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ESTRADA DE AÇO 9 NOVEL LIVRE 12 ANOS
DE PAULO FOG E IONE AZ
ricardo fogz

Resumo:
BOM

Reginaldo faz sua higiene antes de se deitar, a serviçal sai dali, levando os utensílios onde fora servido um lanche ao rei.
        Lúcia bate á porta e entra.
     - Já vai dormir?
     - Preciso muito, os dias ultimamente tem me consumido.
     - A todos nós.
     - Sim.
       - Não vai nem ao menos dar um passeio no seu jardim de sacada?
      - Não, prefiro dormir.   Lúcia se despede e sai, o rei fica intrigado e decide por sair.
     - Oi.
     - Monique.
     - Me desculpe é que...........
     - Preciso lhe confessar.
     - Eu também.
     - Gosto de você.
     - Eu também. Os dois se abraçam e logo surge um beijo, Lúcia ao longe vibra com aquilo.
     - Pelo jeito esta a descobrir um novo talento, casórios?
     - Alheios, sim. Risos.
     - Amanhã retornarei a cabana.
     - Sei que vai, afinal não há lugar melhor que o nosso.
     - Com certeza.
     - Muito obrigado.
     - Só fiz o que tinha de ser feito desde o inicio.
     - Não, você foi muito além, sem você jamais ganharíamos.
     - Mesmo eu tendo ficado no muro e depois indo para o lado dela?
    - Não sei bem seus motivos, mais sempre a respeitarei.
    - Obrigado por isso.
    - Sempre lhe seremos gratos. Lúcia abraça Esmeralda que fica sem jeito com o gesto ali feito.
      Afonso desce da carroça de um viajante que irá pegar uma outra estrada, com uma bolsa a tiracolo ele anda por uma estrada arborizada, ouve ao longe trotes de animais que vão se aproximando.
    - Onde vais cavaleiro?
    - Não sou cavaleiro, não passo de um verme desprezível. Ele se vira e ali á sua frente, Margot que lhe estende á mão.
    - Você?
    - O que foi senhor, afinal lutamos no mesmo lado.
    - Não, fui tão ruim quanto á bruxa.
    - Talvez, mais até a rainha dos magos o liberou.
    - Para que eu morra por ai.
    - Ou para repensar e reinventar-se, um novo modo de vida.
    - Quem vai confiar e dar alguma chance a um traidor?
    - Eu.
    - Como?
    - Sr Afonso, me acompanhe até os domínios dos anões.
    - Eu, mais..........
    - Não vou repetir.
    - Sim, eu vou.
                            21072019............
            Silas acorda com a noticia de que seu padrasto fora para o reino dos Anões.
     - Que bom que ele foi.
     - Não sente falta dele?
     - Não, prefiro assim, distante.
     - Ainda é difícil perdoar?
     - Um pouco, sei que ele falou a verdade, mais mesmo assim, ele poderia ter usado outros meios.
     - Que meio Silas?
     - Não sei Lúcia, mais leva um tempo para a gente aceitar.
      - Te entendo.   Reginaldo entra ali junto de Monique.
      - Olá.
      - Oi.
      - Tenho algo para falar.
      - Que vão ficar juntos?   Lúcia diz para o rei.
      Todos riem e assim o casal se abraça, Silas fica muito feliz com a noticia, meses depois, a usina já esta em fase de finalização, a estrada férrea também, Reginaldo tem total apoio das vilas e povoados vizinhos na reconstrução do reino, que tem o castelo todo reformado com detalhes em aço oriundos dos artigos e utensílios trazidos do extinto reino Azul.
       O reino Azul também se encontra no projeto, assim que a usina estiver á todo vapor, será feita uma restauração no palácio e na vila deste, porém servirá de almoxarifado para as minas e centro de atividades militares.
       Silas faz uma viagem junto das primas, decide por ficar com elas por 1 ano.
       Lúcia e Reginaldo ficam para orientar e ele para reinar já que ainda é o rei, a rainha dos magos junto de Esmeralda realizam ritos e assim logo a vegetação é refeita.
     - Esta tudo tão lindo.   Lúcia diz olhando para o horizonte ali.

        Silas continua seu aprendizado para assumir o trono, mesmo distante, junto das primas e tias ele ia se tornando cada vez mais apto para assumir o trono e as responsabilidades deste.
      Afonso serve ao reino dos Anões com compromisso e afinco, Margot lhe ensina alguns truques de magia.
     Na inauguração da usina e da estrada férrea, o local é tomado por vários moradores da vila e povoados próximos, também vieram diversas comitivas de reinos distantes.
      Reginaldo faz um breve discursso e Lúcia corta a fita do inauguro, logo é servido um banquete aos convidados de honra no castelo, para a população geral é liberado bebidas e alguns quitutes.
      Durante o festejo, Lúcia conhece o filho de um Duque de um reino não tão longe, meses depois ela se casa com este, na cerimônia, Silas vem junto com as primas para assistir e fica para o assumo do trono.
    - Esta feliz?
    - Acho que sim.
    - O que houve?
    - Será certo?
    - O que primo?
    - Monique, houve duas vezes em que fui confrontado e tive jogado as fuças que este reino não me pertence.
    - Pare, são coisas tolas, você é o escolhido.
    - Mais há outras pessoas.
    - Quem, Silas, Reginaldo sabe que tens de lhe entregar e fará isso de bom coração.
    - Não é sobre isso...
    - Então é o quê?
     - Monique, você não sente como se estivéssemos fazendo algo errado, ruim?
     - Tudo bem, calma, eu sei do que você esta....
     - Por favor, me ajude Monique.
     - Vou te ajudar.
     Monique abraça Silas, Reginaldo chega a eles.
     - O que estão comemorando?
     - Novos tempos.
     - Como assim?
     A festa de coroação é montada e equipada com artigos de primeira, várias comitivas e tantos representantes de outros reinos, toda a cerimônia se dará por 3 dias.
     No terceiro dia, a tão sonhada coroação, até o exato momento.
     Durante a troca de coroa, Reginaldo recebe o salvo com água benta do sacerdote, segundo sua religião, já   Silas em vestes simples brancas, recebe um banho de mesma água e sortes em ritos e poções, mais no momento de receber a coroa.
   - Por favor, antes de que se faça, quero aqui alguém muito especial.
    Todos ficam espantados com a atitude do rapaz já com quase 16 anos, nisso Margot entra no salão e sobe no altar junto dela, 2 fileiras de anões em vestes brancas com detalhes dourados, sendo estes sob comando de Afonso.
      Ao ver o homem ali, ao lado da porta, Silas cogita mais mantém seu propósito.
      Ele recebe a coroa de Reginaldo mais antes de sentar-se ao trono ele chama Margot.
       - Por favor.   Ali diante a tantos reinos ele passa a coroa para ela que não consegue conter a emoção ali.
       - Eu?
       - Sabe, depois do que falamos daquela vez, sobre você ter dito, do trono, enfim, reino, ter sido roubado por meu pai.
       - Silas, me perdoe, nunca quis magoa-lo.
       - Assuma o trono, é o certo.
       - Silas.   Reginaldo vê aquilo com certo espanto mais não intervém, logo com ajuda de Monique ascente em concordo.
                                                     25072019.............











                                 16





                  O QUE SERIA DAS ESTÓRIAS, SEM UM FIM?




                   Margot assume o trono tendo Silas como primeiro ministro, Afonso é o chefe do exército, Reginaldo o gerente de linha férrea.
        Lúcia se muda com seu esposo para o reino dele, porém possui terras e grandes propriedades em seu reino.
        Silas vai se aproximando de Afonso aos poucos com auxílio deste, logo se tornam amigos, mais sempre tendo uma certa distância deste.
        As minas de ferro são reativadas e torna-se mais um ganho em lucros para o reino que se transforma no terceiro em riquezas, pela estrada de aço, além de trabalhadores, mantimentos e materiais orieundos das minas, também é usado nos dias de folga para turismo, vindo pessoas de todo canto para passeios.
        O reino Azul, já quase refeito, agora recebe toda estrutura militar, bélica.
        Reginaldo se casa com Monique, Láis e Káfia já estão sendo cortejadas por grandes fornecedores de reinos prósperos, sendo ás portas de seus casórios, Silas compra terras em uma vila do Norte, ali é construído um casarão onde ele mantém nas terras, plantações e criações de ovinos, ele se casa já perto de seus 26 anos.
        Esmeralda consegue o direito de visitar Duquel 2 vezes ao ciclo de 40 dias.
        Duquel não demonstra qualquer arrependimento.
        - Por favor Duquel, deixe todo esse ódio de lado.
        - Ficar aqui só me faz querer uma coisa.
        - Vingança.
        - Lógico, vou me vingar de todos.
        Com forte dor, Esmeralda desfere um golpe mágico na bruxa, Duquel cai aos gritos, a rainha dos magos vem até elas, guardas chegam junto.
        - Podem deixar, deixe a magia de uma feitiçeira ajir com a bruxa.
        - Mais rainha.
        - Esse poder tem algo que nenhum de nós pode construir.
        - O quê rainha?
        - Um amor sem paréo. A rainha responde aos soldados e assim deixam a cela, Duquel adormece diante ao forte impacto de Esmeralda para com ela, Esmeralda recebe as chaves que a rainha lhe dera, agora tendo Duquel em seus braços, Esmeralda realiza fortissimos ritos e a bruxa tem energia sendo expulsas pelos seus poros.
                                                            26072019..........


Biografia:
amo ler e amo muito mais escrever
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