Para Papalia (2000) o desenvolvimento humano evidência o estudo científico de como as pessoas podem mudar, e de como podem ficar iguais desde a concepção até a morte. As mudanças são mais perceptivas na infância, porém ocorre durante toda a vida.
Ainda citando Papalia muitos cientistas que estudam o desenvolvimento humano reconhecem que o mesmo ocorre durante toda a vida, sendo um processo vitalício conhecido cientificamente como Desenvolvimento no Ciclo Vital.
Rodrigues (2005) disserta sobre o desenvolvimento infantil relatando que:
(...) a criança nasce com uma série relativamente grande de possibilidades motoras e que a maior parte destes comportamentos motores é representada por reflexos involuntários e têm como função garantir a sobrevivência do bebê e servir de base para suas futuras habilidades motoras (p. 26).
Gesell (2003) considera que para o desenvolvimento humano do ato de “acontecer algo” leva algum tempo, sendo um processo contínuo, cada fase representa um grau ou nível da maturidade do ciclo deste desenvolvimento.
O desenvolvimento da criança, segundo relatos de Gallahue et al, Ozmun (2002), inclui todos os aspectos do comportamento humano, e como resposta, pode ser separado em áreas do cérebro, fases na qual estão vivendo e faixas etárias.
O desenvolvimento humano, para Papalia (2000), não apresenta momentos de modificações radicais; a evolução é gradual e contínua. Entretanto, em alguns momentos ocorrerão maiores alterações sendo isso parte de uma evolução normal do ser humano.
Castro (2006) tomou como base o desenvolvimento neuropsicomotor normal ocorrendo a partir de amplas experiências sensório-motoras promovidas para a realização dos movimentos efetivos, que o indivíduo vai selecionando até encontrar seu repertório funcional. O desenvolvimento da criança é dependente e interligado a vários sistemas como o visual, tátil, proprioceptivo, sinestésico, vestibular, auditivo, e olfativo. Considerando que o desenvolvimento neuropsicomotor é de natureza sensório-motora tanto as obtenções motoras orais quanto as globais surgem conjuntamente a partir de um retorno a estes estímulos sensoriais.
Eickmann (2003), acredita que a evolução neuropsicomotora infantil consiste na criação e adaptação às modificações de antigos padrões que, quando combinados, estabelecem os marcos do desenvolvimento normal.
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