O concílio Ecumênico é uma reunião episcopal sob presidência papal, na história tivemos 21 concílios dessa forma, o ultimo é o Vaticano II que foi considerado o maior da história bimilenar da Igreja, os assuntos tratados foram mais especificamente de como ser Igreja e a sua missão no mundo atual.
Foi repensado o papel laical na Igreja,o entendimento dentro do cristianismo e até mesmo o diálogo com religiões não cristãs. Em 1958 o cardeal Ângelo Roncalli foi eleito sumo pontífice, passando a se chamar João XXIII. Depois de três meses de sua eleição o papa convocou o concílio ecumênico Vaticano II, e seu desejo era de ter amplo diálogo e a participação de todos.
Após a morte de João XXIII foi eleito o cardeal Montini, que adotou o nome de Paulo VI, e ele mesmo decidiu retomar rapidamente os trabalhos do concílio deixando claro a importância do diálogo entre a humanidade. No fim deste concílio foram aprovados 16 documentos divididos em 4 constituições, 9 decretos e 3 declarações. Juntando todos esses documentos temos um harmonioso conjunto sobre a missão mundial da Igreja.
A constituição pastoral Lumen Gentium, mostra-nos uma visão eclesial e pastoral onde mostra a busca da santidade para o mundo atual e a realidade do povo de Deus. Uma outra contituição chamada Gaudium et Spes direciona o olhar de toda a Igreja para o mundo contemporâneo, para as alegrias, sofrimentos, felicidades e tormentos do homem atual.
O encerramento do Concílio Vaticano II se deu no dia 8 de dezembro de 1965 com algumas novidades que gerou nos anos 70 algumas crises internas envolvendo o clero e os religiosos que se viram obrigados a mudar seu jeito de ver a Igreja, sua identidade. Até hoje, cinco décadas após, a crise não foi superada totalmente. Mais a Igreja continua a estar aberta aos povos traduzindo para todos o evangelho, o concílio é a primavera do cristianismo deste milênio.
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