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  Texto selecionado
ESTRADA AÇO CAP FINAL
COM AJUDA DE IONE AZ
ricardo fogz

Resumo:
EXCELENTE




               Por força de magia, a caverna recebe um toque de conforto e Duquel ali em um sofá de madeira com assento em veludo vermelho.
     - Olá Esmeralda.
     - O que foi agora?
     - Só estou um tanto preocupada contigo.
     - Pelo quê?
     - Por você, acho que esta dividida em algo.
     - O que eu tinha de provar, já fora há tempos.
     - Sim. Duquel se aproxima da feitiçeira lhe passando a mão na cabeça dessa.
     - Acho que tenho lhe desdenhado, me desculpe amiga.
     - Pare com isso, você nunca fora assim.
     - É verdade, sabe, eu estou desesperada com tudo que esta me acontecendo. Esmeralda olha para Duquel que tenta çhe passar uma amabilidade, porém a bruxa não se rende ao contato da outra.
     - Fique tranquila, tudo vai dar certo.
     Um soldado chega ali, Duquel a olha fixo.
     - Conseguiu?
     - Sim ministra. O soldado entrega para ela um papel e sai, Duquel lê o recado ali, logo abre um enigmático sorriso, Esmeralda olha para o soldado e logo para Duquel.
     - Acho que esta na hora de mostrar algo novo aos meus ex amigos.
     - O que você esta escondendo?
     - Vou lhe dizer, melhor, você saberá junto dos outros.
     - Que seja, faça o que quiser.
     - Tá bom, olhe, vou te contar.
     Lúcia recebe um bilhete em seu quarto, trazido por uma serviçal, logo ela sai dali para o quarto de Reginaldo.
     - O que foi Lúcia?
     - Por favor leia isso. Ele pega o papel olhando para a prima que demonstra uma certa tensão.
     - Não pode ser.
     - Mais vai, acredite.
     - Quem trouxe isso?
     - Uma serviçal, o fato é que, nossa fonte esta firme no propósito.
     - Até quando?
     - Não é hora para isso rei, o que fará?
     - Vamos tomar providências.
     - Certo.
     Silas termina de escrever seu diário quando um leve bater a porta.
     - Entre. Lúcia entra ali e passa parte do ocorrido para o garoto.
     - Vocês já sabem o que fazer?
     - Mais ou menos, precisamos de sua ajuda.
     - Claro, vou com vocês.
     - Obrigado.   Ele guarda seu diário debaixo do travesseiro antes de seguir com Lúcia, fechando a porta de seu quarto, logo, uma mão em luvas de rendas pretas recolhe o diário de onde fora colocado.
                                                             27052019.............





             Reginaldo reforça a guarda no castelo, enquanto 2 grupos de 6 e 8 soldados estão á procura da fugitiva Duquel.
      Na caverna, Duquel recebe algumas caixas de madeira com pequenos móveis, perfumes, roupas, produtos de higiene.
      - Como conseguiu tudo isso?
      - Acha que nunca pensei que um dia poderia ser presa?
      - Tinha um depósito secreto?
      - Sou esperta, nunca se esqueça.
      - Jamais, ao contrário disso, sei bem do que é capaz.
      Duquel pega uma faca e uma laranja.
      - Bom, muito bom saber disso Esmeralda. Diz Duquel afiando a faca próximo a feitiçeira.
      Esmeralda ainda fica um tempo perto de Duquel, logo saindo para um escritório onde escreve um bilhete e sai, ao longe do lugar ela procura por uma ave em algum ninho, por meio de magia ela faz um breve rito e a ave segue para o castelo com o bilhete preso.
      - Então é isso, sabia que havia algo. Duquel observa ao longe a feitiçeira ali.
      Lúcia termina o preparo de mais 3 barreiras mágicas, Silas entra no quarto.
      - E então?
      - Tudo pronto.
      - Vai funcionar.
      - Com certeza, sim.
      Ao abrir um vidro que contém um certo pó verde, Silas inala este e cai, Lúcia vem ao seu encontro, apoia a cabeça do garoto, Silas entra em transe.
      - Silas.
      - Se prepare, parte do que planejou já fora descoberto.
      - Como assim?
      - Você receberá um bilhete, porém o inimigo já sabe do envio.
      - O quê?
      - Mantenha calma, estamos contigo.   Silas desmaia, Lúcia o deita apoiando a cabeça do garoto num travesseiro, vai até seu baú e logo traz um minúsculo vidro com liquido laranja, aproxima o liquido ao nariz do garoto.
      - O que houve?
      - Silas, você foi usado por antigos espiritos.
      - Eu, pare com isso.
      - O melhor é que nos abriu os olhos.
      - O que foi?
      - Vou te contar.
                                                 29052019...............










                                   14




            TODOS TEMOS NOSSAS CAVERNAS PARTICULARES ONDE INFLAMOS NOSSO EGO, APESAR DE QUE NUNCA PRONUNCIAREMOS A FAVOR DESTE.




             Esmeralda entra na sala de Duquel na caverna, ao passar pela cortina vê um vulto de algém adentrar em outro ambiente.
      - Estou atrapalhando?
      - Por que Esmeralda, olhe, você esta ficando um tanto sistemática.
      - Eu?
      - Vamos, já traçei quase tudo para nossa investida no castelo.
      - Já sabe que foram reforçados a guarda?
      - Sim, mais acho isso tudo de uma certa bobeira.
      - O que quer dizer?
      - Oras Esme, lógico que vamos ganhar afinal temos uma á outra.
      - Sim.
      - Ou por acaso pensa em fugir?
      - Sabes que não sou disso.
      - O que foi Esme, só estou brincando.
      - Você nunca foi de brincadeira.
      - Posso querer mudar um pouco.
      - Você nunca muda. A ministra se aproxima da bruxa.
      - Tem razão, jamais, não gosto e nem aceito mudanças, principalmente as bruxas.
      Esmeralda ouve aquilo e desperta em si uma certa aflição.
      Lúcia veste um lindo vestido laranja com detalhes em renda pretos e vermelho.
      - Nossa, que veste diferente.
      - Que bom, gostou?
      Silas senta numa banqueta, Lúcia vem a ele.
      - Esta sentindo com o quê?
      - Olhe eu poderia dizer que com nada, mais sim.
      - Diga.
      - Lúcia tem algo que vocês estão ainda sem me contar.
      - Tem.
      - O quê?
      - Olhe Silas, sei que se o que for ou melhor o que sei aconteça, não pposso, me desculpe, não posso te contar.
      - Queria poder dizer, entendo.
      - Reginaldo e eu chegamos a essa conclusão mesmo sabendo que poderíamos perder sua confiança.
      - É tão sério assim?
      - Sim.
      Silas ali sozinho ao lado da fonte no jardim, uma serviçal vem a ele.
      - Senhor.
      - O que foi?
      Ela entrega para ele um bilhete e o garoto abre um sorriso ao ler, corre para o quarto de Lúcia.
      - Sério?
      - Sim.
      - Que bom. Reginaldo entra ali.
      - Adivinha quem virá nos visitar?
      - Não faço idéia.
      - As primas de Silas.
      - Nossa, que bom. Silas percebe que o rei nem se deu o esforço de parecer contente com o dito ali.
      - O que houve?
      - Não percebem, estamos as portas de uma guerra.
      - Por isso mesmo, fico feliz, vocês não sabem, melhor, sei que não sabem.
      - O quê?
      - Minhas primas são exímias guerreiras.
      - Verdade?
      - Sim. Só então Reginaldo ensaia um singelo riso.
      Duquel entra na cidade antiga do reino Azul, devido aos ultimos acontecimentos, a segurança fora bem enfraquecida ali.
      - Se espalhem, logo.
      Nove mercenários entram se dividindo pelas passagens, ela e Esmeralda entram por uma trilha, logo se veem frente ao castelo ao entrarem já dão de cara a grandes artefatos em prata, as salas demonstram que já foram há algum tempo vitimas de saqueadores, porém, ainda muitas coisas, artesanatos, louças, algumas jóias, tudo é juntado pelos seus subordinados, Duquel vai pelo corredor principal até parar frente 3 portas ao abrir a primeira, se depara com um fosso na segunda, uma cela de tortura, na terceira algumas serpentes que ela as retira com auxílio de magia da feitiçeira, ela procura por alguma engrenagem até encontrar um tijolo solto, ao retira-lo uma passagem secreta se anuncia ao abrir de um canto da parede, somente passando 1 pessoa por vez, por ordem de Duquel, um dos mercenários entra e recebe de boas vindas 15 flechas em seu corpo, depois disso elas entram.
      Ali dentro, muito ouro, jóias, porém o que chama a atenção de Duquel, uma mobília em puro aço, portas e gavetas com puxadores em diamantes de tamanho coonsiderável.
      - O que pode guardar nesse móvel?
      - Vamos verificar. A ministra tenta abrir as portas e gavetas e nada, Esmeralda realiza algum ritos até descobrir qual é o certo para liberar um certo cadeado de mago instalado ali.
      - Feito.   A ministra abre a porta e dentro vários documentos da mina de ferro e nas gavetas vários mapas de antigas minas de ouro, prata e em um especial de diamantes.
      - Não creio, então era ou melhor, é verdade?
      - A história ás vezes é feita, escrita de fatos sérios.
      - Vamos, quero explora-las.
      - Sim.   Ao se aproximar da entrada da cidade ouvem algum barulho, elas se escondem, logo entram ali cerca de 20 soldados pelo general.
      - Agora essa, esse velho esta com eles.
      - Vamos ter calma.
                                                  02062019.....................




                            Duquel ali frente ao general ouve uma espécie de intimato para que se rende indo tranquilamente com eles.
      - Eu poderia muito bem lhe dar fim aqui, neste local, velho medíocre, intrometido.
      - O que diz, sua insolente vou lhe mostrar.......   Nisso Esmeralda realiza um fato mágico fazendo o general perder a voz, Duquel ordena com aceno a vinda de 20 soldados do mundo negro.
      Esmeralda não vê aquilo de forma tão amigável, logo todo o lugar se torna uma praça de guerra, de um lado oficiais do castelo, do outro os soldados mercenários de Duquel.
      O general ali tendo seu corpo preso que por amarras mágicas, sem voz, nada pode fazer para que oriente a seus subordinados a melhor forma de ataque e defesa.
      - Ainda se sente confiante, velho?
      Duquel olha para o homem ali, o desafiando, mexe no corpo dele que por vez deixa escapar algumas lágrimas de seus olhos.
      - O que foi velho, esta sentindo o que é ser baixo, menor, é isso que você é e sempre será para mim, nojento estúpido.
      Esmeralda vem ali.
      - Vamos, já fez o bastante aqui.
      - Acho que não, melhor tenho certeza que não.
      - O que quer dizer?
      - Acho que isso.   Duquel enterra sem qualquer piedade, 2 adágas no corpo do homem, 1 no peito e outra 5 dedos abaixo dessa.
      - Esta louca, olha só o que fez, ja esta passando dos limites.
      - Me defendi, só isso, me defendi.
      - Não Duquel, você o matou assim de forma a mais desumana possível.
      - Sabe que ainda não.   Após ouvir aquilo, a ex ministra retira uma das adágas do corpo do homem e o degola ali.
      O general cai ao chão formando ao redor deste uma poça de sangue.
      - Vamos.   Em fato mágico elas desaparecem.
      Lúcia sai da sala indo para a cozinha quando recebe uma mensagem por telepatia, ela desmaia quando retorna esta sendo amparada por Silas.
      - Silas.
      - Fique tranquila, esta bem?
      - Aquela mulher, aquela louca.....Bruxa.
      - Quem, de quem esta falando?
      - Dela Silas, de Duquel matou alguém.
      - Como?
      - Estou lhe dizendo, recebi uma espécie de mensagem.
      - De quem, como?
      - Já te disse, espirítos antigos.
                                          04062019.........................




      - Como assim Lúcia?
      - Silas, Duquel matou alguém.
      - Como?
      - Não sei ao certo, mais sinto uma nuvem negra.
      Reginaldo ali ouve a tudo, logo um barulho toma conta do corredor, alguns soldados vem a eles.
      - O que houve?
      - Sua majestade.
      Logo eles se interam sobre a tragédia que acometeu ao general.
      O corpo do general ali sendo preparado pelas serviçais, os auxiliares do templo chegam ali, vários ritos são praticados, o aroma dos incensos tomam conta do quarto dos espiritos, Lúcia termina a cerimônia realizando um rito que faz o corpo do general levitar e retornar á mesa.
      - Esta pronto?
      - Sim.
      Depois do enterro do general, o rei acompanhou outros enterros dos oficiais que tiveram a vida ceifadas na batalha contra os mercenários de Duquel.
      Na caverna, Duquel anda de um lado a outro sendo observada pelas 2 fileiras de mercenários.
      - Duquel.
      - Onde estava Esmeralda?
      - Fui fazer algumas coisas......
      - Não quero que saia de perto, afinal você não tem para onde ir ou tem?
      - Não.
      - Muito bem, era o que eu sabia ou posso me enganar, talvez?
      - Não, você esta certa.
      Duquel circunda a feitiçeira até chegar a uma mesa de onde pega um chicote.
      - Sabe o que mais odeio nessa vida, ser passada para trás.
      - Sim eu sempre soube.
      - Que bom amiga, que bom.
      Em um só golpe ela chicoteia 3 oficiais do castelo que estão de joelhos e amordaçados.
      No castelo, Reginaldo e os outros se interam de todo ocorrido com melhores detalhes nas ruínas do reino Azul, sendo ali também relatado as percas e os 3 soldados que foram feitos reféns por Duquel.
      - Aquela diabólica.
      - O que faremos?
      - Vamos lutar, agora temos ainda mais motivos.
      - Temos de mata-la.
      - Silas recebe um bilhete de um serviçal e conta aos outros.
      - Elas chegaram.
      - Quem?
      - Minhas primas.
      Diante ao trono, as primas reverenciam a Reginaldo ali, sendo que Monique segura a mão de Silas.
      Láis e Káfia recebem abraços efusivos de Lúcia e Silas.
      - Como foi a viagem, nos desculpe por te-las feito vir pelas galerias?
      - Nada, foi ótimo, ficamos encantadas com a grandeza e arquitetura abaixo do solo.
      - Obrigada.
      Logo elas se interam do estado critico instalado ali.
      - Podem contar com a gente, nosso primo já havia nos adiantado algo.
      Láis retira da bolsa alguns papéis.
      - Temos aqui um bom plano de defesa.
      - Que bom, pois saiba, lutei com meu cerébro por um grande tempo, não vi soluções tão lógicas.
      - Olha só temos que.....
      Ela explica empormenores para eles, Reginaldo se admira com a posição séria e inteligente da garota ali a sua frente.
      - E então?
      - Tudo certo, faremos isso. Eles fazem uma cumprimento em aluzão a possível vitória que almejam alcançar.
      Duquel acompanha os preparos dos mercenários e alguns cativos que trouxeram de enfrentos, flechas são banhadas em venenos de serpentes e de alguns anfíbios.
      Esmeralda assiste ao longe o vai e vem de Duquel que traz aos olhos um brilho diferente e nocivo, o brilho da morte.
      Monique entra junto de Silas e Lúcia nas ruínas do reino Azul, logo veem alguns guardas que a ex ministra deixara para cuidar, eles são facilmente imobilizados por elas e já dentro do palácio percebem que muito do que haviam já fora saqueado.
      - Maldita.
      - É, sua ministra foi, é bem rápida.
      - Ex ministra.
      - Agora temos de fazer o que combinamos.
      - Estou pronta.
      Elas realizam alguns ritos, Lúcia toma frente e realiza rezas e joga alguns riscos pelo ar, Monique traça runas no chão e Lúcia finaliza com magia dos elfos, um tanto proibida mais ela obtivera o conhecimento por meio de Margot que a passou há tempos atrás.
      Francisco recebe do rei o titulo de segundo general do exército, ele vibra de forma acatada com aquilo, Silas o abraça e Láis e Káfia também.
      - Muito obrigado.
      - Você merece Francisco, Lúcia gosta muito do senhor.
      - Obrigado, eu também a respeito muito.
      Saindo dali, ele já dá ordens aos oficiais, Luís se junta á eles já com a comanda do rei de terceiro oficial sob ordens de Francisco.
      Silas acompanha tudo de forma a não interferir, porém, sempre consultado já que Lúcia dissera a Francisco que o futuro rei possui um intelecto bem superior.
      Laís e Káfia preparam as defesas na muralha, Silas e Reginaldo reforçam toda a parte de galerias e túneis secretos.
      Vários arquivos são postos em pontos estratégicos sendo trocados a cada 3 horas por outros, na cozinha alguns caldeirões são cheios de gorduras e óleos usados que são levados a fogueiras para esquetarem, pilhas de madeiras e lenhas são encharcadas destes óleos, já prontos para serem incendiados quando necessários.
      Duquel ordena uma nova leva de cativos com mercenários para as ruínas porém eles logo retornam de mãos vazias e ainda com perdas de alguns, já que a defesa mágica no local é de extrema potência e alguns deles foram vitimados pelas armadilhas contidas ali.
      Aos gritos Duquel inicia um quebra tudo ali, jarros, taças, cadeiras e outros objetos sendo arremessados e destruidos nas paredes do lugar.
      - Não se esqueça, eu já havia dito que........
      - Cale-se, não continue, não quero saber de nada, somente vingança.
      - Vingança?
      - Agora, preparem tudo, ainda hoje vou invadir aquele pardiero que eles chamam de castelo.
      - Tudo bem. Esmeralda sai dali num vestido longo prata com fendas generosas e franjas no decote para lá de provocantes.
      Lúcia planeja e põe em prática novas runas e ritos secretos milenares.
      Káfia e Silas também planejam novas estratégias para a defesa, Laís e Monique auxiliam o rei junto do exército.
      Já próximo a meia noite um corvo pousa na janela do quarto de Lúcia, ela pega o bilhete que ele trás aos pés.
      - Não pode ser. Ela sai apressadamente do quarto indo para onde estão os outros.
      - Gente, gente. Logo todos ali no salão vermelho ouve o que ela diz, a noticia é que Duquel virá com tudo a qualquer momento.
      Já na frente da caverna, os mercenários terminam de carregar os explosivos na carroça, há mais de 8 fileiras de assassinos contratados pela ex ministra, foram pagos em metade de ouro que ela conseguira saquear das ruínas, sendo que receberão o restante assim que após eliminem o nimigo e entrem nas ruínas para terminarem o saqueamento.
                                                           10062019.......................
      
      












                               15





          E SE FOSSEMOS NOSSOS PRÓPRIOS DEUSES, QUEM SERIA EU PARA VOCÊ?




        Reginaldo ouve aquilo de Lúcia e sente uma leve brisa a rodea-lo, Silas chega ali com as primas, Lúcia aproveita a vinda de Káfia e saem dali, deixando-os.
        - Temos ainda muito por fazer.
        Elas entram no quarto de Lúcia que o tranrastam a cama da princesa, no piso uma portinhola que Lúcia abre derramando uma gota de sua lágrima na fechadura, as duas atravessam após abri-la por um portal, no outro lado uma floresta com várias espécies de insetos e animais, a flora é tão rica e diversificada com alguns exemplares jamais visto em outro mundo.
        - Lúcia, mais este lugar é lindo.
        - Sim, é a floresta de Libeto.
        - A floresta perdida?
        - Sim.
        - Mais...........
        - Esta sob meus cuidados há uns anos, esteve com a minha mãe por 30 anos e minha vó foi sua zeladora por 200 anos.
        - Duzentos anos?
        - Sim.
        - Minha nossa.
        - Agora vamos, temos que recolher algumas ervas e extratos de animais.
        - Sim.
        Elas iniciam a colheita e Káfia realiza alguns ritos já que fora iniciada por uma maga, Camille de Esteves,, uma província ao norte, próximo as encostas gélidas.
        Francisco e Luís ali frente a 15 fileiras de soldados, os arqueiros são colocados as escondidas em pontos estratégicos.
        - Ainda sinto que falta algo.
        - Não temos muito tempo.
        Silas vem a eles.
        - Que bom que veio, o que acha de nosso estratagema?
        - Perfeito, fiquem tranquilos vai dar tudo certo.   O garoto sorri para eles, tendo á mesa o cronograma da guerra.
        Reginaldo chega com Láis e Monique, a cavalaria sai rumo a floresta para manter distância conforme o combinado.
        Laís e Monique preparam as tochas que serão queimadas e orientam as mulheres que prestam serviços no castelo para que fiquem próximas as rotas de fuga.
        Lúcia e Káfia retornam ao quarto, Lúcia segue com ela para a cozinha onde iniciam o rápido cozimento de ervas.
        Logo ouvem estampidos de fogos e elas saem á janela, veem ao alto os fogos de artificios anunciando, Duquel esta a caminho para o confronto.
                                                                       12062019...................








              Duquel avança pela estrada de Forst, na floresta, vários soldados estão ás escondidas, a feitiçeira cavalga junto dela, em preparos de poções e alguns ritos elas vão ganhando espaço e obtendo uma significativa vitória.
       - Já sabes, fique comigo até o fim, Esmeralda.
       - Assim estou, mesmo sabendo o final disso tudo.
       - Sei que sabes ou achas assim, mais acredite tenho meus trufos.
       - Como qual, trazer algo ou alguém do mundo dos mortos?
       - Que bom que me poupastes.
       - Não consigo ver isto como vitória.
       - Tudo bem, a seu tempo.
       As muralhas estão em guardas triplicadas, Láis e Káfia estão junto de Lúcia, ambas em posse de arco e flechas.
       Monique auxilia ao rei junto de Silas ao exército.
       - Estamos prontos.
       - Vamos ganhar.
       - Não podemos entregar tudo para aquela louca.
       Nas ruínas do reino Azul, uma carroça pára frente a entrada do castelo.
       Desce dessa, Margot em um longo vestido azul acetinado, tendo por companhia 3 anões, eles rapidamente entram no lugar, logo tomado por magia tem seus espaços iluminados enquanto caminham corredores adentro.
       Frente a uma grande porta de madeira, ela abre esta com magia e retira do seu vestido uma adága, ela fura seu dedo e derruba algumas gotas de seu sangue numa espécie de altar.
       - O que queres? Ali frente a ela surge 4 grandes guerreiros.
       - Suas honras.
       - Para quê?
       - Para que lutem contra o inimigo.
       - E o que ganhamos?
       - O meu respeito e isso. Margot mostra algo para aqueles espiritos e sente um forte tremor nos pés.
                                                  24062019............



        A guerra já se tornara real, Káfia e Monique usam toda a suas técnicas com arco e flechas contra os mercenários de Duquel, Laís com ajuda de Lúcia derruba óleo quente pelas muralhas, Lúcia realiza ritos e Silas joga algumas poções explosivas pelas janelas caindo em cima de alguns guerreiros.
        Mais logo a situação se torna muito favorável a Duquel que mata impiedosamente diversos soldados, tendo como auxiliar Esmeralda que realiza grandes feitos em feitiçarias.
        - Logo tomaremos o castelo.
        - Sim, você esta conseguindo.
        - Não te disse, eu nunca perco.
        - Ainda é muito cedo para se vangloriar.
        - O que foi Esmeralda, decidiu de lado estais?
        - Do seu, claro, agora vamos?   A ministra olha para a feitiçeira se afastar dominando a qualquer guerreiro que interpele seu caminho.
        - Vamos ver até onde vais com essa farsa.   Duquel apronta o seu cavalo e segue Esmeralda.
        Na floresta, cada vez mais, integrantes do lado sombrio entram e inicia-se ali um dizimar de soldados aliados, muitos os que conseguem, fogem e outros passam para o lado inimigo, matando assim seus colegas de front.
        Em pouco tempo o numero de soldados inimigos se iguala aos do castelo e depois se torna em maior.
        O rei luta bravamente porém vê seu exército ser aniquilado pouco a pouco, já na floresta, uma névoa densa toma conta do lugar.
        - O que esta acontecendo?
        Um dos mercenários aos outros, logo ouve-se gritos abafados e sussurros entrecortados, quando a névoa começa a dissipar-se, um considerável numero de cadáveres, os mercenários foram lastimados ali.
        Os espiritios guerreiros varrem o local, deixando corpos, sangues, menbros e órgãos espalhados.
        Agora seguem rumo ao castelo, Duquel já tomara o mesmo e segue apressadamente para a sala do trono onde Silas, as primas e o rei estão.
        Lúcia tenta por algumas bloquear a passagem com magia, mais é ineficaz diante o poder de Esmeralda.
                                                  29062019...................




              Duquel ali diante ao rei, vários mercenários cometem seus crimes contra os soldados.
       - Olá Reginaldo.
       - Sou o rei, sabes muito bem que me deve respeito.
       - Para quem, um fedelho que mau saiu dos cueiros.
       - Me respeite sua insolente.
       - Você nem sabe o que isso significa.
       - Eu ordeno que deixe meu povo em paz.
       - Que povo e que paz, não se esqueça, eu te fiz, eu te criei, eu te destruo.
       - Não será tão fácil assim.
       Ela olha para os lados, vários guerreiros sendo sucumbidos pelas espadas mercenárias.


           - Mais fácil do que isso, me faça rir.
          Silas atrás do trono prepara a besta para lançar a flecha na ministra, quando sai detrás é imobilizado por magia de Esmeralda.
          - Esmeralda, você, por quê?
          A feitiçeira somente olha ao redor e num lance trás para si o garoto.
          - Isso, adorei, deixe este pestilento bem perto de ti, não tire os olhos deste salvador de araques.
          Lúcia prepara para o ataque mágico mais sente sua força esvair-se, Esmeralda lançara um forte bloqueio ante magia.
          Agora ali frente ao rei, Duquel tira a coroa do mesmo e coloca sob sua cabeça, olhando para Silas ela dá sinal á um dos seus.
          Logo um alto e forte homem com capuz traz um outro pelo braço que é colocado de joelhos frente a Silas, Duquel o abraça e o beija retirando-lhe o pequeno capuz que encobria seu rosto.
          - Afonso.   Silas grita com tanto ódio e surpresa de ver seu padastro ali, o homem retira os trapos que o cobria deixando agora sob o corpo uma veste quase da realeza.
          - Gostou da surpresa Silas, sabe quando me disse que suspeitava de seu padastro no fim de sua amada mãe, você estava um pouco enganado.
          - O que diz?
          - Fui eu quem ordenou sua morte, ele aqui até tentou mais não teve sorte, ou melhor teve e muita por que hoje é o meu amado aliado.
          - Vocês se merecem, bruxa. O garoto cospe na direção deles e sofre uma repreenda por meio de magia da feitiçeira, Lúcia se aproxima mais é detida por Esmeralda.
          Fora dali, nos arredores, o exército de espiritos guerreiros, acabam com todos os mercenários e guerreiros sombrios que encontram.
                                                                   02072019...............


          - Como é Silas, não vai pedir a benção do seu amado pai?
          - Ele não é e nem nunca será meu pai.
          - Silas.    Afonso olha para Silas que tenta impedir as lágrimas.
          - Você matou minha mãe.
          - Não, eu nunca faria mau algum a ela e a você, eu a amava, acredite.
          Duquel vai até Afonso, lhe traz para si e o beija.
          - Agora venha comigo querido. O homem acompanha a ministra que senta ao trono, providenciando ali um assento para ele ao lado dela.
          - Sabe, não consigo expressar a alegria me detem neste momento.
          - Eu posso falar, garanto que são os monstros, ratos de bueiros profundos que vieram para te acompanhar.
          - Garoto, já me cansei de ti. Lúcia aproveita a discussão e sai dali, no corredor chega a uma janela efetuando ali a magia, faz crescer a vegetação ao redor do castelo criando uma espécie de degraus com so caules levando direto a uma das janelas da sala do trono.
          - Margot já atravessara o portão do castelo, agora se abriga e um dos aposentos enquanto do lado de fora os exército de espirítos guerreiros exterminam os inimigos que encontram.
          Na sala Duquel ouve certos gritos, sai do trono e se aproxima da janela porém quando vai chegar ao parapeito decide por retornar.
          - Vai lá fora, veja o que esta ocorrendo.
          - Sim rainha.
          - Gostei Esmeralda, subiu no conceito, amei me chamar de .....
          - Rainha?
          - Sim rainha.
          Lúcia abre a porta e joga com toda força 2 vidros com liquidos verdes e vermelho.   A feitiçeira tenta impedir, porém os mesmos são parados no ar.
          - Como?   Lúcia pergunta, ali de mãos ao alto, Duquel mexe os dedos, os vidros se estilhaçam, cacos voam para os lados e o liquido é disperso no ar.
          - Você.
          - Também sou boa no trato, fiz alguns com o império sombrio.
          - Vendeu sua alma?
          - De que vale uma alma limpa se o que interessa de real é a vingança.
          - Vai me matar?
          - Esta quase acertando, mais acho que deve sofrer um pouco.
          Esmeralda vê Lúcia ser içada ao ar por magia negra, Duquel inicia certos ritos em línguas já extintas, todo lugar é tomado de forte energia, Lúcia rodopia ali e grita de dor, a porta sofre pancadas.
          - O que houve?
          Neste momento esta é aberta os espirítos guerreiros entram como que em ventania, também pela janela e Duquel é jogada com força á parede, ela sente alguns ossos de sua costela fraturarem, mesmo assim ordena a feitiçeira que lute por ela.
          - Já chega Duquel.
          - O quê, então vais se mostrar traidora?
          - Não Duquel somente quero que retome o senso de dignidade.
          - Assim que eu me levantar, te mato com minhas próprias mãos, sua falsa cretina.
                                                                              08072019...........



            Duquel ali caída profere alguns ritos, a sala é tomada por fogo que Lúcia e Esmeralda faz desaparecer, porém assim que a situação é controlada dão a falta de Duquel e Silas.
          - Ela sumiu.
          - O Silas, ela o levou. Lúcia e os outros correm, Reginaldo grita o nome do garoto e nada, mais á frente encontram com Margot.
          - Margot.
          - Oi Reginaldo.
          - Mais você....   Lúcia intervém.
          - Ela foi salva e agora esta aqui para nos ajudar.
          - Vamos.
          - Sim. Káfia, Monique e Láis encontram com eles e seguem todos juntos na procura da ex ministra e de Silas.
          - Aquela louca que nem tente fazer algo com Silas.
                                                 10072019...........




            Lúcia entra no primeiro almoxarifado do castelo, neste depósito encontra-se legumes, carnes defumadas e utensílios de cozinha.
           Ela anda pelas prateleiras, Reginaldo entra ali.
           - Alguma coisa?
           - Não.
           - Já passei por 3 salas dessas.
           - Sabe o que nos resta?
           - Sim, os calabouços. Com ajuda de Káfia e Monique eles seguem para os calabouços.
           - Não podemos nos separar.
           - Sim, aqui é muito fácil de se perder.
           Ao passar pelo segundo corredor que cruza o central, Lúcia sente um forte poder.
           - Ela esta por perto.
           - Quanto?
           - Não sei, mais sinto uma forte energia. Nisso um forte barulho surge destes corredores, logo um forte vento toma conta do lugar.
           Longe dali, o exército de anões sob ordens de Margot esta a cavar um profundo fosso.
           Duquel ali frente a Esmeralda que se vê presa por correntes mágicas.
           - O que pensa fazer Duquel?
           - Oras, vai repassar isso também.
           - Duquel, desista, você já conseguiu o que queria.
           - Não, você não entende, na verdade não sabe de nada, ah sim, sabe ser falsa e ficar a mudar de lado.
           - Você esta ficando louca.
           - Eu, eu sempre fui, nunca omiti isso, louca pelo poder.
           - Poder que não lhe pertence.
           - Já chega. Duquel levanta as mãos e faz Esmeralda sentir uma forte dor, ela inicia uma série de tosses que finaliza em uma pequena poça de sangue.
           Esmeralda caída, sente fortes dores por todo o corpo, Lúcia se aproxima do local junto dos outros, porém sente uma forte corrente de energia passar por eles.
           - O que foi Lúcia?
           - Os guerreiros.
           - Que guerreiros?
           - Uma horla de assassinos foram julgados de forma cruel.
           - Mais......
           - Se calem, vamos todos deitar no chão.
           - Por que?
           - Só faça.   Todos fazem o que ela diz, logo ouvem gritos e estouros, eles levantam-se ao sinal de Lúcia e seguem para frente, logo veem corpos e sangue espalhados e salpicados.
           - O que foi isso?
           - A justiça sendo feita de forma limpa.
           - Assim desse jeito?
           - Sim.
           Duquel segura Silas pelo braço, o garoto esta um tanto tonto sob efeito de magia, Afonso esta em transe numa cadeira.
           - Por que Esme, por que decidiu seguir os errados?
           - Por que é o certo Duquel, você se tornou incontrolável, tornou-se uma pessoa amarga e muito cruel.
           - Eu sempre fui assim.
           - Não, você mente para si mesma e para os outros, você criou um castigo inexistente.
           - Eu fui abandonada.
           - Eu nunca te .........
           - Cale-se.
           Duquel faz Esmeralda flutuar sob magia forte, no corredor a rainha dos magos surge frente Lúcia.
           - Rainha.
           - Não há tempo, vamos.
           - Para onde?
           - Vencer Duquel.
           - Mais ela se aliou aos..........
           - Espiritos malignos.
           - Rainha.
           - Vamos.   Eles seguem para o ambiente onde Duquel esta na sala, ela sente a presença vinda e faz a feitiçeira cair, em ritos fortes ela cria uma força de maldade que provoca uma névoa tóxica ali.
                                                                14072019.............


                 Lúcia e os outros estão sentindo suas vidas extinguirem, a névoa provoca o fechamento dos pulmões, causando neles uma terrível falta de ar.
           - Nossa, mais que idiotice foi essa, acham que podem mais do que eu.
           - Duquel, você vai pagar por tudo que esta fazendo.
           Lúcia diz para ela, já sentindo uma forte dor no peito.
           - É melhor ficar calada, assim conservará mais alguns segundos de vida neste mundo.
           - Bruxa.
           Duquel solta uma profunda gargalhada daquilo tudo.
           Logo o vento faz portas e janelas abrirem.
           - O que é isso?
           Ali diante a Duquel, os espiritos guerreiros, ela tenta em ritos mais é bloqueada, o líder deles faz ela ser arremessada para a outra parede, ela realiza alguma magia porém sem sucesso, vendo que esta em sérios riscos ela investe numa fuga, mais a rainha da magia a derruba, Duquel grita em pleno ódio, ao redor dela se forma circulos de fogo, ela prepara aquilo para lançar neles, Afonso se aproxima dela por trás e a empurra, Duquel cai em cima de 2 circulos, seu corpo começa a incendiar-se, a rainha da magia aniquila aquilo
deixando a ex ministra caída, logo é presa a correntes mágicas, Silas ali frente a ela.
          - Por que, por que matou minha mãe?
          - Por que ela me devia algo.
          - O quê?
          - Este trono.
          - Como assim?
          Duquel olha para todos e decide por ficar em seu silêncio, diante aos gritos do garoto que se mesclavam a lágrimas.
          - Vai, diz logo, sua bruxa dos infernos.
          - Um dia, quem sabe um dia saberás.
          - Fale. Silas grita tão alto que perde sua instabilidade quase indo ao chão, sendo amparado por Lúcia e Reginaldo, ele vê a Duquel sendo levada por 3 soldados do poderio mágico.
          - Para onde vão leva-la?
          Lúcia pergunta a rainha dos magos.
          - Para o fosso da solidão, onde permanecerá por um longo tempo.
          - Fosso da solidão?
          - Sim, foi feito por sábios anões sob forte magia, nas terras do antigo reino Azul.
          - Mais.....
          - Fiquem tranquilos, será tratada de forma humana, mesmo tendo em seu corpo uma associação maléfica.
          - Acha que um dia ela se tornará novamente......
          - Do bem, não jamais, ela agora se sentirá atormentada por antigos espiritos malignos, aqueles ao qual ela se associou.
          - Nossa, isso é muito ruim.
          - Ela sabia, sempre soube, quando fez o trato sabia que não teria volta.
          - Agora ela vai ter conviver com o mau.
          - Até o final de seus dias. Afonso se aproxima de Silas, o garoto ali sendo amparado por Reginaldo e Káfia.
          - Silas.
          - O que quer?
          - Podemos conversar?
          - Não vai atrás de sua amada?
          - Só fiz isso por que era o único jeito de me aproximar de você.
          - Como?
          - Ela ia me matar, então pensei em me aliar a ela e então........
          - Quer realmente que eu acredite nisso, muito dificil.
          - Por favor.
          - Olhe vá para bem longe de mim, quem sabe um dia eu te ouça.   O homem ainda tenta mais Monique e Laís o levam dali, em curta conversa o convence que o melhor é seguir seu caminho e quem sabe num futuro, reatar amizade com Silas.
          - Tudo bem, eu vou.
          Silas olha o padrasto sumir pelos portões do reino.

          No profundo fosso da solidão, Duquel é lançada com auxílio de anões que a suspende por cordas mágicas, já a mais da metade deste, por um portão de ferro fundido nas fornalhas de Gerban, ela é trancafiada em uma cela de 4 por 4 com cama, alguns poucos móveis, tendo água e comida servidos rigorosamente, tendo um pequeno espaço para sua higiene pessoal.
          - Vocês vão me pagar. Ela grita aos anões, logo ali a sua frente, Robervan em vestes de tom marfim.
          - Por que ainda continuas com seu propósito maléfico?
          - Sabe quando eu vou conhecer essa tal de felicidade, quando os ver todos mortos pelas minhas mãos.
          Assim, Duquel é deixada ali presa, Robervan realiza alguns ritos na nascente que proverá água para a bruxa, fazendo assim que ao beber desta vai ficando sonolenta e assim em estado de repouso, ele e a rainha da magia façam ritos para que Duquel expulse os resquicíos de energia das trevas que a possui.
          Em uma sala do castelo, Esmeralda recebe toda a atenção e cuidados por parte da rainha dos magos, Margot entra ali.
          - E então, como ela está?
          - Vai se recuperar, ela só precisa de repouso e alguns ritos energéticos.
          - Ela foi forte, fez sua parte mais não desistiu de Duquel.
          - Sim, o elo que as une é um dos mais fortes deste e de qualquer mundo.
          - E qual seria este?
          - Isso somente ela pode explicar.
          - Entendo.   Esmeralda acorda e vê elas.
          - Fiquei muito tempo assim?
          - Só o restante do dia.
          - Mais sinto que foi mais.
          - São os efeitos da recarga.
          - Me repôs energia?
          - Sim, somente o necessário sem que lhe afete a natureza.
          - Obrigada.
          - Foi mais que valente Esmeralda.
          - Sei que fiz coisas erradas, mais eu tinha....
          - Eu te entendo, fique tranquila, agora temos de reconstruir.
          - Eu vou ajuda-los.
          - Sabemos que vai.   A rainha aproveita que Esmeralda adormeceu novamente, realiza alguns ritos de curas na feitiçeira.
          - Estou a sentir uma energia tão limpa.
          - Você esta sendo curada de dentro para fora.
          - Obrigado rainha.    Esmeralda a ceita de bom grado todo o tratamento feito pela rainha.
          Lúcia entra no quarto de Silas com uma bandeija com pães, frutas e leite.
          - Vamos, coma um pouco.   O garoto se alimenta e logo deixa a comida de lado, Reginaldo entra ali.
          As primas de Silas chegam e inicia ali uma conversa divertidissima.
                                                         18072019..........


                   Esmeralda sai do quarto, comendo uma maça anda pelos corredores, passos não tão rápidos pois ainda sente vertinges e um pouco de dor nas costas.
        Ao chegar no segundo jardim, senta em meio a lindas Azaléias.
        - Nossa que lugar tão lindo, como o mundo pode ser belo assim. Decide por continuar sua caminhada até parar num mirante.
        - O que é isso?   Ela olha, no céu forma-se uma espécie de nuvem de insetos que por vez formam algumas runas.
        - Não pode ser. Ela se concentra e ao abrir seus olhos estes ficam em cor turva e ao proferir alguns ritos a nuvem é dissipada.
          - O que será, não pode ser, mais, tenho que avisar.
          - A quem?    A feiticeira se vira e ali esta Duquel, em vestes de um vermelho com detalhes preto e dourado.
        - O que faz aqui, você deveria estar........
        - Não se esqueça, somos unidas por forças sobrenaturais.
        - Retorne para seu lugar.
        - E se eu não quiser?
        - Tem que voltar, sabes que seu corpo esta lá.
        - Sempre inteligente, poderia te matar aqui.
        - Sempre teve vontade disso, porém não pode e nem deve.
        - Por que?
        - Por que uma depende da outra.
        - Depende?
        - O que pode me oferecer?
        - Tú sabes bem que fiz o impossível por ti.
          - Se fosse tão impossível eu não estaria aqui.
          - Agora vá, retorne para seu corpo.
          - Acho que devo ficar mais um pouco.
          - Para quê?
          - Quero que me faça algo.
        - O quê?
        Duquel diz algo para Esmeralda em um idioma desconhecido, não para a feitiçeira, Esmeralda retira um cordão do pescoço e entrega para Duquel este com um pingente.
       - Não vou lhe agradecer, pois você sabe, me devia isso e muito mais.
       Duquel desaparece, em sua cela, seu espirito retorna ao corpo e ela sente uma profunda dor no peito.
      No jardim, Esmeralda recolhe as cinzas que ficaram no chão onde antes estivera Duquel.
      - Foi bom ve-la?
      - Rainha.
      - Por favor, fique tranquila, não vou te julgar nem tampouco proibi-la, tens seus direitos.
      - Eu não queria mais.............
      - Já lhe disse, não estou aqui para julga-la.
      - Obrigado.
      - Eu vou, mais fique ai mais um pouco com suas idéias.
       A rainha da magia sai dali, deixando Esmeralda a concatenar com suas idéias.
       Duquel vomita bastante e sente dores de cabeça, tenta fazer alguns ritos, porém o bloqueia ali se tornara mais forte, além do que, ela usou muito de sua magia naquele transporte de espirito.
        - Mais agora tenho algo para se apegar.    Ela segura o cordão com uma miniatura de ampulheta em pingente, dentro desta um liquido preto.
                                                  20072019..........


             Reginaldo faz sua higiene antes de se deitar, a serviçal sai dali, levando os utensílios onde fora servido um lanche ao rei.
        Lúcia bate á porta e entra.
     - Já vai dormir?
     - Preciso muito, os dias ultimamente tem me consumido.
     - A todos nós.
     - Sim.
       - Não vai nem ao menos dar um passeio no seu jardim de sacada?
      - Não, prefiro dormir.   Lúcia se despede e sai, o rei fica intrigado e decide por sair.
     - Oi.
     - Monique.
     - Me desculpe é que...........
     - Preciso lhe confessar.
     - Eu também.
     - Gosto de você.
     - Eu também. Os dois se abraçam e logo surge um beijo, Lúcia ao longe vibra com aquilo.
     - Pelo jeito esta a descobrir um novo talento, casórios?
     - Alheios, sim. Risos.
     - Amanhã retornarei a cabana.
     - Sei que vai, afinal não há lugar melhor que o nosso.
     - Com certeza.
     - Muito obrigado.
     - Só fiz o que tinha de ser feito desde o inicio.
     - Não, você foi muito além, sem você jamais ganharíamos.
     - Mesmo eu tendo ficado no muro e depois indo para o lado dela?
    - Não sei bem seus motivos, mais sempre a respeitarei.
    - Obrigado por isso.
    - Sempre lhe seremos gratos. Lúcia abraça Esmeralda que fica sem jeito com o gesto ali feito.
      Afonso desce da carroça de um viajante que irá pegar uma outra estrada, com uma bolsa a tiracolo ele anda por uma estrada arborizada, ouve ao longe trotes de animais que vão se aproximando.
    - Onde vais cavaleiro?
    - Não sou cavaleiro, não passo de um verme desprezível. Ele se vira e ali á sua frente, Margot que lhe estende á mão.
    - Você?
    - O que foi senhor, afinal lutamos no mesmo lado.
    - Não, fui tão ruim quanto á bruxa.
    - Talvez, mais até a rainha dos magos o liberou.
    - Para que eu morra por ai.
    - Ou para repensar e reinventar-se, um novo modo de vida.
    - Quem vai confiar e dar alguma chance a um traidor?
    - Eu.
    - Como?
    - Sr Afonso, me acompanhe até os domínios dos anões.
    - Eu, mais..........
    - Não vou repetir.
    - Sim, eu vou.
                            21072019............
            Silas acorda com a noticia de que seu padrasto fora para o reino dos Anões.
     - Que bom que ele foi.
     - Não sente falta dele?
     - Não, prefiro assim, distante.
     - Ainda é difícil perdoar?
     - Um pouco, sei que ele falou a verdade, mais mesmo assim, ele poderia ter usado outros meios.
     - Que meio Silas?
     - Não sei Lúcia, mais leva um tempo para a gente aceitar.
      - Te entendo.   Reginaldo entra ali junto de Monique.
      - Olá.
      - Oi.
      - Tenho algo para falar.
      - Que vão ficar juntos?   Lúcia diz para o rei.
      Todos riem e assim o casal se abraça, Silas fica muito feliz com a noticia, meses depois, a usina já esta em fase de finalização, a estrada férrea também, Reginaldo tem total apoio das vilas e povoados vizinhos na reconstrução do reino, que tem o castelo todo reformado com detalhes em aço oriundos dos artigos e utensílios trazidos do extinto reino Azul.
       O reino Azul também se encontra no projeto, assim que a usina estiver á todo vapor, será feita uma restauração no palácio e na vila deste, porém servirá de almoxarifado para as minas e centro de atividades militares.
       Silas faz uma viagem junto das primas, decide por ficar com elas por 1 ano.
       Lúcia e Reginaldo ficam para orientar e ele para reinar já que ainda é o rei, a rainha dos magos junto de Esmeralda realizam ritos e assim logo a vegetação é refeita.
     - Esta tudo tão lindo.   Lúcia diz olhando para o horizonte ali.

        Silas continua seu aprendizado para assumir o trono, mesmo distante, junto das primas e tias ele ia se tornando cada vez mais apto para assumir o trono e as responsabilidades deste.
      Afonso serve ao reino dos Anões com compromisso e afinco, Margot lhe ensina alguns truques de magia.
     Na inauguração da usina e da estrada férrea, o local é tomado por vários moradores da vila e povoados próximos, também vieram diversas comitivas de reinos distantes.
      Reginaldo faz um breve discursso e Lúcia corta a fita do inauguro, logo é servido um banquete aos convidados de honra no castelo, para a população geral é liberado bebidas e alguns quitutes.
      Durante o festejo, Lúcia conhece o filho de um Duque de um reino não tão longe, meses depois ela se casa com este, na cerimônia, Silas vem junto com as primas para assistir e fica para o assumo do trono.
    - Esta feliz?
    - Acho que sim.
    - O que houve?
    - Será certo?
    - O que primo?
    - Monique, houve duas vezes em que fui confrontado e tive jogado as fuças que este reino não me pertence.
    - Pare, são coisas tolas, você é o escolhido.
    - Mais há outras pessoas.
    - Quem, Silas, Reginaldo sabe que tens de lhe entregar e fará isso de bom coração.
    - Não é sobre isso...
    - Então é o quê?
     - Monique, você não sente como se estivéssemos fazendo algo errado, ruim?
     - Tudo bem, calma, eu sei do que você esta....
     - Por favor, me ajude Monique.
     - Vou te ajudar.
     Monique abraça Silas, Reginaldo chega a eles.
     - O que estão comemorando?
     - Novos tempos.
     - Como assim?
     A festa de coroação é montada e equipada com artigos de primeira, várias comitivas e tantos representantes de outros reinos, toda a cerimônia se dará por 3 dias.
     No terceiro dia, a tão sonhada coroação, até o exato momento.
     Durante a troca de coroa, Reginaldo recebe o salvo com água benta do sacerdote, segundo sua religião, já   Silas em vestes simples brancas, recebe um banho de mesma água e sortes em ritos e poções, mais no momento de receber a coroa.
   - Por favor, antes de que se faça, quero aqui alguém muito especial.
    Todos ficam espantados com a atitude do rapaz já com quase 16 anos, nisso Margot entra no salão e sobe no altar junto dela, 2 fileiras de anões em vestes brancas com detalhes dourados, sendo estes sob comando de Afonso.
      Ao ver o homem ali, ao lado da porta, Silas cogita mais mantém seu propósito.
      Ele recebe a coroa de Reginaldo mais antes de sentar-se ao trono ele chama Margot.
       - Por favor.   Ali diante a tantos reinos ele passa a coroa para ela que não consegue conter a emoção ali.
       - Eu?
       - Sabe, depois do que falamos daquela vez, sobre você ter dito, do trono, enfim, reino, ter sido roubado por meu pai.
       - Silas, me perdoe, nunca quis magoa-lo.
       - Assuma o trono, é o certo.
       - Silas.   Reginaldo vê aquilo com certo espanto mais não intervém, logo com ajuda de Monique ascente em concordo.
                                                     25072019.............











                                 16





                  O QUE SERIA DAS ESTÓRIAS, SEM UM FIM?




                   Margot assume o trono tendo Silas como primeiro ministro, Afonso é o chefe do exército, Reginaldo o gerente de linha férrea.
        Lúcia se muda com seu esposo para o reino dele, porém possui terras e grandes propriedades em seu reino.
        Silas vai se aproximando de Afonso aos poucos com auxílio deste, logo se tornam amigos, mais sempre tendo uma certa distância deste.
        As minas de ferro são reativadas e torna-se mais um ganho em lucros para o reino que se transforma no terceiro em riquezas, pela estrada de aço, além de trabalhadores, mantimentos e materiais orieundos das minas, também é usado nos dias de folga para turismo, vindo pessoas de todo canto para passeios.
        O reino Azul, já quase refeito, agora recebe toda estrutura militar, bélica.
        Reginaldo se casa com Monique, Láis e Káfia já estão sendo cortejadas por grandes fornecedores de reinos prósperos, sendo ás portas de seus casórios, Silas compra terras em uma vila do Norte, ali é construído um casarão onde ele mantém nas terras, plantações e criações de ovinos, ele se casa já perto de seus 26 anos.
        Esmeralda consegue o direito de visitar Duquel 2 vezes ao ciclo de 40 dias.
        Duquel não demonstra qualquer arrependimento.
        - Por favor Duquel, deixe todo esse ódio de lado.
        - Ficar aqui só me faz querer uma coisa.
        - Vingança.
        - Lógico, vou me vingar de todos.
        Com forte dor, Esmeralda desfere um golpe mágico na bruxa, Duquel cai aos gritos, a rainha dos magos vem até elas, guardas chegam junto.
        - Podem deixar, deixe a magia de uma feitiçeira ajir com a bruxa.
        - Mais rainha.
        - Esse poder tem algo que nenhum de nós pode construir.
        - O quê rainha?
        - Um amor sem paréo. A rainha responde aos soldados e assim deixam a cela, Duquel adormece diante ao forte impacto de Esmeralda para com ela, Esmeralda recebe as chaves que a rainha lhe dera, agora tendo Duquel em seus braços, Esmeralda realiza fortissimos ritos e a bruxa tem energia sendo expulsas pelos seus poros.

                                                            26072019..........





                          Duquel continua a dormir, Esmeralda sai dali junto da rainha que a guia até sua sala, lá ela mostra para a feitiçeira seus planos futuros.
        - Então vai trazer outros condenados?
        - Sim, novas celas estão sendo feitas, porém em menor grau de bloqueio e sem as regalias de Duquel.
        - Entendo.
        - Mais fique tranquila, demos o espaço necessário e as distâncias mágicas.
        - Muito bom.
        - Aliás, você sabe, que ao ter presenciado, bem.......
        - Sei, pagarei o castigo.
        - Não leve dessa maneira, sabe tenho que manter a ordem aqui.
        - Tudo bem.
        As duas conversam mais um pouco, até que Esmeralda decide por ir.
        - Então, quanto tempo?
        - Três noites, tudo bem?
        - Ótimo, obrigado.
        - Adeus.
        - Adeus.   Na cabana, Esmeralda prepara suas bolsas.
        - Vais viajar?
        - Lúcia.
        - Tive de vir ve-la.
        - Ela te alertou?
        - Mais ou menos.
        - Tá certo.
        Lúcia vai até a feitiçeira e a abraça.
        - Esta se tornando um hábito.
        - Mal?
        - Acho que ainda não. Risos.
        - E para onde vai?
        - Ainda não me decidi, acho que ficarei um pouco nas colinas do Servo.
        - Um bom lugar.
        - É dizem que a colheita de uvas é bem festiva.
        - Sim, é, mais e.........
        Duquel ficará bem, eu também, temos de cortar laços.
        - Sei.
        - Mais agora me diz, e você?
        - Bem, agora estou casada e sabe.....
        - Já senti quando entrou aqui, pra dizer a verdade.
        - E então?
        - Um menino.
        - Sério?
        - Sim.
        - Ai graças. Mais um abraço e Lúcia beija a mulher na face.
        - Acho que agora sim, esta ficando um tanto constrangedor, muito chegada em sentimentos.
        - Me desculpe.   Um momento de silêncio caótico seguido de incertezas e logo os gritos de euforia de Lúcia por ser mãe de um menino, a alegria invade aquela sala.
        Silas e Reginaldo recebem a noticia com alegria, Monique aproveita e anuncia que também esta grávida.
                                         28072019................






                 A gravidez de Lúcia e Monique correm bem, sempre passando pelos curandeiros, magos e em preparos mágicos.
           Nasce o bebê de Lúcia que traz mais alegria para o casal, meses depois o de Monique que faz Reginaldo rejubilar-se em gozo.
           Silas participa do batismo das 2 crianças já próximo aos dois anos de idade, essa é tradição do reino, com direitos a 20 padrinhos sendo que mais da metade deve ser mago ou aprendiz de magia.
           Três anos após Silas anuncia o primeiro filho que esta por vir, será um menino que faz todos mais alegres.
           - Nossa, você deve estar explodindo.
           - De quê?
           - De felicidade, o que foi Silas, é o seu primeiro filho.
           - Deveria estar?
           - O que houve?
           - Vou embora.
           - Para onde?
           - Acho que para minha terra natal.
           - Mais o reino, sua mulher, seu filho.
           - Margot já sabe.
           - Você nunca a chama por rainha.
           - Você percebeu.
           - Silas posso te perguntar algo?
           - Sim.
           - Você sempre foi apaixonado......
           - Por ela, sim.
           - Silas.
           - Minha mulher sempre soube, também.
           - Por isso vai fugir?
           - Ela nunca ficará comigo.
           - Mais você.........
           - Lúcia, Margot dorme com Afonso, entende, ela dorme com meu padrasto.
           - Você já sabe......
           - Pelo jeito todo mundo sabe.
           - Acho que sim, você entende, noticias assim, aceleram qualquer reino.
           - Acho que deve acelerar.
           - Por favor, não diga a ela.
           - Jamais faria isso.
           - E sua esposa?
           - Ela vai ficar.
           - Mais......
           - Existe um outro, entre a gente, sempre existiu.
           - Silas, como pôde....
           - Acho que já respondi a tudo.
           - Te desejo boa sorte.
           - Preciso que me faça algo.
           - Pode pedir.
           - As notas, cartas e registros de terras, os rejeitos, por favor.
           - Pode deixar eu cuido disso.
           - Amanhã lhe passo o rogo.
           - Tudo bem.
           - Não quero que eles, ela, fique desamparada.
           - E você?
           - Tenho terras em meu reino, lá pelas províncias.
           - Vai se tornar um criador?
           - Talvez.
           - Agora, preciso que me faça também um favor.
           - O quê?
           - Fale com Margot.
           - Não posso, não quero.
           - Por favor.
           - Vou pensar.
           - Até amanhã.
           - Até.   Antes de sair, Silas olha para Lúcia ali pensativa.
           - Tem algo para ti na primeira gaveta.
           - Eu suspeitei.
           - Adeus.
           - Adeus.   Ouvindo os passos de Silas ao longe ela abre a gaveta, dentro o documento de rogo, uma espécie que dá direitos temporários sobre tudo dele para ela, Lúcia assina embaixo da assinatura dele.
           - Como sempre, pensando em tudo, á frente.
           Lúcia assina e sela com seu selo de ouro.
           Afonso termina seu banho e segue para á cama onde Margot o aguarda, os anões montam guarda a porta dos aposentos.
           Esmeralda faz as plantações e colheitas de uvas multiplicarem com ritos e preparos antigos.
           - Você sabe como fazer um povo e suas terras prosperarem.
           - Obrigado.   Em cerimônia, ela recebe o direito de grados de terras, o equivalente a quase 60 alqueires.
           Ali ela cria ovinos e diferente deles decide por plantio de maçãs, abóboras e verduras.
           Em pouco tempo se torna dona de mais terras e já com alguns aldeões a servindo no trabalho de roça e cuido de animais.
           Silas também se estabelece em suas terras, com criação de aves e suínos, logo experimenta uma nova raça que veio do longíquo reino de Toros, o gado.
                                                                                   30072019............
     O casamento de Margot com Afonso ocorre sem problemas, o que deixa a desejar é o ânimo dos presentes, tendo somente 3 comitivas de reinos próximos, quase 60 por cento dos convites não foram confirmados em selo real.
     Deixando a população entrar e participar do festejo por completo, não mostrando o fracasso verdadeiro no quesito diplomacia.
      Silas se une á uma jovem do povoado de suas terras, meses depois ela engravida.
      - E agora?
      - Acho que estou feliz.
      - Claro que esta, você quer esconder mais não consegue.
    - Tá certo, não vejo a hora de segurar em meu colo.
    - Fico feliz.
    - E.....
    - Estive com ela, bem com os dois, não sabia que o superintendente da ferrovia fosse.....
     - O pai da criança e amante dela?
     - Me desculpe.             
     - Não, eu é que devo explicar melhor, na real, nunca houve traição.
    - Se não quer falar....
    - Tudo bem, ela precisava de um amparo e seguro ao filho.
    - Você como sempre, pensando nos outros.
    - Fiz mal?
    - Não Silas, você é o perfeito cavalheiro.
       - Nós nunca tivemos.........
       - Eu sei, ela me contou parte da história.
       - Que bom, sabe, acho ou melhor achava que iria ser posto em fogueira.
       - Pare com isso. Risos.
       - E esta moça?
       - Minha mulher é linda, agradável, não tem problemas, complicações, agora sim, casal de verdade.
      - Vejo o brilho nos seus olhos, alegria pura.
      - Obrigado.
      - Pelo quê?
      - Por ter feito tudo que lhe pedi.
      - Silas, somos amigos próximos em sangue, além disso sabe que tenho um grande apreço a ti.
     - Sim, eu sei.
     - E quando vai me apresentar a herdeira?
     - Vem comigo.   Lúcia acompanha Silas pelo corredor da casa, cruza a cozinha saindo a uma área onde há vários aldeões em festejo.
     Lúcia abraça a mulher de Silas e passa a mão elo ventre da mesma em conversas e risos.
     Duquel vai até a grade e profere um rito em sussurro, logo o lugar é tomado por chamas, os anões correm de um lado a outro, a confusão é geral e com auxílio de outro feitiço ela abre o cadeado vindo para o corredor, anda pelos guardas e anões sem ser notada, quando esta prestes a sair sente um solavanco as costas, é jogada para trás com força mágica.
     - Rainha.
     - Oi Duquel, então já esta recuperando sua força mágica?
     - Me deixe sair.
     - Tudo bem.
     - Como, qual é o jogo dessa vez?
     - Nenhum, só sair.
     - Então por que nõ me deixou antes?
     - Muitas perguntas, não acha?
     - Vá para os infernos. Duquel se levanta olha para trás e segue, do lado de fora uma carroça a aguarda.
     - Para onde?
     - Bem longe desse lugar.   A carroça flutua subindo para a margem do buraco onde após estar em terra firme o cocheiro prepara-se para sair.
    - Ainda não, também vou. A portinhola é aberta e uma mulher branca em vestido longo vermelho com cristais no decote e make forte entra ali.
    - Quem é você?
    - Não sou sua amiga.
    - Isso eu sei, jamais teria amizade ou qualquer vinculo com alguém de presença tão vulgar.
    - Obrigada, agora após os elogios, por favor, podemos ir?
    - Lógico. Duquel bate o ferrolho na parede e a carroça segue.
    - Para onde vais?
    - Não é de seu interesse.
    - Será, talvez seja. A mulher arregaça as mangas e mostra para Duquel uma tatuagem de uma runa.
    - Você é uma da........
    - Ordem Negra.
    - O que veio fazer?
    - Te buscar.
    - Mais......
    - Duquel, sua magia veio de nós, portanto tem de nos servir.
    - A rainha....
    - Sempre soube, fique tranquila, sua fuga já fora preparada, pensada há tempos.
    - Por quê?
    - Por que o Lord a quer, só isso.
    - Esmeralda?
    - Ela vai estar conosco, acredite, por bem ou mal.


                  FIM.



    PESSOAL, AMADOS LEITORES E LEITORAS, OBRIGADO DE TODO NOSSO CORAÇÃO POR ESTAR CONOSCO EM MAIS ESSE TEXTO.
    ESPERO QUE TENHA GOSTADO, FOI FEITO COM TODO NOSSO CARINHO A VOCÊS.
   MUITO OBRIGADO, FELICIDADES E TUDO DE MELHOR A TODOS, LOGO ESTAREMOS COM NOVA ESTÓRIA.
    SOB O MESMO PARAÍSO - vai tratar de um assunto que infelizmente ainda assola muitas de nossas mulheres, a violência, é um conto tipo terror suspense.
   ENTÃO ATÉ LÁ GENTE E MUITO OBRIGADO.
PAULO FOG E IONE AZ.


Biografia:
amo ler e amo muito mais escrever
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