Desculpas, tá, se meus olhos estão avermelhados
Perdi noites de sono neste desumano caminho...
Desculpas se estou meio calado, traços pasmados,
É que eu vinha sempre soturno e sozinho...
Desculpas se estas rosas já estão murchas e rasgadas
É que por aonde eu vim não tinha cor, água, sol...
Desculpas se eu vim entre lentas passadas
É que eu ainda estava recordando daquele arrebol...
Desculpas se estive enganado com outra ilusão
- É que o que pensei ser campina era deserto,
E tive que sofrer para destapar minha visão!
Desculpas se é sempre o mesmo o que vou te dizer
É que esse é o único saber que tenho certo:
“Amor... Você é a razão do meu viver!”
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