Percebi que, eu não sei falar de amor. Não sei escrever sobre o amor. Aliás, talvez eu nem saiba o que é o amor. Se amar é talvez acordar no meio da noite, pensar em filhos, esposa, trabalho, amigos, sonhos, desejos, ajudar pessoas, fazer um bem a alguém, realizar tarefas boas para quem precise, amar a filha emprestada que é mais uma luz em meu caminho, um quase afilhado que adoro mas que por razões estranhas ficou meio que no caminho mas quando nos vemos o gostoso sempre está presente... Filhos que amo mas que a vida insiste em nos deixar longe por imposições de tempo e horários contrários aos desejos reais do dia a dia, questões financeiras, sociais e políticas ou, até mesmo essa saudade constante de pai e mãe que lá no céu ficam fazendo o que melhor sabem fazer... Se amar, é uma saudade constante de um rosto, uma presença, uma falta... Então eu amo demais. E, que assim continue. Claro, incluo aqui não menos importante, amigos de verdade, amigas de verdade, todos são contribuintes e eu o arrecadador. De certa forma.... Se amar é se ver e se fazer em alguém? Então eu amo muito. Amo muito mesmo.
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