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Texto selecionado
Soldado |
Erick de Oliveira |
A infantaria com cerca de 6 homens estava cercada atrás de pequenos muros construídos rapidamente com terra e madeira, balas choviam de todos os lados. Todos os soldados estão segurando suas armas com força e agachados por dentre a terra, esperando que em algum momento o tiroteio cessasse e eles pudessem correr em direção a segurança, eles sabiam que isso não seria possível.
– Temo não conseguirmos prosseguir daqui em diante companheiros. – Ele coloca a arma para cima e começa a atirar mesmo agachado. Obviamente não mirava em nada só atirava na esperança de cessar fogo.
– O que temos ainda?
– 2 Granadas além da munição de nossas armas, tenente.
– Okay façamos o seguinte – O tenente começa a desenhar na areia. – Nós estamos neste ponto aqui, julgando desde a hora que saímos acredito que um dos postos avançados nosso esteja nesta localização aqui – ele desenha um caminho a esquerda dando a volta – acredito que lá teremos os reforços que precisamos. Eles acreditam que nós já estamos mortos depois desse nosso ataque e das minas surpresas, por isso não vieram até nós, então eu, soldado James e soldado William vamos usar as granadas e toda a munição que nos resta para dar caminho para vocês três que são menores que a gente chegar até lá – Ele desenha um ponto no meio do caminho até o posto avançado. – Aqui tem uma fileira de muros mais alta então acredito que vão ter que ir rastejando até lá e depois seguir correndo sempre se espreitando pelo muro. Agora vão!
– Sim Senhor – os três soldados fazem continência apenas com a mão, deixam suas armas e saem em disparada. Os outros três começam a utilizar do armamento e das granadas para tentar dar cobertura para os três.
– Nenhum de nós esperava aquela mina terrestre companheiros – Um Senhor de idade já avançada em uma cadeira de rodas olha com lágrimas nos olhos para 5 túmulos a sua frente, cada um deles com gravura militar, honrando o serviço deles. – Peço perdão... – ele leva um lenço a seu rosto tentando enxugar as lágrimas que não paravam de cair – Sinto que a cadeira de rodas não foi punição o suficiente... queria ter ido com vocês, me sinto culpado aqui, mesmo com vocês dois me falando para continuar andando, sinto que deveria ter voltado e puxado vocês junto comigo...
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Biografia: Erick de Oliveira, 23. Aspirante a autor, nerd, gosta de star wars, animes, mangás, Senjougahara, livros de ficção, Fate, séries entre outras coisas de nerd possíveis. |
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Publicações de número 1 até 10 de um total de 18.
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