( Atenção: advirto desde já que o texto de ficção a seguir pode ofender a sensibilidade de algumas pessoas e até mesmo ser considerado repulsivo por outras, embora não seja essa a minha intenção. Então, por via das dúvidas, vai ler um gibi e não sucumba à curiosidade. Não digam que não avisei )
Silas e Rachel levaram seu filho de 16 anos a uma casa religiosa, onde o lider prometia converter ( "curar" ) homossexuais. Polêmicas à parte, os pais deram um jeito de convencer o jovem Jesus a passar pela "conversão" ( "cura" ), pois, como já devem os leitores ter percebido, o garoto "não gostava da fruta", como se diz nos meios masculinos machistas.
Ao chegar na casa, Jesus logo foi levado à frente do público, onde o orador começou com seus trabalhos de cura ( "conversão" ).
E o mais incrível: ELE CONSEGUIU!
O próprio líder religioso ficou estupefato consigo, pois Jesus não resisitiu, não precisou passar por várias sessões nem nada mais.
Saiu de lá curado, não sem antes prometer passar, a partir daquela data, a frequentar aquele ambiente religioso.
Era um case de sucesso.
Os pais, felizes pelo fato do filho ter sido corrigido e tudo ter entrado no curso natural das coisas, da retidão e da vontade divina.
E o tempo foi passando.
Jesus realmente passou a frequentar a casa de religião, arrumou uma moça e falava em constituir família. Assim, em vez de ter sua alma indo fritar no grill de Satanás, ele foi atropelado por um caminhão de bênçãos e tomou rumo na vida.
O tempo passou e boatos começaram a pipocar aqui e ali, entre os frequentadores da casa religiosa.
Os boatos diziam de que o convertido havia se tornado um varão insaciável e estava traçando ( como se diz nos meios masculinos mais machistas ) praticamente todas as moças e mulheres que frequentavam aquela congregação.
Mas os boatos viraram crise, quando as próprias filha e esposa do líder religioso cairam na rede de Jesus, o convertido. O curado.
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