto para frente a porta.
- Será que devo?
- Entrar?
- É.
Vera olha para ele e faz que sim com a cabeça, ele mexe na maçaneta e ao abrir, depara com Marcos debruçado sob Fabiana, lágrimas caindo e um beijo.
- Marcos.
- Bruno.
- Você a ama?
- Não é isso.
- Por favor me responda.
- Bruno, depois...
- Claro eu estou indo, melhoras para sua amada.
Vera entra no quarto, nisso Fabiana acorda e vira em direção á porta, ainda sob efeitos dos remédios.
- Vera.
- Não, você não. Vera sai correndo, Bruno vai atrás dela.
- Quem é ela?
- Minha noiva.
- O quê?
- Sim, eu tenho um amor, é ela.
Marcos olha para Fabiana e sai do quarto, André vem com os cafés e Vera esbarra nele, Bruno logo atrás e os copos no chão, André os segue.
Ele tentas acha-lo mais nada, sumiram e ele retorna ao quarto onde Fabiana chora em desespero.
André sai do hospital e vê ali sentados em uma mureta branca na rampa das ambulâncias Bruno e Vera.
- Finalmente vocês ai.
- Desculpe André por ter derrubado o café.
- Nada, o que houve. Vera ali em transtorno não profere uma sílaba, Bruno conta para André o ocorrido.
- Este Marcos também.
- Calma ai, não foi só culpa dele.
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