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“13 Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
15 nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa.
16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mt 5.13-16)
Nas Bem-Aventuranças nosso Senhor Jesus Cristo delineou os traços marcantes do caráter do cristão, e a partir de agora (Mt 5.13 em diante), ele destacou o tipo de atitude e ação comportamental que o cristão terá por conseguinte, em relação ao mundo em que vive, especialmente quanto ao testemunho que deve dar do próprio Cristo.
Há um trabalho de nosso Senhor e do Espírito Santo, na terra, para preservá-la de uma ruína moral completa, e isto é feito sobretudo pelo testemunho dos cristãos, que são assim comparados ao sal da terra.
O padrão santo de suas vidas permeia a sociedade em que vivem, cooperando com o trabalho do Espírito Santo de minimizar e até mesmo muitas vezes, impedir, o avanço desenfreado do pecado no mundo.
Podemos estar certos que se não fosse por esse trabalho do Espírito Santo, de há muito, a humanidade teria sido desarraigada da terra, porque teria chegado à condição de uma pecaminosidade extremamente agravada, que impediria este trabalho preservador do Espírito, tal como sucedeu à geração dos dias de Noé.
Gên 6:3 Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.
Gên 6:5 Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração;
Gên 6:6 então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração.
Gên 6:7 Disse o SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
Esta preservação se refere portanto, ao componente sal. Mas este é introduzido pelo trabalho do componente luz.
A luz do conhecimento de Cristo e da verdade do evangelho, que expulsa as trevas da ignorância relativa à vontade de Deus, expressada sobretudo nos seus mandamentos, e principalmente, quanto à luz do evangelho, por cuja justiça, pecadores são convertidos das trevas para a luz, e do domínio do Inimigo para o de Deus.
Esta luz é espiritual e emana da fonte que é Cristo.
Ela é irradiada em nós pelo poder do Espírito Santo, que não somente nos transforma, ilumina o nosso entendimento, como também nos enche do conhecimento pessoal do caráter do Senhor, capacitando-nos a viver em santidade, com o fruto do seu amor e justiça.
Se o sal preserva. A luz gera vida, e vida eterna.
O sal impede a corrupção, e a luz promove o crescimento da nova criatura.
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” (I Pe 2.9).
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