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PERIGOS DA NOITE 3 IND 14 ANOS
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
OI





   - Ainda ama ela, não?
   - Como pode ver, sim, mais logo passa.
   - Bem vou terminar logo isso, antes que o sr patrão retorne.
   - E eu vou para o balcão, viu que o Lucas ainda não me gritou?
   - é mesmo, mulher dessa vez?
   - Sim, uma coroa, tá soltando a grana pro muleke.
   - Sabe, vocês dois são loucos. Risos.
   Gabriel sai e Monique continua ali a encher os potes nisso toca seu celular.
   - Oi.
   - E ai amiga?
   - Tânia, você viu o vídeoa?
   - O do morador, sei, achei horrível.
   - Preciso falar com você.
   - Sei lá na facul.
   - Não, passa em casa antes.
   - Tudo bem.
   - Tenho que continuar aqui e..........
   - Fui beijos.
   - Tá. Desligado o celular, ela continua até ouvir o som de mensagens, ela pega e visualiza.
   - Puta que pariu, o que este muleke quer?
   Tempos depois mais aliviada no trampo, ela liga e quem atende do outro lado, Rodrigo.
   - E ai?
   - O que foi cara, ficou louco?
   - Sabe que logo vão chegar na gente.
   - Eu não fiz nada.
   - Eu sei, por isso quero falar contigo.
   - No fim da aula, na facul.
   - Eu te procuro lá.
   - Falou.
   - Falou.
   Ela guarda o celular na bolsa e desliga o preparo do oitavo sabor que ela coloca no balde para levar a gelar quando Otávio chega.
   - E ai pronta para o balcão?
   - Sim seu Otávio.
   - Que bom, só não quero problemas com outros fregueses.
   - Fique tranquilo, não haverá.
   - Certo, então se arrume e pode ir, logo chega um garoto que contratei para este tipo de serviço.
   - Obrigado seu Otávio.
   - Sabe que vou ficar de olho, qualquer problma será sua demissão.
   - Sim sr.
   Monique arruma o cabelo frente ao espelho no banheiro e coloca o avental de trabalho, um kepe na cabeça e sai para o balcão, o lugar já esta com quase todas as mesas cheias.
   - Nossa, bem movimentado hoje?
   - Graças essa luz, bem vindo sol.
   Intervalo de aulas na facul, Monique sai para fora e logo Tânia vem a ela.
   - Poxa, como eu pude ter deixado você sozinha com aqueles dois.
   - Eu preferi ficar, você não tem culpa alguma.
   - E seu pai?
   - Eles não sabem de nada, pode deixar eu cuido disso.
   - Olha, sabe, te olhando assim, até parece que você gostou do que eles fizeram.
   - Pare Tânia, sabe, eu é que fico um tanto assustada em ver tua reação para com eles, são seus amigos.
   - Como dizia meu avô, colegas de ruas, só isso.
   - Pois para mim, são seres humanos, o único louco deles é o Felipe, foi ele que fez toda a merda.
   - Acorde, o Felipe é unha e carne com o Rodrigo.
   - Eu sei, mais é diferente do que você pensa, o Rodrigo tentou por tudo parar o Felipe.
   - Teatro, tenho certeza que foi por você estar lá, por sorte o cara lá não morreu.
   - Mais esta entre a vida e a morte no hospital.
   - Tomara que morra, só assim vou ver um deles na cadeia.
   - Vire essa boca para lá, nossa, Tânia você se alegra com o mal.
   - Eu, tem certeza que sou eu, acho que não, por que não fico de carona com machos e assassinos.
   - Olha, não vou ficar aqui para não perder nossa amizade.
   - Eu sei, vai atrás dele.
   - Vou mesmo.
   Monique sai dali um tanto abalada com a atitude de sua amiga e segue para o sanitário, no caminho ouve um assovio e olha, Rodrigo e Alex ali ao canto do quiosque de vendas de salgados.
   - Oi meninos.
   - O que houve, sua amiga te pertubou sobre a gente?
   - Deixe ela, de tudo eu sei que não esta errada, ter ficado e vindo com vocês não foi das minhas melhores escolhas.
   - Afinal somos jovens, ás vezes, temos de fazer merda.
   - O que o Felipe fez foi horrível, aquele cara é um monstro.
   - Vai denuncia-lo|?
   - Deveria mais sabe, tenho que cuidar de minha vida, se aquele homem sobreviver, ele que o faça.
   - Falou bem hein.
   - Porém, nunca mais eu saio com aquele louco, psicopata.
   - Te admiro Monique, quer ir para um barzinho depois?
   - Não, tenho que estar no trampo bem cedo amanhã.
   - Mais a lanchonete la´, só serve sorvetes e abre ás 10.
   - O que foi Alex, esta me seguindo?
   - Eu não, só passei lá e te vi.
   - Quando?
   - Ontem.
   - Mentiroso.
   - Certo, hoje, eu ia entrar e te agradecer por ter ficado no cuido ao meu lado.
   - Sei, agora tenho que ir ao banheiro antes que toque o retorno as aulas.
   - Falou.
   - Falou.
   Monique segue os rapazes se olham ao longe Felipe faz sinal ligando a lanterna de seu celular.
   Na sala, os alunos se esforçam nas atividades propostas pelos professores e Monique é a primiera a terminar a lição saindo um pouco antes do final e com autorização sai da facul, segue para o ponto de ônibus que logo pára ali e ela entra a espera de outros que irão tomar o coletivo para seus bairros.
   Em outro bairro, Cláudia bebe mais uma taça de vinho na companhia de Felipe.
   - Você fica cada vez mais linda bebendo.
   - Eu sei, seu irmão falava o mesmo.
   - Porra você sabe bem quebrar o clima.
   - Que clima, ficou louco, logo serei a sua madrasta.
   - Você sabe como dar o golpe, é bem uma filha da puta.
   - Olha como fala garoto, posso te dar umas boas palmadas.
   - Mais diz ai por que deixar aquela sonsa da Monique nesta situação?    
   - A Monique é aquele tipo de bom anjinho que eu detesto numa franga.
   - O que vai fazer?
   - Agora temos de levar para o segundo ato.
   - Vai mesmo colocar meu pai neste jogo?
   - Oras, eu não sou mulher de ficar fugindo de uma crise assim, do nada.
   - Devo ter medo de você?
   - Só um pouco, faz bem para a pele, sabia.
   


           Moreira e Ribeiro consórcios, se faz todo tipo de consórcio, ali na sala de gerente, Rodolfo olha o jornal que a secretaria lhe trouxera, porém mau olha as pa´ginas de noticias e já se perde no campo dos esportes.
   - Sr Rodolfo.
   - Oi César.
   - Já viu os jornais?
   - estou olhando um agora.
   - Viu a noticia principal?
   - O que foi César?
   - Olhe por favor sr Rodolfo.
   Rodolfo sai dos esportes e retorna á página principal mau lê o titulo e tem toda a sua atenção voltada a foto.
   - O que é isso?
   - quando vi pensei em vir lhe falar e..........
   - Liga para o Dener.
   - Já liguei sr.
   - O que ele disse?
   - Um caos esta por vir.
   - Caos é pouco, muito pouco.
   Ele fecha o jornal e César lhe mostra o vídeo, porém ele logo reconhece algumas coisas.
   - Por favor César, mantenha contato com Londres.
   - Sim sr.
   - Obrigado.
   - Sim. César sai e Rodolfo pega seu celular, faz uma ligação.
   - Lídia.
   - Oi querido.
   - Cadê aquele sem vergonha?
   - O que foi dessa vez?
   - Olhe os jornais, veja o vídeo que esta circulando por todo canto.
   - Sobre isso?
   - O que foi Lídia, vai passar a mão na cabeça deste imbecil.
   - Por favor, eu vou manda-lo para a fazenda.
   - Faça isso, mais depois de eu falar com ele.
   Lídia desliga e sobe para o quarto de Felipe que esta a jogar game no pc.
   - Filho.
   - O que foi mãe?
   - Arrume tudo, vamos sair.
   - O que foi, é o pai, de novo?
   - Pare Felipe, seja lá o que fez, deixou seu pai enfurecido.
   - Fala do caso daquele mendingo?
   - Então foi você mesmo?
   - Sim, por quê?
   - Você acha certo estragar sua vida e de todos nós?
   - Eu não fiz nada, só queria extravazar.
   - Chega, eu não quero ouvir mais nada, não sou e nem serei particípe disso.
   - O que foi dona Lídia, sei bem o que fazia com os filhos dos empregados do vô, com as meninas das funcionárias da fábrica.
   - Sim, fui má, outros tempos e tenho trazido comigo tanta dor e culpa, eu sei bem o que sinto.
   - Balela, se piscar, ainda tem vontade de destruir alguns sonhos de pobres por ai.
   - Seu pai esta certo, por este peso de culpa e lamentos que carrego, facilitei e muito na sua criação ou falta dela, agora estou a pagar esta conta.
    - Vai fazer o quê agora?
    - Vamos para a fazenda.
    - Não quero ir para aquele lugar, sentir fedor de merda de boi.
    - Agradeça que alguns daqueles são teus.
    - Eu, só gosto de boi no prato, assado.
    - Arrume tudo, temos de ir antes que o Rodolfo chegue.
    - Tudo bem.
    Felipe fica a arrumar as roupas nas mochilas enquanto Lídia sai do quarto e segue para a suíte onde as 3 empregadas estão a arrumar tudo por ali.
    - Por favor, me deixe só.
    - Sim dona.
    - Obrigada.
    Assim que saem, Lídia tranca a porta e pega no armário uma chave e na parede retira o quadro e abre uma portinhola ali e dentro um cofre digital, ela digita a senha e ao abri-lo, recolhe alguns dolares, 3 envelopes e uma pistola, dois pentes de balas.
    - Sabia que um dia teria de retornar a te-lo comigo.
    Tudo guardado na bolsa ela sai da suíte, carro pronto, ela e Felipe saem da mansão, destino Mato Grosso do Sul, próximo a Campo Grande na fazenda alaredas de sua irmã e prima Marluce e Diva.
     Mau o carro sai, Rodolfo chega ali e sobe para os quartos, nada de Lídia e Felipe.
     Wisky servido e Rodolfo vira o copo sem pestanejar ali frente a Leonardo advogado da empresa e amigo pessoal.
     - E agora, o que eu faço Leonardo?
     - Calma, já ligou para Londres?
     - Sim, deixei o César neste assunto.
     - Menos mal, agora temos de ir ao hospital.
     - Será que é ele mesmo?
     - Só teremos total certeza assim que o vermos.
     - Então vamos.
     - Espere, fiz algumas ligações, temos que esperar que deem o sinal.
     - O que, de novo com caso com alguma enfermeira Leonardo?
     - Fazer o quê, adoro aquele uniforme branco.
     - Por favor Leonardo, deixe só tua noiva descobrir.
     - Virgínia, esta na Grécia, foi com a mãe e dias tias visitar parentes.
     - Por isso, ficou pimpão agora. Risos.


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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