MENSAGEM DA LEMÚRIA
Verdejantes matas por todos os lados. Rios e lagos profundos numa natureza totalmente pura. Aqui e acolá pedras velhas enormes, saídas dos vulcões muito antigos. Animais variados por todos os lados. Os rios até tremeluziam de tantos peixes saudáveis. As águas eram doces e cristalinas.
Aqui e acolá grupos de pessoas passeavam alegremente. Todos com vestuários branco ou azul claro. Homens e mulheres andavam de mãos dadas com gestos de amor fraterno. Todas as pessoas eram muito puras. O pecado ainda não chegara naqueles confins.
Ninguém se preocupava com nada, pois ali havia um verdadeiro paraíso.
Anjos harmoniosos apareciam a qualquer hora do dia ou da noite e vinham conversar com os transeuntes. Isto era um fato normal.
Também encontrávamos nossos entes queridos que haviam partido para a espiritualidade. Ali estas pessoas conversavam novamente, falavam dos seus projetos de retorno. Havia alguns dias em que todos se reuniam no Grande Templo e ali todos oravam e cantavam ao Grande Senhor.
As procissões para louvar ao Grande Senhor eram constantes. A gente venerava o grande Deus do Universo.
Não havia doenças naquela região e ninguém passava por perigo algum. O único perigo era o grande mar. Nossas terras eram muito baixas e o grande mar poderia invadir tudo. Mas a gente acreditava que o Grande Deus não iria permitir isto.
Ali tudo era de todos e ninguém levava nada para casa. Todos viviam do grande pomar e da grande variedade de frutas que existiam o ano todo. Ninguém usava o fogo para nada, pois não havia necessidade. Ninguém cozinhava e a nossa alimentação provinha toda de frutas e verduras frescas retiradas do pé.
Estamos falando da Lemúria de há 12 mil anos. Ali já estávamos no paraíso criado pelo Grande Senhor. A vida era muito bela e longa. Todos viviam entre 700 a 800 anos. Ninguém ficava com a aparência de velho. A juventude era quase eterna.
Tudo era transmitido de pais para filhos e ninguém escrevia nada. O casamento era como o de hoje, apenas um homem e uma mulher. Aliás fomos nós que criamos o casamento, mas os filhos eram criados por todos, pois todos pertenciam a grande família.
Nossas casas eram altas no estilo romano e não existiam portas. Todos trabalhavam no artesanato para fabricar suas roupas e calçados. Já usávamos o algodão e as fibras para produzir nossos tecidos.
O povo não tinha ambição, o que era de um, era de todos.
O lugar ventava muito, chovia demais e fazia muito frio. Os animais vinham dormir conosco e ali todos se abrigavam. Perdemos a noção de quanto tempo vivemos na Lemúria até que chegou o grande dia. O mar se avolumou muito e soterrou todo o nosso império. Muitos de nós morremos, mas a maioria se espalhou pelo mundo e demos o início a quase todos os povos de todas as partes do mundo.
Hoje estamos perdidos por aí e não temos mais condições de ter uma vida como tínhamos na Lemúria. Tudo ficou na saudade. Que o Grande Senhor nos ampare e nos ajude sempre.
Pelo Espírito Irmã Darcília, Recebida no Lar Espírita Caminheiros da Luz no dia 11/03/2023.
Há algum tempo recebemos algumas informações da Lemúria, pois os espíritos já nos informaram que nós tivemos uma longa existência neste continente. Eu não estava pensando em nada quando recebi esta psicografia. Algumas coisas fiquei meditando muito. Ela fala que as pessoas daquela época conversavam com anjos de vez em quando. E ela fez questão de me mostrar algumas destas pessoas conversando com anjos. Apareciam sempre que as pessoas estavam conversando sobre coisas elevadas. Eles vinham tirar dúvidas delas. O lugar preferido destas conversações era diante da natureza e não nas casas. Mas aqueles anjos não tinham asas como dizem os irmãos da igreja católica. Eles apareciam normalmente, conversava com as pessoas, respondiam às suas dúvidas e desapareciam de novo. Ninguém ficava alarmado com estas intervenções, o povo já estava acostumado.
Daí eu fico pensando nos anjos que apareceram para Maria, para José, para a mãe de João Batista e o seu pai. Por isto a gente fica com alguma coisa na cabeça. Será que eles estavam dizendo a verdade? Depois desta psicografia, acredito sinceramente que eram verdadeiros, mas não com asinhas como se dizem.
Outro fato interessante desta psicografia é que eles tinham um respeito muito grande para com Deus, mas não davam um nome. Falavam apenas O Grande Senhor. Tudo na vida deles, voltava ao Grande Senhor e o agradeciam a cada momento da sua vida. Também é interessante o nome que davam ao templo: Falavam no Grande Templo. Era um lugar sagrado para todos eles e ali eles oravam seriamente. Era um povo extremamente feliz e viviam todos em grupos.
Não consta que este povo jamais fez uma guerra, mas o país era muito baixo, por isto com a mudança do globo, acabou sendo inundado. O maior problema dos lemurianos é que eles estacionaram e não procuraram evoluir. Toda aquela cultura ficou apenas com eles. Com a invasão do mar, grande parte morreu, mas já existiam bons navios naquele tempo e então eles se salvaram e partiram para outros continentes.
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Biografia: Henrique Pompilio de Araújo, nascido em Campo Mourão PR e radicado em Cuiabá MT. Começou a escrever desde cedo. Professor aposentado, bacharel em Direito e Teologia. Trabalhou em diversas escolas em Cuiabá e alguns jornais do Estado. Publicou sua primeira obra em 1977: Secos & Molhados - Poemas. Ultimamente publicou outros livros: "Flores do Além" Poemas, "Contos da Espiritualidade" - Contos, "Nas curvas da vida" Memórias, "Cinquenta contos" Contos. Há muitas obras ainda esperando edição. |