Sim, o sol surgirá no horizonte mais uma vez. Manhã após manhã a estrela ao redor da qual giram a Terra e os planetas da Via Láctea dá o ar de sua graça. Uma rotina pragmática, um princípio instituído por Deus – capaz até mesmo de ignorar o fato de que há dias encobertos, nublados, e outros dias chuvosos. Acima do conjunto de partículas de água muito finas, mantidas em suspensão pelos movimentos verticais do ar este astro continua brilhando, e brilhará até o dia em que o – sexto selo será aberto, então ele tronar-se-á negro como uma roupa de luto. Até lá tanto maus como bons podem, entre outras coisas, desfrutar de vitamina “D” à vontade. E o que dizer a respeito da chuva?
Não importa se for dia ou noite. Aos poucos as nuvens vão agrupando-se, e encobrindo lua e estrelas ou o sol. Depois dos coriscos e trovões caem os primeiros pingos. Aos poucos os pingos começam a intensificar-se, tornando-se, muitas vezes, uma chuva torrencial, molhando as plantações de injustos e justos.
O sol e a chuva são dois princípios estabelecidos para abençoar tanto maus como bons, injustos e justos. Sim, esses dois princípios fazem parte da graça comum, ou primeiro nível da graça. Agora, para quem quer ir além dessas duas bênçãos que, abrangem a tudo e a todos é necessário – cumprir certos requisitos.
Primeiro querer, depois obedecer: essa é uma das condições para quem quer comer o bem desta terra. Ignorar estas duas normas é ficar estagnado no básico. Se você e eu não formos além desse limite não poderemos receber bênçãos extraordinárias. Podemos estender as mãos ao Senhor, mas o Senhor desviará o olhar, fixando-o, em outra direção. Mesmo multiplicando as orações, elas não serão ouvidas.
(Isaías 1/16-20). (Apocalipse 6/12). (Mateus 5/45).
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