Passei algumas horas tentando escrever algo que fizesse sentido com o atual momento, mas o relógio me enganou e não passaram nem quinze minutos.
Me perco em pensamentos de momentos passados e desejos sonhados. Como o dia em que a vi chegar naquele velho bar, com sua alegria espontânea e seu sorriso encantador, sem saber que ali começava mais uma historia dentre todos os mil amores que nos rodeavam.
Entre todas as loucuras possíveis, nenhuma se compara a arte da paixão. Vi o Taj Mahal ser construído, vi Tróia ser invadida e deuses guerreando com homens, tudo em nome da paixão. Nenhum monumento que não seja seu corpo me interessa, nenhuma guerra que não seja a nossa de travesseiros tem importância.
Quero novas histórias, quero mais. Quero jogar video game, conversa fora, suas roupas no chão do meu quarto, mas quero apenas se for ela. A menina mulher que almoça de salto e sai para jantar de all-star. A imperfeição se torna perfeita quando alia os defeitos e qualidades, fazendo-nos sermos únicos, tal como aquele par de olhos verdes bem delineados através de seus óculos grossos e cabelos bagunçados. É no riso desavergonhado, na piada mal feita, no carinho oferecido e na confiança criada. Que a noite de luar ilumine os caminhos dos que aprendem a amar.
Hey DJ, toca blues, um samba, um trash e um funk, pois é nessa intensidade eclética de ver a vida que o 8 aprende o que é 80.
Sou brisa calma, ela a tempestade. Sou o colo, ela o conforto.
Pedro Alexandre
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