Quando sofremos algum trauma nas mãos, seja ele qual for, no qual irá nos tirar uma porcentagem de nossa autonomia, ficamos apreensivos para retornarmos as nossas Atividades de Vida Diária (AVDs) o mais rápido possível e com o máximo de autonomia possível.
FREITAS, apud BELL Krotoski, ”no mundo imperfeito da reabilitação, a cirurgia é algumas vezes mais uma arte do que uma ciência”. Complicações pós- operatórias podem ocorrer e estar relacionada a vários fatores, como processo cicatricial imprevisível, potencial de cada caso, e características do paciente. Portanto, um trabalho em equipe, cirurgião, terapeuta, e paciente, é a base do sucesso de todo programa pós-operatório.
A comunicação entre membros os da equipe é fundamental; o cirurgião explica os procedimentos cirúrgicos realizados e o seu cuidado após o pós-operatório; o terapeuta elabora e aplica o programa de reabilitação; e o paciente, bem orientado, se compromete com o tratamento, tornando-se um membro ativo na recuperação de sua capacidade funcional. (Bell Krotoski, 2002)
A mão é considerada por muitas pessoas um órgão, pois é de extrema importância para a sobrevivência do ser humano, ela possui um alto grau de sensibilidade tátil, amplitude de movimento, atitudes reflexas, e funciona sempre como escudo para a nossa proteção, e muitas vezes por esse motivo da proteção faz com que seja grande o numero de lesões na mão.
TROMBLY apud, (Tubiana e Cols,,1996) os problemas da mão, que podem ser estéticos, funcionais ou ambos, são difíceis de esconder. A mão tem atividade delicada no gesto e na expressão, no toque e carinho, no vestir e alimentar
Emmett e Breck, apud Meyer e Wilson, verificaram que 10% das fraturas do esqueleto humano ocorrem nas falanges e metacarpos. Dessas, 45% a 50% ocorrem nas falanges distais, 30% a 35% nos metacarpos, 15% a 20% nas falanges proximais e 8% a 12% nas falanges médias.
Freitas, apud Swanson, as fraturas na mão podem resultar em deformidade quando não-tratadas, em rigidez quando recebem tratamento excessivo e em deformidade e rigidez quando recebem tratamento inadequado e insuficiente.
A presente pesquisa vai mostrar a importância da reabilitação precoce em pacientes que sofreram algum tipo de trauma nas mãos, visando a retomada da sua funcionalidade e autonomia o mais rápido dentro do possível, para a realização das atividades de vida diária AVDs do paciente.
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