“Eu sou”
Neste vaso, que a terra há de quebrar,
do mundo do viver e do atuar;
No berço do morrer e renascer.
Anima Mea: eu sou o ascender.
“Eu sou”,
etéreo fogo no mundo amarrado.
Meu vaso de sangue é um nó apertado,
que tempera minha alma renascida,
e faz da pedra uma joia polida.
Minha alma, natural da imensidade,
imortal nesta morredoura vida.
joia lapidada no pó da lida,
que após a morte volta a eternidade.
Neste peito exausto, põe-se a sonhar:
minha alma atada tentando escapar.
Anima Mea, presa a sete espadas,
todas, para o coração apontadas.
“Eu sou”. Anima Mea, eu sou.
Explode alegria na eternidade...
Brilhar! Brilhar!.. Em todos os lugares.
Anima Mea, após a liberdade,
retornará para os suaves ares.
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