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“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (João 1/1).”
A primeira coisa que ganhara existência em todas as esferas fora à palavra. De acordo com o relato do apócrifo livro dos “Jubileus”, no início todos os animais falavam entre si a mesma língua, e só perderam essa habilidade no dia em que Adão fora obrigado a deixar o paraíso.
Neste dia o primeiro homem fizera uma oferenda de Líbano, benjoim e especiarias da manhã, e com esta espécie de feitiçaria fechara a boca de todos os animais selvagens e domésticos, das aves, de tudo que anda e rasteja, de forma que não mais puderam falar, escapando apenas o papagaio e algumas espécies de caturritas.
“Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez (João 1/3).”
Ou seja, tudo que há em todos os planetas, e que tenha vida fora criado por meio da palavra. A palavra é a essência de todas as coisas. O universo humano é renovado, transformado, umas vezes para melhor, outras para pior, tudo por meio dá palavra.
Costuma-se dizer, diga-se de passagem, com razão, que muitas
vezes uma palavra machuca mais que tapa na cara.
Pela maneira dos pais falarem aos filhos, é possível saber se os
mesmos tornar-se-ão adultos com um comportamento de vencedores ou não. Porque o caráter de uma criança é moldado pelas palavras de seus pais, assim como pelas demais pessoas ao seu derredor, ou seja, o ambiente no qual ela vive é de vital importância para o seu desenvolvimento.
“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um (Colossenses 4/6).”
Como é bom encontrar-se com uma pessoa atenciosa, que não faz uso de palavras bruscas. Sua companhia é sempre agradável e edificadora.
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que
for boa para promover a edificação, para que dê graças aos que a ouvem (Efésios 4/29).”
O apóstolo Paulo sabia ou não sabia das coisas?
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