Oi!... Tudo bem?... Não, por favor!
Não feche essa porta!
Eu sei!... Eu sei!... Mas me ouça:
“- Eu vim aqui, pela simples razão
De que esqueças todos os meus erros,
Vim, porque o teu perdão
É só o que quero, o que desejo!
Eu sei!... Eu sei!
Sei que não deves nem somente
Olhar-me defronte... Bem sei!...
Teu amor está ferido, doente,
Pois que suas asas eu cortei!
Sei que te sentes assim, mas,
Sem ti
Eu não tenho sossego nem vida...
Sem ti eu sou uma ave ferida...
Um louco sem paz...
Reconheço que não fui o melhor:
No sol penuriante não fui tua sombra...
Quando tudo estava frio e gélido não consegui
Ser tua fogueira...
Quando teu caminho estava escuro, não fui
Para os teus passos uma esteira...
- Mesmo com tudo isso
Quero que saibas toda a verdade:
Viraste todo o meu mortal vício...
Tô morrendo de saudade!!!
A gota da chuva dos meus olhos
Caiu nas minhas palavras,
Agora elas foram regadas por esse amor...
Penso que é as tuas mãos os raios de sol,
Penso que é a brisa as tuas palavras,
Penso que é o teu espírito o lindo céu,
Eu te vejo por completude nele.
Por isso grito, aos céus clamo:
“Ar da minha Vida! Luz do meu céu!...
Eu te amo!!!...”
E hoje, eu vim aqui, só para ver
A luz dos teus olhos e saber
Se me dás o teu perdão...
Errei... Sim!... Mas te prometo mudar
Se agora você me falar...
- Perdoas-me?
Sim?... Ou não?....
“Ar da minha Vida! Luz do meu céu!...
Eu te amo!!!...”
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