Se iniciam logo cedo
São as moiras tecendo a seda
Por vida não tenho sede
A esperança que era o chão, agora cede

Odeio toda essa merda acontecendo
Desculpa vida, essa dança não me conceda
Não vou atender aquilo que o mundo pede
Minha mente é vasta demais e por isso ela se perde

Gênios são chamados de loucos
Por isso virei Dionísio
Os que aguentam isso são poucos
Em átomos poéticos eu deslizo

Em atos patéticos sempre me perco
Em atos não éticos eu sempre peco
Fatos sintéticos nos manipulam
Falhas proféticas dos que simulam

Psicanalise no mundo da lua
A catarse do dano me guia á rua
Em êxtase cerebral cada rima atua
Percepção falha assim como a tua
_
Vejo se aproximando a ascensão de uma guerra
E no comando a decisão de quem erra
Sociedade com falha em cada víscera
Pergunto sobre o futuro: O que será ?

Anjos não tem poder aqui e nem serafins
Morte decadente, pra humanidade será o fim
Cada vez mais conectados na internet
Até que o afeto em ninguém afete

Esperança sendo cada vez mais perdida
Aquele que busca a solução se perde na ida
Pra milionários que se importam só com o monetário e mais nada
A merda das bombas atômicas será a saída

Outros títulos do mesmo autor