Podemos afirmar que politicamente o ano de 2015 não terminará no fim de dezembro. Pelo rodar da carruagem ele ainda será longo. Aparentemente ficou fácil apontar o dedo para os culpados pela crise que tomou conta do país.
Após de treze anos existem certezas. O Partido dos Trabalhadores sofre de uma síndrome incurável chamada corrupção. A partir do seu segundo mandato, a presidente Dilma está mais preocupada em manter-se no poder do que em governar o Brasil.
Só que ninguém está enxergando e apontando o dedo para quem esteve ao lado do Partido dos Trabalhadores todo esse tempo. Sem eles os petistas teriam ficado pelo caminho. E talvez, tudo no Brasil precisa ser acompanhado de um talvez, o ano terminaria sem sobressaltos, e cenas de engravatados que envergonham.
Há muitos anos, fiz uma conotação entre o PMDB e aquele vizinho em quem não podemos confiar à chave da casa quando saímos para passear ou viajar. Na volta a casa estará toda revirada, ou coisa pior. Minha conotação continua atualíssima.
Afinal, qual é a do PMDB? Já não é mais possível afirmar que seja uma sigla partidária única. Seus principais caciques resolveram implodi-lo em vários pedaços. Todos gritando ao mesmo tempo, do alto de uma Torre de Babel.
Dentro da Câmara de Deputados existem três pedaços. Tem o PMDB de Eduardo Cunha, enfiando goela abaixo projetos que deixaria a Idade Média em pânico, e os que votam a favor do PT até para vender a mãe se for preciso.
O outro pedaço é oposição. Nesse parece que o deputado catarinense Mauro Mariani, começa a querer mostrar a cara para o Brasil. Política é assim: A chance apareceu...
Essa “oposição”, também quer a honra de servir a cabeça da presidente Dilma numa bandeja. Acompanhada por vinho. Nem que seja para jogar na cara do “nobre colega”.
No Senado Federal tem o PMDB de Renan Calheiros. Esse “cavalheiro”, não se sabe por que interesses trava uma luta ferrenha para salvar a mocinha da guilhotina que seus companheiros de sigla estão armando. E, às vezes, ainda corre para José Sarney. Uau!
Não acabou. Ainda tem o pedaço do PMDB de Michel Temer. Quando observo o quanto dúbio é nosso vice-presidente, contra todas as minhas convicções, acho que seria melhor a presidente Dilma continuar no poder. Escreveria uma carta dizendo isso.
Como acreditar que um partido comandado por esse tipo de pessoas possa ter um projeto de governo. Propostas para as crises politica e financeira. Eu não acredito!
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