Os problemas estruturais no sistema único de saúde ferem a dignidade e os direitos da população. Dentre fatores relevantes podemos citar: casos de pacientes em macas espalhadas pelos corredores dos hospitais, falta de água em chuveiros e sanitários e também a superlotação e as grandes filas devido a necessidade de atendimento adequado.
Ainda que possua uma estrutura nacional, o sistema único de saúde se depara com a baixa quantidade de recursos para desenvolver as ações e serviços de saúde para toda a sociedade brasileira. Infelizmente, a saúde não tem sido a prioridade para vários governos, fato que pode ser comprovado através dos arrochos e constrangimentos orçamentários impostos ao SUS.
Vale também salientar que embora existam verbas destinadas à saúde, elas não são suficientes, principalmente pelo grande desvio por parte da classe política.
Como consequência da escassez dos recursos destinados a saúde surgem os grandes problemas dentro das unidades de saúde, sejam de atenção básica a alta complexidade. Problemas estes tais como: falta de insumos essenciais ao atendimento que contemplam medicamentos, macas, colchões, reagentes laboratoriais, alimentos e déficit de recursos humanos. Este último, incorrerá nas filas de demanda reprimida para realização de consultas, exames e cirurgias.
Os gestores das unidades de saúde trabalham gerenciando o caos, tentando administrar o escasso orçamento, onde em alguns momentos é preciso remover verbas, deslocando-as para situações mais prementes.
São diversos problemas enfrentados pela população nas redes hospitalares, dentre os mais comuns podemos citar: a falta de leitos fazendo com que os pacientes deitem em macas pelos corredores ou se espalhem pelo chão, a falta de água, que é um recurso essencial para todos que convivem neste ambiente e o mais grave dos problemas que é a superlotação dos hospitais causada por fatores como: questões organizacionais dos próprios funcionários dos hospitais, falta de recursos, equipamentos e médicos.
Portanto, para acabar com o caos da saúde pública no Brasil é necessário que sejam tomadas medidas como: financiamento do governo e do ministério da saúde para construção de mais hospitais, obtenção de mais equipamentos tanto básicos como modernos, ampliação do programa mais médicos e também que sejam feitas reformas internas como planejamento de uma melhor forma de administrar os hospitais criando estratégias que possam desviar as lotações nas portas de emergência, preencher todos os locais de atendimento comprando mais ambulâncias e contratando mais funcionários e priorizar pacientes com quadros clínicos mais críticos.
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