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  Texto selecionado
o desmatamento da alma
Adroaldo Barbosa Jr.

Resumo:
Não há mais aquela pretensão adolescente em ser um escritor. Hoje escrevo. A ansiedade que havia em ver as expressões quando da leitura de algum trabalho, porém, ainda é a mesma. Pelo menos desde os 14 anos quando comecei a tentar escrever alguma coisa que realmente valesse a pena. Qualquer pessoa em seu juízo perfeito ou não pode juntar palavras e fazê-las dançar, conduzi-las da maneira que deseja até formar a frase que convém. Há uma graça nesse ato que passa despercebida entre os acadêmicos e os “verdadeiros” escritores. Quem são os professores dos professores? Para mim, é um privilégio finalmente ter descoberto que a sensibilidade pode ser uma aliada nessa dança e; também, uma justificativa plausível para que essa dança ocorra. Falo sobre o que eu escrevo, sobre as minhas regras, sobre as minhas leis...

Hoje estava difícil de pegar no sono,
Quem diria uma vez mais enfrentar a estrada.
Calejada é a alma e o dom da palavra;
Quem diria; antes tudo hoje não diz nada.
Ouço vozes que partiram no vazio,
Vejo rostos que traziam novas histórias,
Tomo vinho numa taça e parece água,
Toco o corpo da amada que já foi embora.
Sinto-me bandeira em dia de domingo –
Baioneta pronta pra uma nova luta armada,
O hino que desfila em cada corda atrai vitória
Que é certa como o circo que já foi embora
E transforma o menino em homem feito e vivo,
Cada acorde é sentido e subentendido,
Toda letra é espelho do que já foi feito
Nessa terra que um dia sonhei ser perfeita.
Quem dera vida ser baile de sexta-feira,
Ter par certo esperando na hora marcada,
Perceber em cada flor aroma de desejo,
Em cada pétala roubada novo aprendizado
Mas, a lição que a vida emprega é cruel e triste:
A fatia desse bolo não é para todos,
O tiro muitas vezes sai pela culatra
E o ouro desejado é ouro de tolo.
Nesse teatro o palco quase sempre está lotado
Cada cor tem seu papel e nobre espaço,
Na platéia todos querem ser estrela,
As cadeiras vazias anunciam o fim dessa bonança.
Os tijolos dessa Igreja ainda estão quebrados,
Cada linha do teu livro soa tão amarga,
A confusão que se procede à verdade assusta,
Quero uma bailarina que me conduza.
Mostre-me que todo amor supõe ser verdadeiro,
Todo sangue derramado não é por acaso,
O suor que escorre lento da testa dos justos
É esforço que no fim será recompensado.
Mostre-me que ser honesto ainda é virtude,
A bondade é cobertor e ainda aquece.
Mostre-me que a justiça é cega e liberta
E que essa liberdade não é para poucos.

O que é que queima mais que gasolina?

De repente fui tomado como por acaso,
Mera introdução de algo errado.
Queria ser final feliz de ato insensato
Mas, sou estilhaços de vaso quebrado.
Não me diga que “o certo rima com o errado”,
A tempestade de hoje é obra do acaso,
Há poesia em todo canto e o canto é sagrado...
Não há nada que conserte algo tão incerto!
Se o incesto que ocorre é proibido
E o aborto da questão, sopro do pecado,
O que diria da palmeira ao vento na avenida
E o sonho de sereia amaldiçoado?
Das noites claras e obscenas quase sem sentido,
Dos amigos e “amigos” cheios de favores,
Do veneno servido em taça de cristal
Produzido e engarrafado em fundo de quintal?
A voz que sai é presa, seca, lenta e tenta tanto
Produzir algo de bom em todo encontro,
Mas quis a vida que o banquete fosse dado aos ratos
E o tolo se servisse das sobras do prato.
O tempo toma tanto tempo e nosso tempo é curto,
Um mudo xinga um soneto e só um surdo escuta,
Cruzar a linha do absurdo é tão perigoso,
Improvável que se possa ver o outro lado.
Plantaram árvore em terreno que é condenado,
Condenaram a verdade a pegar atalho,
A falsidade se esconde em cada sorriso,
Cada abraço, cada ato feito ao acaso.
Feliz de todo estado que somar cidade,
Achar que tarja - preta é necessidade,
Descobri que falsificam tanto sentimento
Em prol da massa unida, a massa do momento.
Diga-me que cada gesto é abençoado,
Todo desejo puro será realizado,
Cada passo no asfalto não será em falso,
Cada tombo, cada soco é parte do passado.
Diga-me que quem perdoa será perdoado,
Todo jogo só termina no último ato,
Diga-me que foi fiel quem; na beira do abismo,
Abriu os braços e pagou por todos.

Quem é que dança mais que bailarina?

Ainda espero como espera alguém pelo trem
Que nunca vem e quando vem já está lotado,
Que entendam que não posso viajar sentado
E não espero que aplaudam ao estar calado.
Não leve tão ao pé da letra os cacos do espelho,
Nunca diga tudo num Confessionário,
Não comece a segunda com o pé esquerdo,
No domingo o orgulho estará machucado.
Muito tarde pra mudar o sobrenome,
Virar santo, ter um filho e morrer de fome.
Muito cedo pra nadar em poço de petróleo,
Ser vendido, ter vizinho e já saber o nome.
Todo o gado está marcado e foi alimentado,
Toda raiva faz sentido e o gosto é caro.
O perfume é barato e o rosto, lindo.
A vaidade é vendida em uma estrebaria.
Que esnobe o meliante que não aceita restos
Do que vendem de melhor nessa casa nobre!
Quantos cegos necessita no seu castelo
Pra que veja que o escravo almeja a sua terra?
Quantos dias têm seu mês e como gasta as horas?
Quantos nomes desconhece e quantos fazem falta?
Quantas pontes já cruzou e quantas cruza agora,
Quantas portas, quantos becos pelo mundo afora?
Quem dera ter da esperança endereço certo
E; por pura coincidência, ser perto de casa
E entre as casas não haver cerca que separe,
Mas; onde os carros passam não nasce mais nada.
Toda ofensa nessa tribo gera algum desfalque,
O traje usado na alvorada é um imenso ultraje,
A convenção dessa matilha foi iniciada
E hoje a fome é desmedida na maçonaria.
Se soubesse o que era espinho no meio da estrada
Pegaria outro caminho na volta pra casa.
Quem sabe dessa dança o seu passo certo
Dança até de salto alto e corre de chinelo.
Ainda espero ser visita e ter tapete persa,
Ser desenho e ter motivo pra mostrar sorriso.
Faço prece que a lágrima seja entendida,
É presente e foi passado para uns e outros.

O que é que brilha mais que diamante?

Valorizo o enlatado desse supermercado,
Vem em engradados de grandes possibilidades.
Tudo nessa fábrica vem com código de barras
Ou com marca de nascença, tudo planejado.
Busco sentido no insensato,
Dou espaço ao ingrato,
Se razão em manicômio é dissonante,
Desperdiço a sanidade de forma insensata.
Tudo soa original
Ao mal-acostumado,
Tudo soa secreto
Ao despreparado.
Tudo o que era mensagem foi apresentada
Ao delegado do bordel alado
E a passagem do sonho foi desvendada
Ou o delegado está enganado?
Esperam sentados os que sabem tudo,
Supõe-se que nasceram predestinados.
A arquibancada está vibrante com os pés de barro,
Com toda a ração doada pelos abastados.
Já vão longe os que se acham donos
Dessa terra onde o cordeiro foi sacrificado.
Do pecado que escorre pela montanha
Nada é mais valioso que o sangue novo.
Assunto velho em jornal velho!
Será velho o assunto se mudar a capa?
Tudo o que foi falado é escrito,
Tudo o que foi noticiado é relatado.
Escrevo o que vejo,
Grito porque vivo,
Vejo o que sou,
Sou o que escrevo.
Tenho agora semente do que era sonho
E quase sei o resultado da nova etapa.
Toda busca é sacrifício e é necessário
Que se aprenda a levar tapa mais do que se bata.
O indigente se alegra com a jaqueta nova,
A meretriz se contorce na calça de couro,
O bêbado se afoga com café quente
E todos fazem parte agora do mesmo corpo.

O que é mais quente que o corpo da amante?

Ansioso de fim de mundo,
Analiso vitrais de casas abandonadas.
Manequins são isentos de culpa,
Únicos a emocionar esse vagabundo.
Os quadros mais caros foram rasgados,
Os bordéis mais baratos estão lotados,
Os sonhos mais lindos foram esquecidos,
Os passos mais largos foram dados.
O que assola essa cidade é o seu estado
Que transforma qualquer coisa com o toque.
Que força responde a um estalo
O que é belo, mas já não mais ncomove?
Achar que é magia é heresia,
Achar sentimento nesse momento,
Achar saída no fim do dia
É quase apaixonar-se pelo sofrimento.
Como criança com brinquedo novo
Costuro o meu dia e imagino um acordo,
Procuro nas esquinas o sonho
Prometido durante meu sono.
O que é que se esconde há tanto tempo?
O que é que se permite há tanto tempo?
O que é que mata sem ressentimento
E ainda propaga todo o esquecimento?
Comoção não se vende com facilidade
E a ilusão é inimiga em qualquer idade.
Tudo o que um dia foi vantagem
Foi vendido com a própria virgindade.
Vou furar os olhos em homenagem
Dos que se foram pelos outros.
Vou escrever uma canção e exaltar a guerra,
Esperar que reconheçam os corpos
Que apodrecem nesse imenso campo
E todos os entes queridos e seu pranto.
Aos poucos se perde todo o encanto,
Tudo o que era pra ser santo!
O que é que me provoca terremoto?
O que é que me corrói todo por dentro?
O que é que desmorona o meu mundo,
Tudo em apenas um segundo?

O que é que pesa mais que todo o ouro?

Enquanto alimento idéias em meu sofá,
Fumo lembranças de um passado.
Invento tragédias inteiras no meu caderno,
E aprendo; na marra, a dançar tango.
O cemitério só acolhe o cliente certo,
Os mortos sempre acham que estão no salão errado,
A tumba que se fecha com certo atraso
Leva embora todo tipo de ira e descaso.
A mentira é moradia do covarde
E mais fácil de ser disseminada,
A distração preferida entre os sem-teto
E também daqueles que não tem mais nada.
Um aviso do síndico, nesse momento, é dado:
O tímido é besta e cínico,
Cola frases pelo teto e todos os lados
E espera ser justificado.
Volto agora ao tema que freou meu sono,
Não espere que eu seja limitado.
Pode-se beber aos poucos pelo gargalo,
Não deixe que escoe tudo pelo ralo.
Já não faz mais diferença essa idade,
Já não há vaidade,
Já não há espaço na sociedade,
Nem ao menos data de validade.
A educação do infeliz deve ser testada
Para que não espalhe a piada errada.
A noção de realidade ainda é exata
E o preferido da dona-de-casa é comida em lata!
Escolhas feitas podem ser desfeitas,
Caminhos podem ser evitados,
Cada exemplo serve de aviso,
Cada trilha tem o seu perigo.
O pastor que prepara o jantar noturno
E oferece a própria cadeira ao convidado
Honra o nome que lhe deram
Todos os justos e os desviados.
Nosso problema foi solucionado?
O início da aliança foi abençoado?
O tributo está pra ser mostrado,
O sol que nasce hoje é fruto disso tudo.

O que é que vale mais que um tesouro?

Meus olhos, nesse instante, vão à deriva
Vasculhando os escombros desse espaço
Na esperança tênue de chegar à tua ilha
E desbravar teu mundo nesse mapa
De valiosas possibilidades,
Sinceras raridades,
Grotescas vaidades
E famosas disparidades.
O barco está em mar aberto
E não sabe bem qual o rumo certo.
Passa longe a vontade de pedir socorro,
A ousadia é combustível dos outros.
A linha torta no oceano não se discute?
O ponto cego no vazio que me perdoe!
O que anda atrás da linha do horizonte
É desenho de algo que se esconde.
Se houver algum sinal que oriente,
Mostre-me o caminho do Ocidente,
Acompanhe esse desacostumado
A navegar sem bússola nesse mar imenso.
Meus olhos estão doentes
E a cegueira de espírito é permanente.
Dores no corpo são persistentes,
Não há palavra para o que se sente.
Não há ilha, não há lado,
Não há salvação, não há lodo,
Não há nada, não há lama
Não há mais Dalai-lama.
O que resta da viagem é sobra,
O que resta na bagagem, resto,
O que resta já não faz falta
E todo o resto sobra.
As ondas são seguras,
Batem com violência nesse casco.
A única certeza é o naufrágio,
A tempestade põe o barco à prova.
Esse mar é inimigo,
Esse mar é inimigo do ar que respiro,
Esse mar que me sacode sem aviso
É meu amigo, meu próprio inimigo.

O que é mais amargo que o sono da verdade?

A festa teve início
E o salão, no momento, está lotado.
Os olhares indiscretos, furtivos
Dançam junto aos desajeitados.
O trigo apodrece na sala ao lado,
Corvos dão sutilmente o seu recado,
A ceia é servida após a meia-noite
Para que celebrem todos os fantasmas.
Os espelhos não refletem nada,
E os cacos passeiam pela sala,
O sangue que gela minhas veias
É o que aquece toda a corja.
Nada que diga,
Nada que tente,
Nada que faça,
Nada adianta.
Começa agora o ensaio da loucura,
Tudo o que, um dia, detestava.
Considere ridícula a tentativa
De tornar verdade uma mentira.
E se quero que me veja...
E se quero que me escute...
E se quero que me entenda...
Que a chance não me abandone.
Do soro dessa seringa
Eu já sou da família.
Eu sou o “acaso” de todas as festas
E sempre o último convidado.
E se o soro acaba como é que fica?
E se o soro estraga, como é que fica?
E se o soro é vida, vem com demora
E é assim que me namora.
Não deixo que o sabor de derrota
Camuflada com menta e, às vezes, hortelã
Ache quarto arrumado nessa casa
E seja visita indesejada e constante.
Que seja tudo escrito,
Que seja bem-feito,
Que seja outro caminho,
Que seja bem-vindo.

O que é mais justo que a própria liberdade?

Agora tempo é puro desperdício.
Vem cobrar cada centavo a cavalo,
Chega mansinho, pedindo abrigo
E conta os passos já dados.
Que sirva de elixir o marasmo,
Seja aviso-prévio o recado,
Sirva de conselho o boato,
Asilo político nos meus braços.
Já não há tesouro quando aperto o passo,
O relógio foi enterrado.
O remédio era tão fraco, nesse caso.
Toda tosse é prenúncio de resfriado?
A doença fez efeito?
A pobreza é defeito?
Há proeza no consenso
Que loucos têm sobre bom-senso?
O recado foi passado e eu me acuso
Que desse crime sou culpado.
Mas, compaixão e algum cuidado
Pelo iniciado em todos os pecados.
Há algo pior nesse mundo
Que a sorte ser prima da morte?
Há algo que realmente valha a pena?
Talvez lucidez, alma serena.
Agora assaltam meu direito de respirar
O pouco ar que ainda existe nesse parque,
E assegurar promessas e poemas
A alguém que venha a ler; quem sabe, um dia.
E o sono já me ataca!
Estraga-me, sinceramente, o dia
Em que se rebelam os desejos
E o resultado é a sarjeta.
E se a madrugada é piada,
O palhaço está de folga essa semana.
A dureza dessa carne é acostumada
E faz hora extra em casa mal-assombrada.
O que ocorre na penumbra é a mordaça
Que me cala e cala o mundo e ameaça
Com desaparecimento de celacanto
Quem confunde barítono com soprano.

O que é mais doce que o gosto da vingança?

Se me abraça desejo de ser desenhado,
Rabisco em paredes de concreto,
O incêndio é criminoso
E não há quem apague o fogo.
Ainda os mesmos desejos
E, claro, os pecados.
Estranhos os ensejos
Que levam ao acaso. Acaso?
Pago o preço da passagem
E convido pra jantar um esfomeado,
Assino com o nome de um desconhecido
A conta do homicídio nesse ninho.
Que brilhe o canto,
Seja encanto,
Domine o espanto,
Não seja reles por enquanto!
Talvez seja engano
E a (in) certeza, um erro.
Talvez haja mesmo movimento
Em prol do ego no momento.
Dos nomes em contexto,
Nomes usuais antes do surto,
Rimei obsessivo-compulsivo
Com pedinte, vagabundo.
Não há perigo antes do tema,
Nem pecado antes do ato,
Nenhum soluço,
Tudo é perdoado.
Pecado é o medo de ser
Livre, inusitado.
Medo de engolir a seco,
De trazer sujeira ao lago.
O desfile dos filhos bastardos
Que fugiram de casa
Começou antecipado e se tornou surpresa,
O arrependimento foi em massa.
A palavra foi entregue
Deturpada,
Receita em becos
Onde o desespero fez do medo, reino.

O que é mais forte que um fiapo de esperança?


Biografia:
Descendente de Herbert Harrison, é filho de Adroaldo Barbosa e Maria Eloísa Barbosa, ambos ex-funcionários da indústria de papel e celulose Klabin. Na década de 70, em plena ditadura militar, a família mudou-se para Foz do Iguaçu, onde o pai foi trabalhar na Itaipu Binacional. Sua produção fonográfica provém de canções dos anos 90 através da banda de rock underground "Queima de arquivo". Possui mais de 500 composições de sua autoria. Sua produção literária se baseia em poesias, contos, literatura infantojuvenil e romances. Trabalhou como vigia de hotel, cobrador de ônibus, desenhista publicitário, frentista em um posto de gasolina, bibliotecário e, atualmente, paralelo a sua atividade principal como escritor é funcionário publico estadual pelo Governo do Paraná. Em 2004 formou-se em Letras Português/Espanhol pela Unioeste. Em 2007 formou-se em Métodos e técnicas de Ensino pela UTFPR. O compositor iniciou a carreira como vocalista e letrista, onde acabou escrevendo canções para sua própria banda de rock underground, Queima de Arquivo. Possui cerca de 500 letras de musica. A banda teve curta duração (1996 a 1998) e deixou como legado um CD (O futuro da nação, 1998, Sanval). Como escritor, Adroaldo Barbosa Jr. tem uma produção literária bem ampla, onde não há um estilo literário em específico. Escreve romances voltado para o público adolescente e adulto, livros infantis, contos e poesias. Em sua primeira obra destinada ao público infantojuvenil O castelinho mais importante do mundo, o autor aborda o tema da separação dos pais e suas consequências em forma de metáforas, fazendo com que a leitura seja leve, porém, um tanto quanto ácida. No prefácio da obra, o Autor pede que o Livro seja lido pelos pais devido a complexidade do tema. O livro Zeca Baleiro e as escolas literárias brasileiras é, praticamente, um apanhado de seus estudos e análises sobre diversas letras de músicas do cantor comparadas a todas as escolas literárias brasileiras. Em Minha terra desolada, o escritor faz uma homenagem a T.S.Eliot e aborda temas como tristeza e solidão e os compara com a situação do país em que vive. Carta ao irmão distante é o emocionante relato de um homem que percebe a plenitude do que se trata realmente ser humano. A poesia O desmatamento da alma é considerada sua obra mais ambiciosa, pois, trata-se de uma obra com 300 estrofes e ainda em processo de revisão pelo escritor. Sua intenção é que a poesia some um total de 1000 estrofes e não há uma data pré-definida para sua finalização.
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