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A VERDADE DO POETA
Aderlan Gonçalves Almeida




Vou furar o mar
E penetrar no fundo do oceano
Oceano das idéias

Vou pisar em solos
Onde meus pés já pisaram
Só pra ver
O que deixei para trás

Vou pular o tempo presente
E chegar o tempo futuro
E regressar ao passado
Para resgatar sonhos

Pois o sonho que se sonha
No estado do sono
Será simplesmente sonho
Mas o sonho que se sonha
No estado da vida
Como um trabalhar de arquiteto
Pode vir a ser realidade

Nunca serei um saudosista
Em um mundo que se degrada
Prefiro ser um sonhador

O mundo é o lapidador de sonhos
A vida é também
O tempo muito mais
... Bem... E, eu?

Eu sou a pedrinha
Do artesão
Eu sou a madeira
Do marceneiro
E também artesão e marceneiro
Sou eu
Embora não saiba usar
O serrote, o compasso ou a machada.
Mais o lápis? Sim, eu posso.
Ah! O lápis...
Quando minha hora chegar
Gostaria de deixá-lo
Para meus filhos
Para os meus netos
Para meus amidos e até inimigos

Quando eu passar os portões celestiais
Não quero que coloquem os meus pertences
Em museu algum
A não ser no museu dos pobres
Não coloquem flores
Na minha caixa de passaporte
Deixe apreciá-las ainda neste mundo!
Por que as flores do céu
São mais cheirosas


Amigo, não perca a chance.
De conhecer a VERDADE
Eu sei que a minha verdade
Pode ser para ti mentira
Porém...
É com minha VERDADE
Que viajarei para o céu

Por favor, não me interrompa.
Já estou de vestes prontas...
E não malas
Pois não preciso de bagagem
A não ser, a da FÉ.


Biografia:
Sou Aderlan Gonçalves Almeida, nascido a 17 de maio de 1980, filho de João Teixeira Almeida e RAulinda Gonçalves Almeida. Casado com Rosely Barbosa Basto Almeida e pai de Rebeca Barbosa Almeida. Estou cursadno o 6º semestre do curso de Letras Vernáculas - UNEB - CAmMPUS XVI. Sou Presbítero na Igreja Assembléia de Deus na cidade de Lapão e também professor de Língua Portuguesa no Colégio Antonio Marculino em Aguada Nova
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