O Ensino da Luz Espiritual na Cura do Cego de Nascença em João 9
“1 E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
2 E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3 Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.
5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
6 Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego.
7 E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo.” (João 9.1-7)
Este homem não era cego de nascença por motivo de algum juízo de Deus contra algum pecado específico dos seus pais, e muito menos dele próprio, uma vez que era cego desde o seu nascimento.
A soberania e autoridade de Deus havia trazido aquele homem naquelas condições a este mundo, para o propósito de ser curado por Jesus durante Seu ministério terreno.
Jesus veio dar vista aos cegos.
Assim, a resposta dada por nosso Senhor aos seus discípulos: “Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” traz embutida em si a ilustração da condição a que estão sujeitas todas as pessoas quanto à sua cegueira espiritual de nascença.
Esta não foi provocada por qualquer ato pessoal que lhes tivesse conduzido à citada condição, por causa de um juízo específico e determinado por Deus, dirigido contra determinadas pessoas, senão uma condição latente, da qual somente ele pode nos curar por meio da fé em Jesus.
Estas trevas espirituais são decorrentes do pecado original de Adão, que sujeitou toda a raça humana à morte espiritual, que é a separação de Deus.
Foi principalmente para destruir o poder desta morte espiritual, e consequentemente da morte eterna que se segue à mesma, e que é a separação definitiva e irremediável de Deus, que Jesus veio a este mundo.
Para demonstrar este Seu poder sobre a cegueira espiritual que é resultante da morte espiritual, Jesus curou aquele cego de nascença, porque este mal das trevas espirituais, todo homem traz consigo desde o seu nascimento.
A cegueira física daquele homem seria curada quando fosse removido o lodo que Jesus colocou nos seus olhos, que foi feito com a saliva da Sua própria boca e com o pó da terra.
De igual modo, a cegueira espiritual é curada quando o pecador é lavado dos seus pecados, e quando é removida a maldição que foi proferida contra Adão e Sua descendência pela boca do próprio Deus.
Somente Deus pode remover a maldição que Ele pronunciou contra toda a humanidade, por causa do pecado original.
Isto acontece, quando o homem é lavado pelo lavar renovador e regenerador do Espírito Santo.
Jesus poderia ter curado aquele cego diretamente sem usar qualquer recurso para ser aplicado aos seus olhos.
Mas, certamente queria nos deixar algum ensinamento espiritual através daquilo que fizera para curá-lo.
Ninguém pode ver o mundo natural se não tiver uma visão física saudável e sem a luz natural.
Ninguém pode ver o mundo espiritual invisível sem uma visão de fé saudável e sem a luz espiritual de Cristo.
Este é o grande ensinamento desta passagem porque aquele homem não foi somente curado da cegueira física, como também da espiritual, porque ele se converteu a Jesus conforme podemos concluir da sua adoração ao Senhor e do testemunho vigoroso que deu acerca dEle na presença dos líderes religiosos de Israel.
Enquanto os escribas e fariseus estavam debatendo violentamente com Jesus para tentarem desqualificá-lo como tendo sido enviado de fato por Deus a este mundo, o que era cego de nascença se submeteu ao Senhor e Lhe obedeceu sem nada contestar naquilo que Lhe foi ordenado, e por Sua obediência a Ele obteve não somente a cura da sua cegueira como também a salvação da sua alma.
O Testemunho do Cego de Nascença
“8 Então os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que era cego, diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava?
9 Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu.
10 Diziam-lhe, pois: Como se te abriram os olhos?
11 Ele respondeu, e disse: O homem, chamado Jesus, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi.
12 Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei.
13 Levaram, pois, aos fariseus o que dantes era cego.
14 E era sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos.
15 Tornaram, pois, também os fariseus a perguntar-lhe como vira, e ele lhes disse: Pôs-me lodo sobre os olhos, lavei-me, e vejo.
16 Então alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.
17 Tornaram, pois, a dizer ao cego: Tu, que dizes daquele que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é profeta.
18 Os judeus, porém, não creram que ele tivesse sido cego, e que agora visse, enquanto não chamaram os pais do que agora via.
19 E perguntaram-lhes, dizendo: É este o vosso filho, que vós dizeis ter nascido cego? Como, pois, vê agora?
20 Seus pais lhes responderam, e disseram: Sabemos que este é o nosso filho, e que nasceu cego;
21 Mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos, não sabemos. Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo; e ele falará por si mesmo.
22 Seus pais disseram isto, porque temiam os judeus. Porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga.
23 Por isso é que seus pais disseram: Tem idade, perguntai a ele mesmo.
24 Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que tinha sido cego, e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.
25 Respondeu ele pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo.
26 E tornaram a dizer-lhe: Que te fez ele? Como te abriu os olhos?
27 Respondeu-lhes: Já vo-lo disse, e não ouvistes; para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós porventura fazer-vos também seus discípulos?
28 Então o injuriaram, e disseram: Discípulo dele sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés.
29 Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é.
30 O homem respondeu, e disse-lhes: Nisto, pois, está a maravilha, que vós não saibais de onde ele é, e contudo me abrisse os olhos.
31 Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.
32 Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença.
33 Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer.
34 Responderam eles, e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós? E expulsaram-no.
35 Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus?
36 Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia?
37 E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo.
38 Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.” (João 9.8-38)
O problema básico com os escribas e fariseus foi e sempre será o mesmo que há com todos aqueles que são dirigidos pela carne e não pelo Espírito.
Mesmo líderes que tenham sido constituídos por Deus para dirigir o Seu povo, como era o caso dos sacerdotes e governantes de Israel, serão achados em forte oposição a Ele e à Sua vontade caso andem segundo os seus próprios interesses, sem se sujeitarem ao Senhor, para governar os seus corações, estando purificados pelo Seu poder e Palavra.
Assim, em vez de darem a destra de comunhão àqueles que se converterem a Deus, estes líderes carnais, que são dirigidos pela própria vontade, e não pelo Espírito do Senhor, os perseguirão e os odiarão como os fariseus fizeram com o cego de nascença que Jesus havia curado.
Deste modo, confessar publicamente que Jesus era o Messias estava custando o preço da expulsão da sinagoga pelos judeus.
Isto equivalia ao ato de ser excomungado da igreja antiga.
O cego de nascença que foi curado por Jesus pagou este preço não para ser curado, porque já havia sido, mas para consagrar sua vida a Deus, porque estava decidido em praticar e defender a verdade e a justiça do evangelho.
Sabendo que ele havia sido expulso da sinagoga Jesus foi ao seu encontro e lhe perguntou se ele cria no Filho de Deus, e o cego pediu ao Senhor que lhe mostrasse quem era Ele para que nEle cresse.
Naquele momento Jesus se revelou ao cego dizendo que era Ele próprio, e certamente também operou nele de tal maneira que ele chegou a ter o reconhecimento espiritual desta verdade, e se converteu naquela mesma hora, tendo adorado ao Senhor confessando a sua fé nEle.
É importante observar que este homem havia defendido a verdade ainda mesmo antes da sua conversão.
Ele havia se posicionado em favor de Jesus, e toda vez que alguém faz isto com sinceridade de coração, o Senhor virá ao encontro desta pessoa; e, no momento oportuno se revelará a ela, de maneira que venha a ser salva por Ele, como fizera com o cego, depois de tê-lo curado de sua cegueira física.
Os pais do cego temeram ser expulsos da sinagoga e perderam a oportunidade de darem um testemunho de gratidão a Deus diante dos fariseus pelo que Jesus havia feito ao seu filho.
Temeram confessar Jesus diante dos homens para não serem banidos da religião de Israel.
O temor de perder a religião fez com que eles perdessem o céu.
Aqueles vizinhos, em vez de se alegrarem com o fato de verem perfeitamente são o que fora cego desde o seu nascimento, e darem graças e glórias a Deus, ao contrário, levaram-no à presença dos fariseus, por motivo de um falso zelo religioso e para protestarem fidelidade aos homens para agradarem-nos, porque a cura foi realizada num dia de sábado, e eles sabiam quanto os fariseus estavam odiando e intentando matar Jesus, porque havia declarado ser o Messias.
Além disso, estariam dando a eles mais um reforço no argumento deles de que Jesus estava quebrando a Lei de Moisés por realizar curas no dia de descanso.
Se aqueles homens fossem de Deus e estivessem no Espírito, teriam repudiado àqueles que tomassem a atitude que eles estavam tomando, por causa da grande falsidade, hipocrisia, e bajulação interesseira que havia naquilo tudo, debaixo do nome de se estar sendo zeloso das coisas de Deus.
O grande fato é que diante da evidência daquele grande milagre houve uma divisão de opiniões entre os próprios fariseus, porque enquanto um grupo sustentava que Jesus era pecador, porque quebrou o sábado, outros questionavam esta afirmação, porque segundo eles, como poderia um pecador fazer um milagre como aquele e todos os demais que Jesus vinha fazendo? (v. 16).
Eles teriam que expulsar o cego da sinagoga caso desse um parecer favorável a Jesus, e por isso lhe perguntaram o que ele julgava ser aquele que lhe havia curado, e o cego afirmou que era Profeta.
Mas seria ainda melhor, segundo eles, caso conseguissem comprovar que ele estava mentindo ao dizer que era cego e que foi curado, e assim mandaram chamar os seus pais, mas estes confirmaram apenas que era de fato cego de nascença, mas que nada sabiam quanto ao modo como havia sido curado, porque temiam serem expulsos da sinagoga, caso dissessem que havia sido Jesus.
A grande verdade sobre a qual aquele que fora cego de nascença queria dar agora testemunho era o próprio Jesus e ele havia determinado ser Seu discípulo, e sustentou este testemunho quando foi duramente confrontado e ameaçado pelos fariseus; chegando mesmo a ironizá-los quando lhes perguntou se pretendiam também se fazer discípulos de Cristo, em face da insistência das perguntas deles quanto ao modo como o Senhor lhe havia curado.
Quando os fariseus declararam serem apenas discípulos de Moisés e não de Cristo porque não sabiam de onde Ele era, o que fora cego deu o seguinte testemunho:
“30 O homem respondeu, e disse-lhes: Nisto, pois, está a maravilha, que vós não saibais de onde ele é, e contudo me abrisse os olhos.
31 Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.
32 Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença.
33 Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer.”.
É principalmente diante da oposição e perseguição que se deve dar testemunho corajoso da verdade, porque isto traz muita glória para Deus, e envergonhamos Satanás, que insiste fazer prevalecer a causa da mentira e do engano.
Cristo deve ser confessado em todas as circunstâncias, com amor, mansidão, paz e longanimidade em nossos corações.
Seu nome nunca deve ser negado, para a glória de Deus Pai.
É assim que testemunhamos que Deus é fiel e verdadeiro e que realmente enviou Seu Filho a este mundo para ser a luz dos homens.
Se temos a comprovação diante dos nossos olhos da maravilha que Deus está operando em nosso meio, é nosso dever render-Lhe glórias de todo o nosso coração, e não nos deixarmos dominar por um coração endurecido, desconfiado, preconceituoso, tal como o dos fariseus, de maneira que cheguemos até ao ponto extremo mesmo de considerar uma obra verdadeira de Deus como sendo de procedência do Maligno.
Os fariseus se julgavam santos a um ponto tão elevado que se achavam no direito de julgar os próprios atos de Deus.
Tudo deveria estar conformado à visão estreita e preconceituosa deles.
Deus não poderia agir com liberdade e poder, porque deveria continuar sendo, ao modo de ver deles, apenas o Deus legal, que havia dado preceitos a Moisés para serem cumpridos pelos homens.
Quando não deixamos que Deus seja Deus, nós fazemos o papel de deus, e isto é algo extremamente perigoso.
Jesus curou e ainda cura.
Somente Ele pode salvar pessoas da condenação eterna e torná-los filhos de Deus.
Jesus É Senhor e somente Ele deve ser adorado.
Somente ele é o dono das nossas almas.
Ninguém tem direito de domínio sobre a nossa fé senão somente Ele.
Jesus Repreende a Cegueira dos Fariseus - João 9
“39 E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem sejam cegos.
40 E aqueles dos fariseus, que estavam com ele, ouvindo isto, disseram-lhe: Também nós somos cegos?
41 Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece.”
Com estas palavras Jesus confirmou qual havia sido o grande propósito de Deus com a cura do cego de nascença, pois todos os homens são cegos espirituais de nascença por causa do pecado, e é somente pela luz de Cristo que eles podem ver o reino de Deus.
O modo de recuperar a visão é pelo reconhecimento de que se é cego, de maneira que se possa receber a iluminação do Espírito, e ver as realidades celestiais, que são discernidas somente em espírito.
O primeiro passo para a conversão é o reconhecimento da condição de que se é pecador, conforme convencimento do Espírito ao nosso espírito.
Não é apenas um reconhecimento, mental, intelectual, mas uma contrição de coração, uma tristeza pelo pecado, que é produzida em nós pelo Espírito Santo.
É a chamada tristeza segundo Deus que conduz ao arrependimento que dá vida.
Enquanto isto não acontecer ninguém pode estar seguro da sua salvação.
Enquanto Cristo não for visto com os olhos da fé como o sacrifício pelos nossos pecados, e não nos lançarmos completamente a Ele para sermos perdoados e aceitos por Deus, não podemos estar convictos de termos sido curados de nossa cegueira espiritual, porque a cura nos permitirá enxergar Cristo como Senhor, como Deus, como nosso Mediador, como nosso Salvador.
Os fariseus não haviam experimentado nada disto, mas ainda assim pensavam que conheciam perfeitamente a Deus.
Jesus disse que eles permaneciam condenados em seus pecados, porque não admitiam que eram cegos espirituais como todos os demais homens, e assim, eles não iam ao único médico que poderia lhes curar da sua cegueira, porque achavam que enxergavam e não necessitavam serem curados.
Jesus havia sido designado para ser luz para os homens de todas as nações, tanto para lhes curar da cegueira espiritual, quanto para livrar da prisão os presos e os que jaziam em trevas, como se vê no texto de Isaías 42.6,7:
“6 Eu o Senhor te chamei em justiça; tomei-te pela mão, e te guardei; e te dei por pacto ao povo, e para luz das nações;
7 para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas.”
É no poder e obra de Jesus em nosso favor que se cumpre a promessa de Isaías 35.3-8:
“3 Fortalecei as mãos fracas, e firmai os joelhos trementes.
4 Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; eis o vosso Deus! com vingança virá, sim com a recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará.
5 Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se desimpedirão.
6 Então o coxo saltará como o cervo, e a língua do mudo cantará de alegria; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo.
7 E a miragem tornar-se-á em lago, e a terra sedenta em mananciais de águas; e nas habitações em que jaziam os chacais haverá erva com canas e juncos.
8 E ali haverá uma estrada, um caminho que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para os remidos. Os caminhantes, até mesmo os loucos, nele não errarão.”
É na luz de Jesus que vemos a luz da verdade das Escrituras e que chegamos a conhecer a nossa real condição diante de Deus.
Não podemos entender o testemunho da Bíblia como convém caso não tenhamos os nossos olhos espirituais abertos e iluminados pelo poder de Jesus.
Por isso nada adianta tentar explicar realidades espirituais no seu significado aplicado à vida enquanto não houver uma real conversão a Cristo.
Um cego físico não pode enxergar as coisas terrenas naturais e um cego espiritual não pode enxergar as celestiais e divinas.
Em Isaías 42.16 o Senhor tem prometido guiar e não desamparar no caminho da verdade (Cristo) aqueles que não o conheciam, uma vez removida a sua cegueira:
“16 E guiarei os cegos por um caminho que não conhecem; fá-los- ei caminhar por veredas que não têm conhecido; tornarei as trevas em luz perante eles, e aplanados os caminhos escabrosos. Estas coisas lhes farei; e não os desampararei.”
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