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Ele tem muitos segredos
luciah Rodriguez

Ele tem muitos segredos -    O Cérebro

A ciência não tinha conhecimento definido da capacidade funcional do cérebro. Nem pensava que por ele, a fala, o pensamento ou a leitura tinham uma estreita relação. Essa misteriosa caixa de segredo, o crânio, guardava selado e o seu segredo.
     As primeiras investigações sobre a mente , foram noções de caráter místicos e filosóficos, que eram utilizados para compreender a alma humana. Esse período compreendia as épocas 2780 a 220 a.C e, foram os egípcios a iniciar esses estudos. Eles acreditavam que a consciência e a inteligência humana, tinham suas origens no coração. Sendo assim, esse órgão era a parte sacra do corpo .
Depois da morte do indivíduo, esse pequeno músculo era embalsamado e, levado de volta ao corpo. Enquanto que os pulmões, rins, estômago e fígado e outros eram depositados num recipiente e , colocados ao lado do corpo. O cérebro era descartado por que dele quase nada sabia! Era apenas conhecido como uma parte impura e constituída   de substância mole e sem vida.
Tantos os egípcios, quanto os chineses, desenvolveram as mesmas posturas diante do cérebro. A medicina chinesa essa não estudava essa parte do corpo, para ela tratava-se de uma área totalmente periférica . sem grande valor para os estudos das ciências.
Aristóteles filósofo grego , anatomista e estudioso de comportamento animal, atribuiu os sentidos das emoções e dos movimentos , ao coração e não ao cérebro. Pensava ela, que o tamanho desse órgão seria responsável pela inteligência superior dos homens em relação aos animais. Assim era conhecida a relação da temperatura frio e quente, associado ao coração e o cérebro respectivamente. Manter uma visão de um coração frio era ser possuidor de um poder sobre outras criaturas.
Mas, foi no século II, que as experiências testadas em animais, permitiram a descoberta da importância do cérebro. Galeno, médico-pesquisador, demonstrou que esse aparelho tinha muitas propriedades a serem descobertas que revolucionaria o futuro. Acreditava ser ele responsável pela relação movimento, sensações e o pensamento. Associou então o cérebro as qualidades cognitivas superiores : Memória, inteligência, imaginação. Enquanto isso, as autoridades da Igreja, tiveram dificuldade para aceitar essa tese. Atribuir ao cérebro uma função tão nobre! Pensar que o espírito humano associado a uma área tão inferior! Um amontoado de carne gelatinosa sem vida!
Entretanto, surge um monge Beneditino chamado Nemésio, que investigando mais sobre o assunto, achou a relação entre percepção, com os dois lados do cérebro (ventrículo laterais). O pensamento no ventrículo médio e a memória no ventrículo posterior. Crença essa que floresceu pela Europa, Oriente Médio por alguns séculos
O pintor Leonard da Vinci, que produziu obras fantásticas sobre a anatomia do corpo humano, ajudou com os seus desenhos na tarefa de trabalhar com seus conhecimentos na pesquisa do cérebro.
Era o século XVI , Volcher Coiter, um alemão médico-cirurgião, fazendo incisões no cérebro de uma paciente viva, percebeu eu nada produzia de mal no comportamento. Por isso , essa teoria não foi sustentada por mais tempo.
   Essa misteriosa caixa de segredo, precisava de mais pesquisa para ser revelada todo o seu conteúdo velado. O século XVIII, os cientistas e médicos, passaram a observar os tipos de personalidades e as doenças características. Eles foram buscar modelo que permitissem organizar e esquematizar os aspectos relativos entre as dimensões dos cérebros das pessoas.
_ Imagine o que resultou?
A Frenologia; uma investigação que defendia reconhecer os comportamentos das pessoas e suas capacidades cognitivas originadas na parte interior cerebral através da observação e apalpação do crânio . O seu idealizador foi Franz Gall, que baseou seus estudos em experiência vivenciada em sua infância, quando tinha exatamente 9 anos de idade.
Ao contar histórias para seus amiguinhos, percebera que um colega tinha uma memória extraordinária. Tratava-se de um garoto que possuía olhos protuberantes. Para Franz, já naquela época esse aspecto de desenvolvimento da região frontal, estava relacionado com a faculdade de memorização do menino. Franz,     acreditava que esse desenvolvimento dessa área, forçava os globos oculares e com isso gerava essa aparência exótica.
Essa hipótese foi derrubada no ano de 1840, século XIX, mais ficou comprovado por neurologistas que funções cognitivas se acham localizadas em determinadas parte do cérebro. Desse modo uma criança de 9 anos pôde influenciar a mente de muitos adultos e, de uma geração.
Como disse Kant:
“ Não existe verdade absoluta, o próprio espaço e tempo são maneiras de perceber o mundo”
Luciah Rodriguez


Biografia:
Pos-graduada em Educação com formação Psicanalista e atualização em Saúde Mental pela FIOCRUZ
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