Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
EDIVIRGENS E SUAS ATITUDES
DE PAULO FOG
paulo azambuja

Resumo:
BOM


              Edivirgens foi á feira, nada comprou.
            Trouxe sacolas com roupas.
             Que ela de uma comadre ganhou.
               Embora fosse viúva.
                 Trazia na face a sutileza dos juvenis.
                     Consigo ao peito a medalha.
                    Do falecido soldado do Brasil.
                  Não tinha tantas garantias.
                 Vivia da costura e do soldo.
               Um dia encontrou-se mais jovem.
              Deixou-se aos braços de um franco galanteador.
           Foram momentos de tudo ao extremo.
          Diante a tal formosura, este lhe prestou o convite.
        Três meses, casada, limpando a janela de seu apartamento.
            Lembrou-se que pouco sabia daquele homem.
              Decidira então por vasculhar as cooisas deles.
                  Até que encontrou algo que a fez sussurrar.
               Seu príncipe, nem tanto trazia em meio a uma gaveta.
              O seu salvo conduto.
                  Surpresa com aquilo, ela até pensou em jogar fora.
                 Aprontou o jantar como de costume.
               Ali os dois conversaram sobre diversos assuntos.
               De seus olhos, somente o marejar.
                 O homem dormiu agarrado a ela.
                  Mais quando acordou, não a tinha mais.
                   Junto do tal salvo conduto.
                     Um bilhete em letras que o fez chorar.
                      " Foram ótimo estes dias, meses, a seu lado, mais preciso de muito mais.
                             Preciso de alguém que me console nos dias frios.
                               Não se sinta culpado, eu sou a tal gélida nisso tudo.
                                 Por favor guarde a raiva até amanhã, depois a jogue para bem longe.
                                   Seja assim, feliz, eu ainda devo, tenho de pagar ".
                      O homem pegou, leu, releu, sentou, refletiu, compadeceu.
                     Momentos depois na porta de um bar.
                   Ele vê passar pela vitrine.
               A baratinha louca a gritar.
              Lá vai mais um.
            Não, é mais uma.
             Aquela antes lhe fizera feliz.
               Agora ali no banco de trás.
               É levada a um passeio infeliz.
                                                 30042019...................



Biografia:
gosto de escrever
Número de vezes que este texto foi lido: 52880


Outros títulos do mesmo autor

Crônicas VIDAS E TRABALHO paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 6 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Poesias ESSES LEMBRETES E ALGUNS AFINS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 5 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 4 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Poesias SENTIMENTOS paulo azambuja
Poesias MEDO paulo azambuja
Crônicas SUZANO SP E A TRAGÉDIA paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 3 LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Poesias ESSES PARAISOS paulo azambuja

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 21 até 30 de um total de 166.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
O Senhor dos Sonhos - Sérgio Vale 54060 Visitas
Desabafo - 54027 Visitas
Depressivo - PauloRockCesar 54018 Visitas
Cansei de modinha - Roberto Queiroz 53978 Visitas
Jornada pela falha - José Raphael Daher 53962 Visitas
Saudações Evangélicas (Romanos 16) - Silvio Dutra 53949 Visitas
Novidade no Céu - Teresa Vignoli 53932 Visitas
A menina e o desenho - 53910 Visitas
sei quem sou? - 53876 Visitas
MENINA - 53873 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última