Que o Futebol é uma indústria ninguém tem dúvida. E, como qualquer indústria brasileira, sofre de problemas de produtividade, espionagem, competitividade, falta de infra-estrutura e investimento em pesquisas, vaidade, ingerência política e/ou pessoal, tráfico de influência, dívidas trabalhistas, bancárias etc. etc. etc. Só não sofre incidência de impostos. Menos mal.
Já a Europa está lucrando com a produção e formação de craques. Conforme informa o site Sport intelligence o Barcelona, agora presenteado com o Neymar, é o time que mais formou craques. Na verdade o Barça busca bons jogadores extremamente talentosos em outros países, desenvolve seus talentos e ganha campeonatos. Quando os jogadores estão em final de carreira e supervalorizados são revendidos para seus países de origem.
É a velha história de se trocar espelhos por pedras preciosas, ou vender matéria-prima barata e comprar o produto industrializado caríssimo. Ou então, explorar e exportar petróleo do pré-sal ao custo da falir a nação e importar combustíveis porque não sobra capital para investir no processamento do óleo-bruto. Mas este não é o assunto desta crônica.
O CIES Football Observatory (Centro Internacional de Estudos Esportivos) da FIFA, com sede na Suiça elaborou ranking com 25 equipes lideradas pelo Barcelona. O Barça formou quase quarenta craques que hoje jogam nos campeonatos – big 5 - nacionais da Espanha, Inglaterra, Itália, Alemanha e França, em times de primeira divisão. O Barça é seguido pelo Lyon da França com 31 jogadores, Real Madrid em terceiro 29, Rennes e Manchester com 24 cada e 23 do Bayern de Munique o principal Alemão. Tudo prata de outras casas.
E o Brasil, que mais exporta craques para times de todas as divisões da Europa, Ásia e EUA, segundo estudos do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Drogas é o pais que mais consome crack no mundo. Mas isso também não é assunto desta crônica.
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