Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
PERIGOS DA NOITE 3 IND 14 ANOS
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
OI





   - Ainda ama ela, não?
   - Como pode ver, sim, mais logo passa.
   - Bem vou terminar logo isso, antes que o sr patrão retorne.
   - E eu vou para o balcão, viu que o Lucas ainda não me gritou?
   - é mesmo, mulher dessa vez?
   - Sim, uma coroa, tá soltando a grana pro muleke.
   - Sabe, vocês dois são loucos. Risos.
   Gabriel sai e Monique continua ali a encher os potes nisso toca seu celular.
   - Oi.
   - E ai amiga?
   - Tânia, você viu o vídeoa?
   - O do morador, sei, achei horrível.
   - Preciso falar com você.
   - Sei lá na facul.
   - Não, passa em casa antes.
   - Tudo bem.
   - Tenho que continuar aqui e..........
   - Fui beijos.
   - Tá. Desligado o celular, ela continua até ouvir o som de mensagens, ela pega e visualiza.
   - Puta que pariu, o que este muleke quer?
   Tempos depois mais aliviada no trampo, ela liga e quem atende do outro lado, Rodrigo.
   - E ai?
   - O que foi cara, ficou louco?
   - Sabe que logo vão chegar na gente.
   - Eu não fiz nada.
   - Eu sei, por isso quero falar contigo.
   - No fim da aula, na facul.
   - Eu te procuro lá.
   - Falou.
   - Falou.
   Ela guarda o celular na bolsa e desliga o preparo do oitavo sabor que ela coloca no balde para levar a gelar quando Otávio chega.
   - E ai pronta para o balcão?
   - Sim seu Otávio.
   - Que bom, só não quero problemas com outros fregueses.
   - Fique tranquilo, não haverá.
   - Certo, então se arrume e pode ir, logo chega um garoto que contratei para este tipo de serviço.
   - Obrigado seu Otávio.
   - Sabe que vou ficar de olho, qualquer problma será sua demissão.
   - Sim sr.
   Monique arruma o cabelo frente ao espelho no banheiro e coloca o avental de trabalho, um kepe na cabeça e sai para o balcão, o lugar já esta com quase todas as mesas cheias.
   - Nossa, bem movimentado hoje?
   - Graças essa luz, bem vindo sol.
   Intervalo de aulas na facul, Monique sai para fora e logo Tânia vem a ela.
   - Poxa, como eu pude ter deixado você sozinha com aqueles dois.
   - Eu preferi ficar, você não tem culpa alguma.
   - E seu pai?
   - Eles não sabem de nada, pode deixar eu cuido disso.
   - Olha, sabe, te olhando assim, até parece que você gostou do que eles fizeram.
   - Pare Tânia, sabe, eu é que fico um tanto assustada em ver tua reação para com eles, são seus amigos.
   - Como dizia meu avô, colegas de ruas, só isso.
   - Pois para mim, são seres humanos, o único louco deles é o Felipe, foi ele que fez toda a merda.
   - Acorde, o Felipe é unha e carne com o Rodrigo.
   - Eu sei, mais é diferente do que você pensa, o Rodrigo tentou por tudo parar o Felipe.
   - Teatro, tenho certeza que foi por você estar lá, por sorte o cara lá não morreu.
   - Mais esta entre a vida e a morte no hospital.
   - Tomara que morra, só assim vou ver um deles na cadeia.
   - Vire essa boca para lá, nossa, Tânia você se alegra com o mal.
   - Eu, tem certeza que sou eu, acho que não, por que não fico de carona com machos e assassinos.
   - Olha, não vou ficar aqui para não perder nossa amizade.
   - Eu sei, vai atrás dele.
   - Vou mesmo.
   Monique sai dali um tanto abalada com a atitude de sua amiga e segue para o sanitário, no caminho ouve um assovio e olha, Rodrigo e Alex ali ao canto do quiosque de vendas de salgados.
   - Oi meninos.
   - O que houve, sua amiga te pertubou sobre a gente?
   - Deixe ela, de tudo eu sei que não esta errada, ter ficado e vindo com vocês não foi das minhas melhores escolhas.
   - Afinal somos jovens, ás vezes, temos de fazer merda.
   - O que o Felipe fez foi horrível, aquele cara é um monstro.
   - Vai denuncia-lo|?
   - Deveria mais sabe, tenho que cuidar de minha vida, se aquele homem sobreviver, ele que o faça.
   - Falou bem hein.
   - Porém, nunca mais eu saio com aquele louco, psicopata.
   - Te admiro Monique, quer ir para um barzinho depois?
   - Não, tenho que estar no trampo bem cedo amanhã.
   - Mais a lanchonete la´, só serve sorvetes e abre ás 10.
   - O que foi Alex, esta me seguindo?
   - Eu não, só passei lá e te vi.
   - Quando?
   - Ontem.
   - Mentiroso.
   - Certo, hoje, eu ia entrar e te agradecer por ter ficado no cuido ao meu lado.
   - Sei, agora tenho que ir ao banheiro antes que toque o retorno as aulas.
   - Falou.
   - Falou.
   Monique segue os rapazes se olham ao longe Felipe faz sinal ligando a lanterna de seu celular.
   Na sala, os alunos se esforçam nas atividades propostas pelos professores e Monique é a primiera a terminar a lição saindo um pouco antes do final e com autorização sai da facul, segue para o ponto de ônibus que logo pára ali e ela entra a espera de outros que irão tomar o coletivo para seus bairros.
   Em outro bairro, Cláudia bebe mais uma taça de vinho na companhia de Felipe.
   - Você fica cada vez mais linda bebendo.
   - Eu sei, seu irmão falava o mesmo.
   - Porra você sabe bem quebrar o clima.
   - Que clima, ficou louco, logo serei a sua madrasta.
   - Você sabe como dar o golpe, é bem uma filha da puta.
   - Olha como fala garoto, posso te dar umas boas palmadas.
   - Mais diz ai por que deixar aquela sonsa da Monique nesta situação?    
   - A Monique é aquele tipo de bom anjinho que eu detesto numa franga.
   - O que vai fazer?
   - Agora temos de levar para o segundo ato.
   - Vai mesmo colocar meu pai neste jogo?
   - Oras, eu não sou mulher de ficar fugindo de uma crise assim, do nada.
   - Devo ter medo de você?
   - Só um pouco, faz bem para a pele, sabia.
   


           Moreira e Ribeiro consórcios, se faz todo tipo de consórcio, ali na sala de gerente, Rodolfo olha o jornal que a secretaria lhe trouxera, porém mau olha as pa´ginas de noticias e já se perde no campo dos esportes.
   - Sr Rodolfo.
   - Oi César.
   - Já viu os jornais?
   - estou olhando um agora.
   - Viu a noticia principal?
   - O que foi César?
   - Olhe por favor sr Rodolfo.
   Rodolfo sai dos esportes e retorna á página principal mau lê o titulo e tem toda a sua atenção voltada a foto.
   - O que é isso?
   - quando vi pensei em vir lhe falar e..........
   - Liga para o Dener.
   - Já liguei sr.
   - O que ele disse?
   - Um caos esta por vir.
   - Caos é pouco, muito pouco.
   Ele fecha o jornal e César lhe mostra o vídeo, porém ele logo reconhece algumas coisas.
   - Por favor César, mantenha contato com Londres.
   - Sim sr.
   - Obrigado.
   - Sim. César sai e Rodolfo pega seu celular, faz uma ligação.
   - Lídia.
   - Oi querido.
   - Cadê aquele sem vergonha?
   - O que foi dessa vez?
   - Olhe os jornais, veja o vídeo que esta circulando por todo canto.
   - Sobre isso?
   - O que foi Lídia, vai passar a mão na cabeça deste imbecil.
   - Por favor, eu vou manda-lo para a fazenda.
   - Faça isso, mais depois de eu falar com ele.
   Lídia desliga e sobe para o quarto de Felipe que esta a jogar game no pc.
   - Filho.
   - O que foi mãe?
   - Arrume tudo, vamos sair.
   - O que foi, é o pai, de novo?
   - Pare Felipe, seja lá o que fez, deixou seu pai enfurecido.
   - Fala do caso daquele mendingo?
   - Então foi você mesmo?
   - Sim, por quê?
   - Você acha certo estragar sua vida e de todos nós?
   - Eu não fiz nada, só queria extravazar.
   - Chega, eu não quero ouvir mais nada, não sou e nem serei particípe disso.
   - O que foi dona Lídia, sei bem o que fazia com os filhos dos empregados do vô, com as meninas das funcionárias da fábrica.
   - Sim, fui má, outros tempos e tenho trazido comigo tanta dor e culpa, eu sei bem o que sinto.
   - Balela, se piscar, ainda tem vontade de destruir alguns sonhos de pobres por ai.
   - Seu pai esta certo, por este peso de culpa e lamentos que carrego, facilitei e muito na sua criação ou falta dela, agora estou a pagar esta conta.
    - Vai fazer o quê agora?
    - Vamos para a fazenda.
    - Não quero ir para aquele lugar, sentir fedor de merda de boi.
    - Agradeça que alguns daqueles são teus.
    - Eu, só gosto de boi no prato, assado.
    - Arrume tudo, temos de ir antes que o Rodolfo chegue.
    - Tudo bem.
    Felipe fica a arrumar as roupas nas mochilas enquanto Lídia sai do quarto e segue para a suíte onde as 3 empregadas estão a arrumar tudo por ali.
    - Por favor, me deixe só.
    - Sim dona.
    - Obrigada.
    Assim que saem, Lídia tranca a porta e pega no armário uma chave e na parede retira o quadro e abre uma portinhola ali e dentro um cofre digital, ela digita a senha e ao abri-lo, recolhe alguns dolares, 3 envelopes e uma pistola, dois pentes de balas.
    - Sabia que um dia teria de retornar a te-lo comigo.
    Tudo guardado na bolsa ela sai da suíte, carro pronto, ela e Felipe saem da mansão, destino Mato Grosso do Sul, próximo a Campo Grande na fazenda alaredas de sua irmã e prima Marluce e Diva.
     Mau o carro sai, Rodolfo chega ali e sobe para os quartos, nada de Lídia e Felipe.
     Wisky servido e Rodolfo vira o copo sem pestanejar ali frente a Leonardo advogado da empresa e amigo pessoal.
     - E agora, o que eu faço Leonardo?
     - Calma, já ligou para Londres?
     - Sim, deixei o César neste assunto.
     - Menos mal, agora temos de ir ao hospital.
     - Será que é ele mesmo?
     - Só teremos total certeza assim que o vermos.
     - Então vamos.
     - Espere, fiz algumas ligações, temos que esperar que deem o sinal.
     - O que, de novo com caso com alguma enfermeira Leonardo?
     - Fazer o quê, adoro aquele uniforme branco.
     - Por favor Leonardo, deixe só tua noiva descobrir.
     - Virgínia, esta na Grécia, foi com a mãe e dias tias visitar parentes.
     - Por isso, ficou pimpão agora. Risos.


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
Número de vezes que este texto foi lido: 55719


Outros títulos do mesmo autor

Contos IMPULSO IND A 18 ANOS paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS 12 JORNAL paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS 11 JORNAL paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS 10 JORNAL paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 9 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESE NHAS JORNAL 8 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 7 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 6 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 5 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 4 paulo ricardo azmbuja fogaça

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 120.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
O DESAFIO DA INCLUSÃO - Simone Viçoza 60639 Visitas
A Importância da Educação Digital no Ensino Fundamental - FERNANDO JUNIOR PEREIRA 60508 Visitas
Minha Amiga Ana - J. Miguel 60437 Visitas
Os Hackers, os Crackers e Nós - Max Bianchi Godoy 60361 Visitas
🔵 Noite sem fim - Rafael da Silva Claro 59222 Visitas
Jazz (ou Música e Tomates) - Sérgio Vale 59017 Visitas
Sete sugestões úteis para advogados: - Professor Jorge Trindade 58792 Visitas
O CONTROLE É SEU - Vinicius Pereira Brito 58764 Visitas
🔵 Só se vive uma vez - Rafael da Silva Claro 58624 Visitas
Experiência com o Positivo Stilo One - Vander Roberto 58534 Visitas

Páginas: Próxima Última