Esta crônica começa pelo fim... ôpa! Meio sinistro, mas é por aí mesmo... Alguém já parou para perceber quantas pessoas e flores recebem um morto? E um vivo? Acredito que mais interrogações seriam necessárias... ?????
É bem assim que a vida acontece... "acordamos" tarde demais para as coisas mais importantes que ela nos proporciona, principalmente quando se trata de pessoas tão queridas quanto parentes e amigos.
Vivemos a vida em busca de trabalho, sorte e sucesso e, com a correria do dia a dia, esquecemos de nos preocupar com o que de mais precioso temos por aí.
Poderia contar as poucas vezes que recebi flores, homenagens ou fui lembrada. E acredito que com muitos outros não seja diferente. Mas... e se morrêssemos amanhã? Quantas pessoas iriam ao nosso "enterro"? Certamente, muito mais do que estão conosco ou fazem parte do meu rol de amigos no Facebook. Trágico, mas verdadeiro.
Por que, então, as pessoas decidem homenagear os mortos ao invés de fazê-lo com os vivos? Afinal, é com a vida que teremos um sorriso no rosto para dizer MUITO OBRIGADA, COMO VOCÊ É GENTIL, VOCÊ É LINDO e etc etc etc. Elogios são maravilhosos de se receber, mas quão difíceis os são de serem ditos!
Este "problema" nasceu com a humanidade e, hoje, não somos os verdadeiros culpados por tamanho descaso. Fato é que, enquanto humanos, deveríamos nos preocupar com os que vivem e não com os que morrem. Visitar mortos não tem a mínima graça, afinal, eles não estarão ali ao seu lado para te dar um abraço apertado e dizer: que bom que você veio!!!
Por que não fazer isso em vida? Por que esperar que a vida passe para homenagear alguém? Por que não vivemos intensamente o presente e fazemos uma outra história, uma outra vida? Aliás, uma vida de verdade!
É tão simples viver, mas infelizmente, preferimos homenagear os mortos!!!
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Biografia: Possui graduação em Letras - Português / Inglês pela Universidade Vale do Rio Verde (2005). Atualmente é Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental II e Médio, professora e corretora de Redação do Colégio Nova Geração (Sistema COC de Ensino) e curso A1 Pré-Vestibular Poliedro - Grupo Unis. Trabalha há 08 anos em banca de correção de provas discursivas dos concursos do Exército Brasileiro, trabalhou no Polo Sigma (cursos EaD, profissionalizantes e preparatórios), no curso Orion - Desenvolvimento Empresarial como professora de Redação para curso preparatório para concurso, em escolas municipais e estaduais (sistema penitenciário) como professora de Língua Inglesa na Educação de Jovens e Adultos e na Coopersul Minas como docente do curso Técnico em Segurança do Trabalho. Possui especialização na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, Docência do Ensino Superior e Educação Empreendedora e Mestrado na área de Educação, linha de pesquisa Linguística Aplicada. |