Museu da Democracia, Mude. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tramou com a Prefeitura do Rio de Janeiro a criação do museu cuja sigla poderia ser um verbo imperativo.
No Brasil, a democracia virou peça de museu. A palavra foi tão gasta que perdeu o sentido. A discordância encerra o debate quando o contrário é tachado de antidemocrático. Por mais infantil que seja o interlocutor, o argumento do “antidemocrático” é “esfregado na cara” igual a um “Super Trunfo, zap ou coringa”. Infelizmente, rotular alguém de antidemocrático é tão profundo quanto xingar alguém de bobo, feio e cara de melão.
Sabendo que o nosso ensino é péssimo, a então presidente Dilma Rousseff batizou um programa educacional com o pretensioso nome: ‘Pátria Educadora’. O nome, que combinaria se fosse na Noruega ou Finlândia, é cheio de forma e vazio de conteúdo. Como a ‘Carta pela Democracia’, a propaganda petista exibe suas supostas melhorias que, por funcionarem de maneira cosmética, somem, despercebidamente, com o tempo.
De mesmo efeito é a difundida criação do museu da democracia, que é proporcionalmente invertida à realidade, ou seja: quanto mais se fala, menos existe. E essa situação chegou ao paroxismo com o anúncio do tal museu. “Museu da Democracia’, no Brasil, é tão exótico quanto uma girafa de zoológico.
O padre Julio Lancellotti é tão cristão quanto o João de Deus é de Deus. Particularmente, eu chamo o Julio “LanceLOST” de Padre como se fosse um nome, assim como o João de Deus. Parece estranho eu citar o militante adepto à ‘Teologia da Libertação’ (que é um tentáculo do PT). O padre que apoia o Hamas (organização terrorista) parece precisar urgentemente de exorcismo. O “santo do pau oco” é um exemplo ambulante da embalagem edulcorada (padre), mas cheio de péssimas intenções.
O ‘Museu da Democracia’ já nasce tão significativo quanto a ‘Coreia do Norte’ se chama ‘República Popular Democrática da Coreia’, a antiga ‘Alemanha Oriental’ se chamava ‘República Democrática Alemã’ e “na Venezuela tem democracia até demais”.
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