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O Eterno Latente
Lucas Alexandre

As luzes sempre estiveram voltadas
                        Para nós, não?
O amor entreabria o Infinito... Nós éramos,
                        Sozinhos, uma ignota constelação...

A vida seria bela, oh! Como seria!
Quem teria fome em uma terra
Dotada de piedade, que encheria de vida
                         Todo aquele que tivesse fome?

Sim, não existiria necessidade. Deveras,
                          Nossa presença seria tudo:
Seria o bem de quem merece, a vida das primaveras,
                          Seríamos a voz do pobre mudo...

Gosto sempre de pensar no que poderíamos
                                         Ser.
Talvez seríamos a solução que o outro
                      Busca até o raiar do amanhecer.

Eu, humilde mendigo do teu amor,
                      Esforçar-me-ia por completo:
Se por acaso sentisse dor, seria o teu remédio,
Te entornaria de minha companhia se o teu mundo
                      Fosse um inóspito deserto.

Eu faria de tudo para estar perto...
Ver as tuas alegrias, apagar as tuas tristezas,
E quando o mundo fosse para ti incerto
Eu iria te mostrar as imortais certezas:

- Que quem mais ama é quem esconde,
Que quem diz não pensar é quem sempre diz: “Aonde,
O quê, com quem pode estar nesse momento...”
- Que um olhar é o mais completo dicionário,
Que o verdadeiro amor é um armário
Cheio de flores carregadas pelo vento...

Eu seria, sinto, tudo isso para você.

Aprendi no tempo em que esteve distante
Que amar à fímbria da fronteira é o amar mais forte,
Lembra-se mais do olhar... o ‘oi’ vira dia santo...
O sentimento é mais intenso... mesmo que não se suporte...

Sim, eu seria. Mas agora que está perto,
Que o anseio poderia ser um vital vício,
O sonho enegreceu e virou impossibilidade...
Não sou nem mais crente disso.

Hoje, sou um vulcão mortal latente,
Mas teu frio ainda sabe como agitar minhas brasas...
- Eu não consigo nem dizer o tanto que te amo
Escondo o fogo eterno... dobro minhas asas...


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