Tem dias que não têm a menor graça, são todos iguais e não fazem a mínima diferença em nossas vidas ou em nossa capacidade de agir. Outros dias, porém, carecem do meu apreço, pois são muito especiais e daria de tudo para vivê-los outra vez.

Não muito diferente dos nossos dias, poderia fazer uma comparação com muitas outras atividades, mas como me incumbe EDUCAR, tentarei fazer aqui uma semelhança com esta função.

Muito bem, da mesma forma que os dias monótonos, aulas monótonas nos sufocam, professores desmotivados, robotizados, fadados às mesmas artimanhas costumeiras desencorajam qualquer platéia que, de repente, estaria pronta para assistir o sucesso e acaba seguindo o fracasso porque O MESTRE assim comandou.

Por outro lado, existem aqueles que encorajam, enriquecem, buscam no fundo do baú estratégias para superar as adversidades de um público que, talvez, não esteja tão ansioso e acabam se tornando heróis, não por motivar alunos, mas pelo encantamento que a eles proporciona.

Enquanto mestres e autores de nossa própria platéia, que tal dirigimo-la com destreza, apreço, consideração para que não a tenhamos por apenas um dia, mas que sejamos reconhecidos pela altivez e sabedoria de uma águia, que sempre procura o voo mais alto, sobrevoando acima das nuvens e enxergando os problemas apenas como obstáculos que precisam ser contornados.

Desta maneira, não apenas enxergaremos os problemas como mínimos, como teremos a capacidade de nos colocarmos superiores a eles e, definitivamente, seremos capazes de descobrir que não somente os dias bons merecem apreço, mas os maus merecem todos os nossos aplausos!!

Outros títulos do mesmo autor