A maldição da seleção canarinho iniciou em 8 de Julho de 2014 terminando somente na Copa América em 12 de Junho de 2016 quando não passamos na fase de grupos da Copa América diante do Peru em grupo que constava Peru, Brasil, Equador e Haiti. Este período nebuloso da seleção brasileira, chamado de apagão amarelo, resultou nas goleadas sofridas de 7x1 diante da Alemanha, os 3x0 diante da Holanda na Copa do Mundo de 2014, estendendo-se na desclassificação da Copa América nas quartas pelo Paraguai em 2015 e a não classificação na fase de grupos (1ª fase) na Copa América do Centenário. O Brasil foi considerado seleção pequena neste período.
A maldição brasileira foi tão ruim interferindo até em quem participou da mesma. A Alemanha não conseguiu passar da fase de grupos nas Copas seguintes (2018/2022) e a Holanda acabou ficando fora da Copa de 2018 voltando em 2022 fazendo campanha mediana. Piorando ainda mais, o Brasil nunca mais chegou numa semifinal de Copa e ainda viu a Argentina sagrar-se campeã em 2022. Chegamos a ganhar duas Olimpíadas, título faltante em repertório mas com seleções sub-23 implementada com até 3 jogadores em nível profissional. Só que a bola pune e nunca mais obtivemos sucesso a nível mundial com a seleção principal. Só ganhamos a Copa América em 2019 e perdemos em 2021 para a Argentina.
Quem entende afirma que o Brasil é um bom ganhador continental e não mais mundial. Não fazemos a leitura dos adversários de forma correta e eles conhecem detalhes do nosso jogo em campo. A situação tende a piorar com a chegada do novo técnico somente em 2024. O futebol da seleção brasileira acredita que vale a pena esperar mesmo com Eliminatória em andamento. Dará certo? Se a mística do ano com final 6 for seguida em Copas, o Brasil ficará na fila. Nunca ganhamos um mundial em ano com final 6 e sim fizemos péssimos mundiais como 66, 86 e 2006. Esta zica poderá ser quebrada desde que tenhamos material humano, esquema tático e estudemos bem os adversários não só europeus como demais. Estudar! Este é o segredo surpreendendo os adversários.
|