Marcelo fica a olhar de quase que em minutos para o relógio do celular.
- Esta esperando ligação amor?
- Não, por que, você está?
- Também não.
- Podemos ir?
- Sim, quando quiser.
- Então vamos. Regiane vem até o casal entregando a bolsa para Mafalda que agradece.
No carro, o homem deixa o celular no painel do carro sempre de olho até que Mafalda.
- Fique tranquilo, se for negócio com certeza vão retornar.
- O quê?
- Seus olhos no aparelho, quer que eu dirija pra você?
- Se quiser.
- Sim.
Marcelo pára o carro e Mafalda troca com ele, agora ele dedica todo o restante do percursso a cuidar do aparelho.
Simone chega na casa de Macedo, um deputado de primeira campanha pelo sul, sua mansão localizada no extremo de São Paulo numa região quase que em mata.
Ali em vestido longo com certo brilho e bolsa de griffe ela desfila por entre os convidados até que.......
- Simone.
- Dani.
- Corre, seu irmão esta quase em desespero por sua falta.
- Onde ele está?
- Vou leva-la.
As duas seguem para um dos escritórios da casa, ao entrar, ali no ambiente 4 homens a beber wisky e fumar charutos.
- Senhores.
- Boa noite, senhorita.
Simone é quase que puxada por Eduardo que apresenta aos cavalheiros, logo inicia o assunto deles ali.
Marcelo entra na mansão já perguntando ao criado da casa onde está sendo feita a reunião de cavalheiros, ele aponta e ao se aproximar da porta, Danielle lhe cumprimenta.
- Marcelo.
- Olá Danielle.
- Eles te aguardam.
- Sim, demorei um pouco, problemas............
- Por favor Marcelo, não os faça esperar mais.
- Sim, me desculpe. Marcelo entra ali quando Dani segue para o salão, Mafalda a vê e vem a ela.
- Oi Dani.
- Oi Mafalda.
As duas seguem para um sofá e iniciam suas conversas.
Marcelo é apresentado ao grupo ali porém Simone não está, eles conversam por um instante quando ela entra no escritório.
- E então minha querida, encontrou o toillet?
- Com sua explicação, não teria como não acha-lo. Risos.
Marcelo ali perplexo diante a beleza de Simone com cabelos, pele, vestido, esta mais linda que uma deusa assim o pensa.
Ela vem a ele e o cumprimenta porém logo é puxada pela cintura de forma bem elegante por um dos senhores, em seus 70 anos, a trás para sentar a seu lado com o consentimento dela e de seu irmão, Marcelo engole seu orgulho ferido ali.
Renato termina o lanche com Levi, ali na casa do rapaz eles jogam algumas partidas de game quando Levi decide por sair.
- Vamos para a danceteria.
- Se quer, tudo bem por mim.
- Nossa você é um bom amigo.
- Obrigado.
- Só que dessa vez vamos de carro, tudo bem?
- Você tem?
- Meu pai me deu há uns seis meses.
- Por falar no assunto cadê eles?
- Eles trabalham numa multinacional, hoje foram para uma festa da empresa na casa de um dos sócios, parece que vai ter um lançamento lá.
- Lançamento?
- Sim, um novo negócio dos sócios da empresa, como te disse.
- Estranho, meus pais também foram em algo parecido.
- Quem sabe, pode ter sido o mesmo, afinal, minha madrasta estava falando que quase toda classe empresarial de peso estaria neste evento.
- Legal.
- Acho que sim.
- Você só tem a sua madrasta?
- Minha mãe faleceu há 5 anos, câncer.
- Me desculpe.
- De boa, de inicio foi horrível, hoje superei, mais ou menos, ainda tenho muitas saudades, entende.
- Acho que entendo.
- E seus pais?
- Minha mãe é diretora da escola em que estudamos.
- A dona Mafalda, acho ela bem legal.
- Lógico, você vê a versão melhorada dela.
- Problemas?
- Álcool.
- Nossa, pesado isso.
- Tudo bem, acho.
- E seu pai?
- Médico e galinha.
- Quase igual ao meu.
- Ele gosta de sair por fora?
- O que ele mais faz, só que a Júlia faz não perceber.
- Igual minha mãe.
- Deve ser o código universal das mulheres. Risos.
- Pode ser.
Nisso toca o celular de Levi.
- Oi. Ele pede licença saindo para fora e logo retorna.
- Importante?
- Não, só alguém do passado.
- Quer dar um tempo e resolver isso, a gente marca pra outra vez?
- Não, agora tudo que quero é curtir e muito, vamos?
- Demorou.
15102020...............
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