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Cadáver
José Luiz da Luz


Eu vi um cadáver no meio da vida,
que exalava sombrios os seus pecados:
esqueceu-se da luz seus olhos cerrados;
nem havia ternura na voz pungida.

Eu vi um cadáver fingindo viver:
de insensível coração, petrificado;
de amor esquecido no sangue gelado;
era uma fonte que deixou de verter.

No parto dos sonhos, morreu agoniado.
Estátua de gelo de braços cruzados;
não davam afetos seus punhos fechados.
Tornou-se uma pedra de um rio ensecado.

Por cima do mundo, mas longe do céu
jogava os gritos pesados de langor:
pois não eram de paz, nem eram de amor,
mas eram espinhos jogados ao léu.

Cadáver triste, que do mundo esqueceu:
não sabia das lindas flores dos campos;
tão pouco, do cintilar dos pirilampos.
Era um corpo que andava, mas que morreu.


Biografia:
Biografia literária José Luiz da Luz, nasceu em 1964 na cidade de Ipiranga, Estado do Paraná, Brasil. Comendador da Soberana Real Casa Principesca de Kastória. Membro efetivo da União Brasileira dos Escritores – UBE - (São Paulo/SP) Membro correspondente da União Literária Anapolina. – ULA (Anápolis – Goiás) Membro da Academia Virtual Brasileira de Letras. Membro de diversas comunidades literárias da internet. Livros: Lira Romântica – poesias clássicas; A Luz da Poesia - poesias espiritualistas; O Poeta e o Profeta – romance espiritualista. Pena Dourada - fábula infanto-juvenil: Concursos literários: Classificado em mais de 60 antologias de poesias e de contos pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores do Rio de Janeiro. CBJE Classificado entre os melhores poetas do ano pela CBJE. No ano de 2010 com a poesias Boa semente. No ano de 2009 com a poesia Morrer amanhã; Ano de 2008 com a poesia Sorriso; Ano de 2007 com a poesia Pântano. Outras antologias Valdeck Almeida de Jesus Ano 3 Jovem de Palavra - Paraná. Palavras Libertas - Uberlândia Minas Gerais IV Delicatta - São Paulo 4º lugar no III Concurso de Poesia do CEA H.S.E / MS Prêmio Edma e Marcos Valadão.

Este texto é administrado por: Comendador José Luiz da Luz
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